Relacione a expansão de ditaduras militares na América Latina entre as décadas de 1960 e 1980 com o processo de contenção do comunismo por parte dos Estados Unidos na guerra fria
O motivo primário para a tomada do poder nas ditaduras militares dessa época foi, de fato, conter o avanço do comunismo na América Latina. Após o término da 2GM, o mundo foi bipolarizado entre EUA e URSS, e eles competiam pelo terceiro mundo. A URSS conseguiu Cuba, e a crise dos mísseis em 62 foi um grande susto para todo o mundo. Os EUA tentaram de tudo para manter seu controle no continente americano, pois já haviam perdido sua hegemonia. Essa estratégia incluía ajudar aos movimentos, por mais que ditatoriais, que se alinhassem com ele, pois foi assim que fez a URSS com Cuba. A ideia para as ditaduras era simples: privar o povo de algumas liberdades em razão da não comunização do país. A contenção, porém, não avançou de 80 não porque os movimentos anti-ditatoriais terroristas aumentaram a pressão aos governos de forma a levá-los para uma redemocratização, mas, sim, porque desde a década de 80 os EUA já sabiam que era uma questão de tempo até a URSS cair, e em 89, com a queda do muro de Berlim, já estava certa a sua queda, que culminaria na sua terminação em 91.
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O motivo primário para a tomada do poder nas ditaduras militares dessa época foi, de fato, conter o avanço do comunismo na América Latina. Após o término da 2GM, o mundo foi bipolarizado entre EUA e URSS, e eles competiam pelo terceiro mundo. A URSS conseguiu Cuba, e a crise dos mísseis em 62 foi um grande susto para todo o mundo. Os EUA tentaram de tudo para manter seu controle no continente americano, pois já haviam perdido sua hegemonia. Essa estratégia incluía ajudar aos movimentos, por mais que ditatoriais, que se alinhassem com ele, pois foi assim que fez a URSS com Cuba. A ideia para as ditaduras era simples: privar o povo de algumas liberdades em razão da não comunização do país. A contenção, porém, não avançou de 80 não porque os movimentos anti-ditatoriais terroristas aumentaram a pressão aos governos de forma a levá-los para uma redemocratização, mas, sim, porque desde a década de 80 os EUA já sabiam que era uma questão de tempo até a URSS cair, e em 89, com a queda do muro de Berlim, já estava certa a sua queda, que culminaria na sua terminação em 91.