Luiz Inácio Lula da Silva (Caetés, 27 de outubro de 1945[nota 2]), nascido Luiz Inácio da Silva e mais conhecido como Lula, é um político, ex-sindicalista e ex-metalúrgico brasileiro. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, foi o 35.º presidente do Brasil, entre 2003 e 2010.
É conhecido como Lula, forma hipocorística de "Luís". Ganhou esta alcunhanos tempos em que era representante sindical. Posteriormente, este apelido foi oficialmente adicionado ao seu nome legal para poder representá-lo eleitoralmente. É cofundador e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT), no qual precisou lidar por anos com radicais que foram contra sua mudança de estratégia econômica após três derrotas em eleições presidenciais.[6] Em 1990, foi um dos fundadores e organizadores, junto com Fidel Castro, do Foro de São Paulo, que congrega parte dos movimentos políticos de esquerda da América Latina e do Caribe.[7]
Com carreira política feita no estado de São Paulo, foi o único presidente do Brasil nascido em Pernambuco. Lula bateu um recorde histórico de popularidade durante seu mandato, conforme medido pelo Datafolha.[8]Programas sociais como o Bolsa Família e Fome Zero são marcas de seu governo, ambos reconhecidos pela Organização das Nações Unidas como os programas que possibilitaram a saída do país do mapa da fome.[9] Lula teve um papel de destaque na evolução recente das relações internacionais, incluindo o programa nuclear do Irã e a questão do aquecimento global.[10][11] Na economia, durante seu governo o Brasil alcançou o investment grade (em português, grau de investimento), pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.[12][13]
Em 16 de março de 2016, pouco mais de cinco anos depois de ter deixado a presidência da República, foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil, no segundo mandato de sua sucessora Dilma Rousseff. A nomeação foi criticada por juristas e pela imprensa, com base em gravações de ligações telefônicas de Lula, por ter, supostamente, o objetivo de evitar o impeachment contra a presidente, como também de obter foro privilegiado, dada a investigação da Operação Lava Jato.[14][15][16] Em 19 de dezembro de 2016, Lula se tornou réu pela quinta vez, em três processos diferentes, dois pela operação Lava Jato, um pela Operação Janus e um pela Operação Zelotes.[17][18][19] Em 12 de julho de 2017, Lula foi condenado em primeira instância a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro. Foi a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente foi condenado criminalmente.[20]
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Luiz Inácio Lula da Silva (Caetés, 27 de outubro de 1945[nota 2]), nascido Luiz Inácio da Silva e mais conhecido como Lula, é um político, ex-sindicalista e ex-metalúrgico brasileiro. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, foi o 35.º presidente do Brasil, entre 2003 e 2010.
É conhecido como Lula, forma hipocorística de "Luís". Ganhou esta alcunhanos tempos em que era representante sindical. Posteriormente, este apelido foi oficialmente adicionado ao seu nome legal para poder representá-lo eleitoralmente. É cofundador e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT), no qual precisou lidar por anos com radicais que foram contra sua mudança de estratégia econômica após três derrotas em eleições presidenciais.[6] Em 1990, foi um dos fundadores e organizadores, junto com Fidel Castro, do Foro de São Paulo, que congrega parte dos movimentos políticos de esquerda da América Latina e do Caribe.[7]
Com carreira política feita no estado de São Paulo, foi o único presidente do Brasil nascido em Pernambuco. Lula bateu um recorde histórico de popularidade durante seu mandato, conforme medido pelo Datafolha.[8]Programas sociais como o Bolsa Família e Fome Zero são marcas de seu governo, ambos reconhecidos pela Organização das Nações Unidas como os programas que possibilitaram a saída do país do mapa da fome.[9] Lula teve um papel de destaque na evolução recente das relações internacionais, incluindo o programa nuclear do Irã e a questão do aquecimento global.[10][11] Na economia, durante seu governo o Brasil alcançou o investment grade (em português, grau de investimento), pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.[12][13]
Em 16 de março de 2016, pouco mais de cinco anos depois de ter deixado a presidência da República, foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil, no segundo mandato de sua sucessora Dilma Rousseff. A nomeação foi criticada por juristas e pela imprensa, com base em gravações de ligações telefônicas de Lula, por ter, supostamente, o objetivo de evitar o impeachment contra a presidente, como também de obter foro privilegiado, dada a investigação da Operação Lava Jato.[14][15][16] Em 19 de dezembro de 2016, Lula se tornou réu pela quinta vez, em três processos diferentes, dois pela operação Lava Jato, um pela Operação Janus e um pela Operação Zelotes.[17][18][19] Em 12 de julho de 2017, Lula foi condenado em primeira instância a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro. Foi a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente foi condenado criminalmente.[20]