leticiagil15
Garcia havia visto pela primeira vez Fortunato durante a apresentação de uma peça de teatro, um “Dramalhão cosido a facadas”. Fortunado se deliciava a cada cena da peça; E logo vai embora justo quando a obra entra em sua segunda parte, mais leve e alegre.
Mais tarde, Garcia volta a vê-lo quando ambos tentam salvar a vida de um homem esfaqueado, Sendo Garcia médico e Fortunato enfermeiro. No entanto, Fortunato dedica à atenção especial durante o estágio crítico do paciente, tornando-se frio e indiferente quando a vítima melhora. Tempos depois, passam a se encontrar constantemente no mesmo transporte, o que solidifica uma amizade. É a oportunidade para que o homem misterioso convide o amigo para conhecer sua casa e sua esposa.
Fortunato havia se casado com Maria Luísa, e fazia questão de apresentá-la a Garcia.
Assim, nesse jantar, à primeira vista, Garcia se encantou com as feições e beleza de Maria Luísa a ponto de se apaixonar perdidamente por ela. Mas, sem dizer nada, nunca, a ninguém. Deixou que seu amor por Maria Luísa ficasse trancado em seu coração.
Os dois homens se tornam muito amigos e resolvem abrir em sociedade uma clínica. Nela, Fortunato vai-se destacar como um médico atencioso, principalmente para os doentes que se encontram no pior estágio de sofrimento.
Garcia já havia desconfiado do comportamento estranho de Fortunato com relação à maneira de se comportar diante de pacientes que estavam gravemente machucados, ou doentes em estado terminal. A dedicação chegava a estranhar, pois ele parecia sentir certo prazer com o sofrimento dos outros. Mas, nunca perdia a postura e o ar de tranquilidade que deveria passar as pessoas como um médico.
Agora trabalhando com Fortunato, Garcia sabia que poderia ver Maria Luísa todos os dias.
Ele não deixava de se preocupar com ela, pois ela transparecia ser uma pessoa muito nervosa.
Certa vez, Maria Luísa procurou Garcia, muito trêmula, dizendo que seu marido estava com um comportamento esquisito. Fazia sofrer os animais. Os guinchos e grunhidos deles a incomodava tanto, que já não aguentava mais. Chamou Garcia para ver o que ele estava fazendo no laboratório que havia montado em sua casa. Quando chegaram, Fortunato é flagrado dando risadas ao sevingar de um rato que supostamente teria roído documentos importantes: de forma paciente ele ia cortando as patas e rabo do bicho e aproximando-o do fogo, com cuidado para que o animal não morresse de imediato, possibilitando, assim seu prazer.
Ficaram assustados, e notaram o comportamento sádico que Fortunato escondia. Neste momento Maria Luísa começou a tossir e Garcia se preocupou com a possibilidade dela estar doente. Não deu outra, era a tuberculose que havia atacado aquela moça com ares tão joviais e de apenas vinte e poucos anos e não demorou que ela caísse de cama. Fortunato acompanhou passo a passo a doença de sua mulher até a morte. Garcia sofria calado e seu amigo não era do tipo que tinha ciúmes, mas era, porém muito orgulhoso. Percebeu quando Garcia chegou perto do caixão e beijou seu amor longamente na testa. Chorou durante horas de desespero pela perda de sua amada. E a beijou várias vezes no caixão, enquanto Fortunato olhava escondido atrás da porta, e para ele foram longas horas de prazer tanto por Maria Luísa quanto pelo seu amigo.
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Mais tarde, Garcia volta a vê-lo quando ambos tentam salvar a vida de um homem esfaqueado, Sendo Garcia médico e Fortunato enfermeiro. No entanto, Fortunato dedica à atenção especial durante o estágio crítico do paciente, tornando-se frio e indiferente quando a vítima melhora.
Tempos depois, passam a se encontrar constantemente no mesmo transporte, o que solidifica uma amizade. É a oportunidade para que o homem misterioso convide o amigo para conhecer sua casa e sua esposa.
Fortunato havia se casado com Maria Luísa, e fazia questão de apresentá-la a Garcia.
Assim, nesse jantar, à primeira vista, Garcia se encantou com as feições e beleza de Maria Luísa a ponto de se apaixonar perdidamente por ela. Mas, sem dizer nada, nunca, a ninguém. Deixou que seu amor por Maria Luísa ficasse trancado em seu coração.
Os dois homens se tornam muito amigos e resolvem abrir em sociedade uma clínica. Nela, Fortunato vai-se destacar como um médico atencioso, principalmente para os doentes que se encontram no pior estágio de sofrimento.
Garcia já havia desconfiado do comportamento estranho de Fortunato com relação à maneira de se comportar diante de pacientes que estavam gravemente machucados, ou doentes em estado terminal. A dedicação chegava a estranhar, pois ele parecia sentir certo prazer com o sofrimento dos outros. Mas, nunca perdia a postura e o ar de tranquilidade que deveria passar as pessoas como um médico.
Agora trabalhando com Fortunato, Garcia sabia que poderia ver Maria Luísa todos os dias.
Ele não deixava de se preocupar com ela, pois ela transparecia ser uma pessoa muito nervosa.
Certa vez, Maria Luísa procurou Garcia, muito trêmula, dizendo que seu marido estava com um comportamento esquisito. Fazia sofrer os animais. Os guinchos e grunhidos deles a incomodava tanto, que já não aguentava mais. Chamou Garcia para ver o que ele estava fazendo no laboratório que havia montado em sua casa. Quando chegaram, Fortunato é flagrado dando risadas ao sevingar de um rato que supostamente teria roído documentos importantes: de forma paciente ele ia cortando as patas e rabo do bicho e aproximando-o do fogo, com cuidado para que o animal não morresse de imediato, possibilitando, assim seu prazer.
Ficaram assustados, e notaram o comportamento sádico que Fortunato escondia. Neste momento Maria Luísa começou a tossir e Garcia se preocupou com a possibilidade dela estar doente. Não deu outra, era a tuberculose que havia atacado aquela moça com ares tão joviais e de apenas vinte e poucos anos e não demorou que ela caísse de cama. Fortunato acompanhou passo a passo a doença de sua mulher até a morte. Garcia sofria calado e seu amigo não era do tipo que tinha ciúmes, mas era, porém muito orgulhoso. Percebeu quando Garcia chegou perto do caixão e beijou seu amor longamente na testa. Chorou durante horas de desespero pela perda de sua amada. E a beijou várias vezes no caixão, enquanto Fortunato olhava escondido atrás da porta, e para ele foram longas horas de prazer tanto por Maria Luísa quanto pelo seu amigo.