A violência nos estádios brasileiros vem chamando a atenção ano após ano. Apenas entre 2013 e 2015, o país registrou 53 mortes em brigas de torcidas.Um exemplo dessa brutalidade aconteceu em Recife, Pernambuco, onde um torcedor morreu depois de ser atingido por um vaso sanitário no estádio do Santa Cruz.
O país lidera a lista de violência entre torcedores, seguido por Argentina e Itália. Essa realidade violenta, as mortes ligadas ao futebol e as brigas estão, invariavelmente, relacionadas às torcidas organizadas. O governo vem trabalhando para reduzir o índice de violência dentro e fora dos estádios, mas é preciso que sejam adotadas ações efetivas para evitar confrontos entre as torcidas.
No Brasil, as maiores rivalidades do futebol estão em São Paulo e Rio Grande do Sul, envolvendo times como São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos, Grêmio e Internacional. Ações e projetos multidisciplinares devem ser implementados num plano estratégico de combate à violência nos estádios.
De uma forma geral, a violência no futebol é resultado da ineficácia dos planos de ação do estatuto do torcedor, que não estabelece medidas de segurança, com procedimentos operacionais e conscientização de torcedores. É fundamental educar as torcidas para que consigam conviver com respeito e tolerância.
Ações como o registro de todos os torcedores de organizadas e a punição de pessoas que se envolvem em brigas seriam importantes para reduzir os casos de violência no futebol. Afinal, o esporte deve ser cercado apenas por alegria, saúde e esportividade.
O primeiro passo é fazer valer o Código Penal brasileiro, identificando, prendendo e julgando todos os torcedores que se envolvem em brigas, além de evitar que pessoas violentas frequentem os estádios. Outro ponto discutido é punir os clubes pelos atos de seus torcedores, ou seja, promover a perda de pontos ou o mando de campo de times que figuram entre os crimes praticados por torcidas.
Os estádios de futebol tem sido um palco de confrontos, principalmente entre torcidas organizadas. O problema preocupa as autoridades, embora algumas medidas tenham sido tomadas para diminuir a violência durante os jogos. Mas a realidade é que brigas ainda são comuns entre torcedores. E com a finalidade de colher sugestões para evitar duelos entre torcidas, o Ministério Público gaúcho esteve reunido com as organizadas da dupla GreNal. Portanto para analisar a violência nos estádios, convidamos dois promotores de Justiça: Renoir Cunha, da especializada de defesa dos direitos humanos e Géson Luís Teixeira da Promotoria de Plantão de Porto Alegre.
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A violência nos estádios brasileiros vem chamando a atenção ano após ano. Apenas entre 2013 e 2015, o país registrou 53 mortes em brigas de torcidas.Um exemplo dessa brutalidade aconteceu em Recife, Pernambuco, onde um torcedor morreu depois de ser atingido por um vaso sanitário no estádio do Santa Cruz.
O país lidera a lista de violência entre torcedores, seguido por Argentina e Itália. Essa realidade violenta, as mortes ligadas ao futebol e as brigas estão, invariavelmente, relacionadas às torcidas organizadas. O governo vem trabalhando para reduzir o índice de violência dentro e fora dos estádios, mas é preciso que sejam adotadas ações efetivas para evitar confrontos entre as torcidas.
No Brasil, as maiores rivalidades do futebol estão em São Paulo e Rio Grande do Sul, envolvendo times como São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos, Grêmio e Internacional. Ações e projetos multidisciplinares devem ser implementados num plano estratégico de combate à violência nos estádios.
De uma forma geral, a violência no futebol é resultado da ineficácia dos planos de ação do estatuto do torcedor, que não estabelece medidas de segurança, com procedimentos operacionais e conscientização de torcedores. É fundamental educar as torcidas para que consigam conviver com respeito e tolerância.
Ações como o registro de todos os torcedores de organizadas e a punição de pessoas que se envolvem em brigas seriam importantes para reduzir os casos de violência no futebol. Afinal, o esporte deve ser cercado apenas por alegria, saúde e esportividade.
O primeiro passo é fazer valer o Código Penal brasileiro, identificando, prendendo e julgando todos os torcedores que se envolvem em brigas, além de evitar que pessoas violentas frequentem os estádios. Outro ponto discutido é punir os clubes pelos atos de seus torcedores, ou seja, promover a perda de pontos ou o mando de campo de times que figuram entre os crimes praticados por torcidas.
Os estádios de futebol tem sido um palco de confrontos, principalmente entre torcidas organizadas. O problema preocupa as autoridades, embora algumas medidas tenham sido tomadas para diminuir a violência durante os jogos.
Mas a realidade é que brigas ainda são comuns entre torcedores. E com a finalidade de colher sugestões para evitar duelos entre torcidas, o Ministério Público gaúcho esteve reunido com as organizadas da dupla GreNal. Portanto para analisar a violência nos estádios, convidamos dois promotores de Justiça: Renoir Cunha, da especializada de defesa dos direitos humanos e Géson Luís Teixeira da Promotoria de Plantão de Porto Alegre.