QUESTÃO 1
Desde o século XIX, tem-se debatido constantemente sobre como produzir conhecimento histórico. Várias escolas de pensamento historiográfico sucederam-se com visões conflitantes sobre como escrever a história, sobre quais tipos de fontes devem ser privilegiadas, sobre como se interpretar tais fontes e seus conteúdos.

LEIA atentamente as afirmações abaixo sobre as diversas formas de escrever a história:

​I. A história tradicional e historicizante é aquela em que o historiador é apenas um sujeito passivo, que se limita a descrever a sucessão de fatos e eventos, não produzindo uma reflexão sobre estes dados;
II. A história tradicional procurava recuperar a história a partir dos fatos descritos em documentos, na maioria das vezes, apenas documentos oficiais;
III. A história metódica radicaliza a história tradicional, procurando afastar a possibilidade de influências das teorias filosóficas sobre a história, sendo também chamada de escola positivista da história, pois o historiador tem que se colocar numa posição de neutralidade, não podendo dar o mínimo de subjetividade ou mesmo de posicionamento pessoal sobre a história ser contada;
IV. A escola dos Annales abandonou a história institucional e política, porque seus pesquisadores acreditavam que não fazia mais sentido procurar compreender a história e o homem a partir desta perspectiva;
V. O objetivo da escola dos Annales era estudar a atividade humana na história de maneira global, considerando até os mínimos detalhes, enfocando assim o homem em seu aspecto econômico e social e estabelecendo um diálogo com as demais áreas do conhecimento.

​É correto o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:
I e III, apenas.

Alternativa 2:
II e IV, apenas.

Alternativa 3:
III e IV, apenas.

Alternativa 4:
IV e V, apenas.

Alternativa 5:
I, II, III, IV e V.
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QUESTÃO 8 "Está escrito: o justo vive da fé, porque, como ainda não vemos nosso bem, é preciso que o busquemos pela fé. O próprio bem-viver não o obtemos com nossas próprias forças, se quem nos deu a fé, que nos leva a crer em nossa debilidade, não nos auxilia a crer em nossa debilidade, não nos auxilia a crer e a suplicar. Com estranha vaidade, fizeram a felicidade depender de si mesmos aqueles que julgaram encontrar-se nesta vida o fim dos bens e dos males e, assim, radicaram o soberano bem no corpo ou na alma, ou nos dois juntos." (SANTO AGOSTINHO, A cidade de Deus. Petrópolis, Vozes, 2001, Parte II, p. 388). Agostinho (354-430 d.C.) nasceu no norte da África, onde atualmente se situa a Argélia. De origem pobre, cresceu sob a cultura romana, tendo sido, na península itálica, professor de retórica. Nessa ocasião, tomou contato com a obra de Cícero e, logo em seguida, de Platão e dos neoplatônicos. A marca do platonismo é muito forte no pensamento agostiniano. As leituras dos comentadores posteriores de Platão, como Plotino, são a via pela qual Agostinho absorve a filosofia clássica grega. Como o dualismo platônico se expressa na obra de Santo Agostinho? Alternativas Alternativa 1: Entre a razão e a fé. Alternativa 2: Entre mundo da vida e sistema. Alternativa 3: Entre o conhecimento e a realidade. Alternativa 4: Entre o mundo das ideias e mundo sensível. Alternativa 5: Entre a cidade de Deus e a cidade dos homens.
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