Liviapig
Crianças Invisíveis é uma produção feita por oito diretores consagrados de diferentes nacionalidades encomendadas pela Unicef. Falar sobre uma produção seria deixar o tema incompleto, pois ele tem uma visão geral do que anda acontecendo não só com as crianças no nosso planeta, mas com os adultos também. E que se nada for feito, mudado, não chegará o futuro que todos nós sonhamos.
As histórias nos atingem profundamente e nos fazem sentir a dura realidade das crianças ali retratadas em diversas partes do mundo, onde denunciam a violência, exploração, descriminação, racismo, irregularidades, erros, descaminhos e problemas, que abreviam a infância e forçam muitas crianças a amadurecer prematuramente às custas de grandes sofrimentos.
O filme nos avisa de que temos que abrir os olhos, para o que vem acontecendo no mundo. Dar mais atenção a essa infância desperdiçada, desrespeitada, violentada e desesperançada. É um filme para adultos, porque tem nos faltado a devida sensibilidade para que essa nobre causa ganhe mais atenção e defensores em todo o planeta. È um filme, entendo, não só para abrir os olhos, mas também o coração.
Dos morros africanos, temos a lição mais emocionante, onde relata, a guerra injusta, incoerente que vive aquela região. Muitos falam, governos mundiais, não saem de discussões postas em papéis e nenhuma atitude e tomada na pratica. Nos acostumamos ao comodismo da tv, ver manchetes onde milhões de pessoas inocentes morrem nessa luta covarde, sangrenta e o ideal da paz, da igualdade, muito longe de serem alcançadas.
Crianças que se colocam no lugar de soldados para alcançarem a tal ‘justiça’, planejam bombardear uma escola, um povoado, para terem novamente o domínio do local, onde foram expulsos. Entrando numa escola, um menino negro, magro, brutalmente violentado pela vida a qual foi submetido, entra na sala de aula, e dá para ver em seus olhos, o que acontece no dia-a-dia de milhares de crianças, onde guardada as devidas proporções, gostariam de estar, numa sala de aula. Esta criança, ‘Tanza’, senta em uma cadeira e vê três perguntas feitas no quadro negro. Olhando atentamente, responde as três questões e debruçado sobre a mesa começa a chorar. Quantos ‘Tanzas’ conhecemos na vida ou viremos a conhecer? Não precisa ser em uma guerra civil, com a que acontece no filme. Mas aqui no país, na cidade de cada brasileiro, quantas crianças como esse menino, passam cotidianamente em nossas vidas, e pouca importância damos a esse fato, por comodismo, por acharmos que não é da nossa conta e sim problema apenas do governo?
Essas crianças ficam desiludidas, pois, quando saírem desses reformatórios, voltaram para sua família, e terão que voltar ao mundo do crime, se tornando um círculo vicioso sem qualquer chance de mudar.
Esse filme é uma lição para que todos os adultos reflitam sobre o que andam fazendo em suas vidas, principalmente para que lembrem de quando foram crianças, não esqueçam dessa época, independente de como foi, de seus sonhos, esperanças, ideais, e trabalhem como puder, se tiverem em casa um acriança ou não, façam algo para mudar esse mundo, que as forçam a se tornarem um ‘adulto em miniatura’, cujo único brinquedo que conhece é o que vê outras crianças se divertirem, mas terão que trabalhar e muito para terem o mínimo para sua subsistência. Oportunidade é a palavra chave para essas crianças. Oportunidade de terem uma vida melhor, se tornarem pessoas melhores. Onde seria bom que a única cicatriz carregada fosse aquela que ganhou em uma partida de futebol, ou ao cair da árvore onde pegava goiaba. E não da violência de receber uma bala perdida, uma garrafa quebrada na cabeça por seu pai, da fuga da policia, da briga entre gangs.
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As histórias nos atingem profundamente e nos fazem sentir a dura realidade das crianças ali retratadas em diversas partes do mundo, onde denunciam a violência, exploração, descriminação, racismo, irregularidades, erros, descaminhos e problemas, que abreviam a infância e forçam muitas crianças a amadurecer prematuramente às custas de grandes sofrimentos.
O filme nos avisa de que temos que abrir os olhos, para o que vem acontecendo no mundo. Dar mais atenção a essa infância desperdiçada, desrespeitada, violentada e desesperançada. É um filme para adultos, porque tem nos faltado a devida sensibilidade para que essa nobre causa ganhe mais atenção e defensores em todo o planeta. È um filme, entendo, não só para abrir os olhos, mas também o coração.
Dos morros africanos, temos a lição mais emocionante, onde relata, a guerra injusta, incoerente que vive aquela região. Muitos falam, governos mundiais, não saem de discussões postas em papéis e nenhuma atitude e tomada na pratica. Nos acostumamos ao comodismo da tv, ver manchetes onde milhões de pessoas inocentes morrem nessa luta covarde, sangrenta e o ideal da paz, da igualdade, muito longe de serem alcançadas.
Crianças que se colocam no lugar de soldados para alcançarem a tal ‘justiça’, planejam bombardear uma escola, um povoado, para terem novamente o domínio do local, onde foram expulsos. Entrando numa escola, um menino negro, magro, brutalmente violentado pela vida a qual foi submetido, entra na sala de aula, e dá para ver em seus olhos, o que acontece no dia-a-dia de milhares de crianças, onde guardada as devidas proporções, gostariam de estar, numa sala de aula. Esta criança, ‘Tanza’, senta em uma cadeira e vê três perguntas feitas no quadro negro. Olhando atentamente, responde as três questões e debruçado sobre a mesa começa a chorar. Quantos ‘Tanzas’ conhecemos na vida ou viremos a conhecer? Não precisa ser em uma guerra civil, com a que acontece no filme. Mas aqui no país, na cidade de cada brasileiro, quantas crianças como esse menino, passam cotidianamente em nossas vidas, e pouca importância damos a esse fato, por comodismo, por acharmos que não é da nossa conta e sim problema apenas do governo?
Essas crianças ficam desiludidas, pois, quando saírem desses reformatórios, voltaram para sua família, e terão que voltar ao mundo do crime, se tornando um círculo vicioso sem qualquer chance de mudar.
Esse filme é uma lição para que todos os adultos reflitam sobre o que andam fazendo em suas vidas, principalmente para que lembrem de quando foram crianças, não esqueçam dessa época, independente de como foi, de seus sonhos, esperanças, ideais, e trabalhem como puder, se tiverem em casa um acriança ou não, façam algo para mudar esse mundo, que as forçam a se tornarem um ‘adulto em miniatura’, cujo único brinquedo que conhece é o que vê outras crianças se divertirem, mas terão que trabalhar e muito para terem o mínimo para sua subsistência. Oportunidade é a palavra chave para essas crianças. Oportunidade de terem uma vida melhor, se tornarem pessoas melhores. Onde seria bom que a única cicatriz carregada fosse aquela que ganhou em uma partida de futebol, ou ao cair da árvore onde pegava goiaba. E não da violência de receber uma bala perdida, uma garrafa quebrada na cabeça por seu pai, da fuga da policia, da briga entre gangs.