RESUMO sobre "D. Pedro I e a Constituição de 1824"
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sofiavhm
Em 1823, a Assembleia Constituinte era formada por pessoas da elite brasileira, como grandes proprietários rurais, que guiavam uma Constituição que era totalmente voltada para seus interesses. A Carta manteve a antiga estruturação colonial e instituiu o voto somente à pessoas que tinham algum tipo de riqueza, oque impedia a maior parte da população de votar. Os eleitores e candidatos eram obrigados a provar que recebiam uma renda minima anual, que correspondia a uma determinada quantidade de farinha de mandioca, e por isso o projeto tambem ficou conhecido como "Constituição da Mandioca" A Constituição da Mandioca também apoiava principios como a defesa da soberania nacional e comércio livre (princípios iluministas e liberais), limitava os poderes do imperador, que deveria seguir ao parlamento. D. Pedro, ao saber disso, ordenou a dissolução da Assembleia e a prisão dos deputados, na Noite da Agonia. Uma comissão de 10 juristas foi nomeada para elaborar uma nova constituição, boa parte do projeto anterior foi mantido, porém os direitos de poder do imperador sofreram mudanças. A elite brasileira e setores das camadas médias não concordavam com as atitudes de D. Pedro, tanto que jornais da época faziam-lhe severas críticas, denunciavam o seu autoritarismo e o acusavam de traição aos interesses dos brasileiros. O Brasil passou a ter sua primeira Constituição em 25 de Março de 1824, que foi outorgada por D. Pedro I.
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A Carta manteve a antiga estruturação colonial e instituiu o voto somente à pessoas que tinham algum tipo de riqueza, oque impedia a maior parte da população de votar. Os eleitores e candidatos eram obrigados a provar que recebiam uma renda minima anual, que correspondia a uma determinada quantidade de farinha de mandioca, e por isso o projeto tambem ficou conhecido como "Constituição da Mandioca"
A Constituição da Mandioca também apoiava principios como a defesa da soberania nacional e comércio livre (princípios iluministas e liberais), limitava os poderes do imperador, que deveria seguir ao parlamento.
D. Pedro, ao saber disso, ordenou a dissolução da Assembleia e a prisão dos deputados, na Noite da Agonia. Uma comissão de 10 juristas foi nomeada para elaborar uma nova constituição, boa parte do projeto anterior foi mantido, porém os direitos de poder do imperador sofreram mudanças.
A elite brasileira e setores das camadas médias não concordavam com as atitudes de D. Pedro, tanto que jornais da época faziam-lhe severas críticas, denunciavam o seu autoritarismo e o acusavam de traição aos interesses dos brasileiros.
O Brasil passou a ter sua primeira Constituição em 25 de Março de 1824, que foi outorgada por D. Pedro I.