Texto 2 A canção "Cidadão", de Zé Ramalho, representa os milhares de trabalhadores da construção civil, que passam a vida construindo lugares que lhes são inacessíveis. Leia-a e reflita sobre as causas dessa negação de direitos. Cidadao Tá vendo aquele edifício, moço? Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição Eram quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar Hoje depois dele pronto "Óio pra cima e fico tonto Mas me vem um cidadão E me diz desconfiado: - Tu tá aí admirado? Ou tá querendo roubar? Meu domingo tá perdido Vou pra casa entristecido Dá vontade de beber Eu emposso impo étio Que eu ajudei a fazer Tá vendo aquele colégio, moço? Onde o padre diz amém Eu também "trabaiei" lá Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu "trabaiei" também Ajudei a rebocar Lá foi que valeu a pena vim pra mimo contente: Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar — Pai, vou me matricular Mas me diz um cidadão: Foi lá que Cristo me disse: — Criança de pé no chão — Rapaz, deixe de tolice Aqui não pode estudar Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra Essa dor doeu mais forte Enchi o rio Por que é que eu deixei o Norte? Eu me pus a me dizer: Fiz a serra Lá a seca castigava Não deixei nada faltar Mas o pouco que eu plantava Hoje o homem criou asas Tinha direito a comer E na maioria das casas Tá vendo aquela igreja, moço? Eu também não posso entrar
1. O eu lírico do texto 2 pode ser considerado um cidadão? Por quê?
2. Por que o eu lírico não pode entrar na maioria das construções feitas por ele?
3. Como um cidadão, escreva um discurso político, defendendo os direitos à educação, à saúde e à moradia.
Explicação: eu lírico do texto 2 pode ser considerado um cidadão? Por quê?
1-O eu lírico do texto 2 pode ser considerado um cidadão, pois ele descreve suas contribuições para a construção de edifícios, escolas, igrejas, e expressa anseios e frustrações em relação à sua condição. Ele se identifica como alguém que trabalha e participa na construção da sociedade, mas enfrenta obstáculos que questionam seu status de cidadão pleno.
Por que o eu lírico não pode entrar na maioria das construções feitas por ele?
2-O eu lírico enfrenta a negação de acesso às construções que ajudou a erguer, indicando uma contradição social. Esse impedimento pode ser interpretado como uma representação das desigualdades e injustiças presentes na sociedade, onde, apesar de contribuir para a construção física e cultural, o trabalhador não tem pleno acesso ou reconhecimento em relação aos lugares que ajudou a criar. Isso destaca questões de classe e exclusão social.
3-Como um cidadão, escreva um discurso político, defendendo os direitos à educação, à saúde e à moradia.
[Discurso Político]
Caros concidadãos,
Hoje, aqui diante de todos vocês, quero expressar a importância fundamental de garantir e fortalecer os direitos fundamentais que moldam uma sociedade justa e equitativa. Como cidadãos, temos o direito inalienável à educação, à saúde e à moradia, pilares essenciais para o desenvolvimento pleno de cada indivíduo e para a construção de uma nação próspera.
A educação é a chave que abre portas para o progresso e a igualdade. Devemos assegurar que cada criança, jovem e adulto tenha acesso a uma educação de qualidade, que desenvolva suas habilidades e conhecimentos, capacitando-os a contribuir para o crescimento de nossa sociedade.
A saúde é um direito fundamental que não pode ser negligenciado. Propugno por um sistema de saúde acessível a todos, que forneça cuidados preventivos e tratamentos eficazes, independentemente da condição financeira. Uma população saudável é uma sociedade forte.
Moradia digna é um direito humano básico. Ninguém deve ser privado do conforto e segurança de um lar. Devemos trabalhar incansavelmente para garantir que cada família tenha acesso a condições de moradia adequadas, criando comunidades vibrantes e inclusivas.
Unidos, podemos moldar um futuro onde a educação, a saúde e a moradia não sejam privilégios, mas sim direitos inalienáveis para todos os cidadãos. Vamos construir uma nação onde cada indivíduo tenha a oportunidade de prosperar e contribuir para o bem comum.
Obrigado e que possamos trilhar juntos o caminho rumo a uma sociedade mais justa e igualitária.
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Explicação: eu lírico do texto 2 pode ser considerado um cidadão? Por quê?
1-O eu lírico do texto 2 pode ser considerado um cidadão, pois ele descreve suas contribuições para a construção de edifícios, escolas, igrejas, e expressa anseios e frustrações em relação à sua condição. Ele se identifica como alguém que trabalha e participa na construção da sociedade, mas enfrenta obstáculos que questionam seu status de cidadão pleno.
Por que o eu lírico não pode entrar na maioria das construções feitas por ele?
2-O eu lírico enfrenta a negação de acesso às construções que ajudou a erguer, indicando uma contradição social. Esse impedimento pode ser interpretado como uma representação das desigualdades e injustiças presentes na sociedade, onde, apesar de contribuir para a construção física e cultural, o trabalhador não tem pleno acesso ou reconhecimento em relação aos lugares que ajudou a criar. Isso destaca questões de classe e exclusão social.
3-Como um cidadão, escreva um discurso político, defendendo os direitos à educação, à saúde e à moradia.
[Discurso Político]
Caros concidadãos,
Hoje, aqui diante de todos vocês, quero expressar a importância fundamental de garantir e fortalecer os direitos fundamentais que moldam uma sociedade justa e equitativa. Como cidadãos, temos o direito inalienável à educação, à saúde e à moradia, pilares essenciais para o desenvolvimento pleno de cada indivíduo e para a construção de uma nação próspera.
A educação é a chave que abre portas para o progresso e a igualdade. Devemos assegurar que cada criança, jovem e adulto tenha acesso a uma educação de qualidade, que desenvolva suas habilidades e conhecimentos, capacitando-os a contribuir para o crescimento de nossa sociedade.
A saúde é um direito fundamental que não pode ser negligenciado. Propugno por um sistema de saúde acessível a todos, que forneça cuidados preventivos e tratamentos eficazes, independentemente da condição financeira. Uma população saudável é uma sociedade forte.
Moradia digna é um direito humano básico. Ninguém deve ser privado do conforto e segurança de um lar. Devemos trabalhar incansavelmente para garantir que cada família tenha acesso a condições de moradia adequadas, criando comunidades vibrantes e inclusivas.
Unidos, podemos moldar um futuro onde a educação, a saúde e a moradia não sejam privilégios, mas sim direitos inalienáveis para todos os cidadãos. Vamos construir uma nação onde cada indivíduo tenha a oportunidade de prosperar e contribuir para o bem comum.
Obrigado e que possamos trilhar juntos o caminho rumo a uma sociedade mais justa e igualitária.