Sobre a escravidão, é inevitável pensar sobre o que se passava na mente das pessoas que eram trazidas para o Brasil. Uma atitude de reflexão e criatividade, imagine-se como um escravo(a), aprisionado(a) na África, e separado(a) de sua família. Você atravessou um oceano num navio negreiro, foi vendido(a) em um porto e agora está em um engenho e tem possibilidade de escrever uma única carta a um parente africano. O que vc escreveria? De que assunto trataria? Fale sobre os problemas e dificuldades que enfrenta. Conte sobre as dificuldades da viagem, sobre a chegada ao porto no Brasil, sobre como foi vendido, enfim, descreva algumas situações marcantes.
Estou escrevendo está carta,para falar como estou.Quero que saiba,que estou vivo. Depois,de ser levado da tribo,entrei em um local,que nos levou até o porto.Era muito apertado,muitos infelizmente morrem,não tínhamos espaço,também não havia higiene,alguns nos obrigavam a limpar o navio,e ate mesmo dançar.Ouvi dizer que ouve,rebeliões dos negros,mas não deu certo,e também não foi a primeira vez que ouve alagamentos onde dormimos. Chegamos.Fomos comercializados,normalmente queriam os jovens,acho que como tem mais disponibilidade,conseguem fazer mais tarefas.Então,como todos,chegou minha vez,e então me separei de todos,quem é comercializado vai para uma espécie de "trabalho".Nos obrigam a trabalhar todos os dias,aqui existe crianças,mulheres grávidas,adultos e idosos,e esses homens não ligam pra isso.Não ligam se uma criança,esta trabalhando e ate mesmo as vezes sozinha,quem se recusa a aceitar este tipo de vida aqui,é castigado. Trabalho,atualmente,moendo alimentos e em alguns trabalhos colocam correntes em todos e mesmo fazendo o que mandam,eles chicoteiam e não param,acho que muitos deles vêem isso como diversão. Espero um dia,voltar para a vila,sinto saudades.
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Espero,que esta carta chegue até você.
Estou escrevendo está carta,para falar como estou.Quero que saiba,que estou vivo.
Depois,de ser levado da tribo,entrei em um local,que nos levou até o porto.Era muito apertado,muitos infelizmente morrem,não tínhamos espaço,também não havia higiene,alguns nos obrigavam a limpar o navio,e ate mesmo dançar.Ouvi dizer que ouve,rebeliões dos negros,mas não deu certo,e também não foi a primeira vez que ouve alagamentos onde dormimos.
Chegamos.Fomos comercializados,normalmente queriam os jovens,acho que como tem mais disponibilidade,conseguem fazer mais tarefas.Então,como todos,chegou minha vez,e então me separei de todos,quem é comercializado vai para uma espécie de "trabalho".Nos obrigam a trabalhar todos os dias,aqui existe crianças,mulheres grávidas,adultos e idosos,e esses homens não ligam pra isso.Não ligam se uma criança,esta trabalhando e ate mesmo as vezes sozinha,quem se recusa a aceitar este tipo de vida aqui,é castigado.
Trabalho,atualmente,moendo alimentos e em alguns trabalhos colocam correntes em todos e mesmo fazendo o que mandam,eles chicoteiam e não param,acho que muitos deles vêem isso como diversão.
Espero um dia,voltar para a vila,sinto saudades.