Enquanto a teologia escolástica do catolicismo exigia a fé na autoridade da prédica e da tradição, “o protestantismo proclama a soberania do homem/sujeito que faz valer seu próprio discernimento para interpretar as Escrituras”, sem a necessidade da “mediação da autoridade ‘infalível’ de um papa, de um padre, de um pastor ou de um rabino” (Ferreira, 2010, p. 49). Para o teólogo Ernst Troeltsch, a modernidade inviabilizou não a religião, mas toda e qualquer possibilidade de reerguer uma "civilização eclesiástica". GINI, Sérgio. Teologia e Pós-Modernidade. UniCesumar, 2017, p. 35 Conforme verificamos no livro texto da disciplina, o que podemos chamar de civilização eclesiástica? I. Um domínio total da religião e da igreja sobre a vida dos indivíduos, como por exemplo queriam os anabatistas. II. Uma cidade totalmente fechada para o catolicismo e aberta para o protestantismo. III. A "Cidade de Deus" tal qual afirmou Santo Agostinho. IV. Uma cidade ou região comandada em todas as instâncias, administrativas e jurídicas, pelos protestantes. Das afirmações acima, está correto o que está em: Alternativas Alternativa 1: I e IV Alternativa 2: I e II Alternativa 3: I apenas Alternativa 4: IV apenas Alternativa 5: III e IV
A noção de "civilização eclesiástica". Este termo descreve um contexto no qual a religião e a igreja exercem um controle abrangente sobre a vida das pessoas, como pretendiam os anabatistas, e no qual a administração e os aspectos jurídicos são dominados pelos protestantes (alternativa 1 correta, I e IV verdadeiras).
Interpretação da Civilização Eclesiástica
O conceito não se limita a uma cidade fechada para o catolicismo ou à "Cidade de Deus" agostiniana. A citação mencionada destaca a transição da teologia escolástica para o protestantismo, onde a interpretação individual das Escrituras é enfatizada, eliminando a necessidade de autoridades religiosas infalíveis.
O teólogo Ernst Troeltsch observa que a modernidade tornou inviável a restauração de uma civilização eclesiástica. Isso reflete o declínio da autoridade religiosa institucionalizada e a ascensão de uma abordagem mais individualizada da fé.
Sobre as assertivas falsas:
A alternativa II é falsa porque a noção de "civilização eclesiástica" não está relacionada com a abertura ou fechamento de uma cidade para diferentes religiões, como catolicismo e protestantismo. Em vez disso, refere-se a um contexto em que a religião e a igreja exercem influência dominante sobre vários aspectos da vida.
A alternativa III é falsa porque a "Cidade de Deus" mencionada não está diretamente ligada à ideia de civilização eclesiástica no contexto proposto. A referência a "Cidade de Deus" é uma alusão à obra de Santo Agostinho, que explorou a relação entre a cidade terrena e a cidade divina, mas essa interpretação não está em linha com o conceito de civilização eclesiástica, que se concentra na autoridade da igreja e na sua influência sobre a sociedade.
Lista de comentários
Resposta:
1 Um domínio total da religião e da igreja sobre a vida dos indivíduos, como por exemplo queriam os anabatistas.
Explicação:
Página 36 unidade
lá tem a explicação
A noção de "civilização eclesiástica". Este termo descreve um contexto no qual a religião e a igreja exercem um controle abrangente sobre a vida das pessoas, como pretendiam os anabatistas, e no qual a administração e os aspectos jurídicos são dominados pelos protestantes (alternativa 1 correta, I e IV verdadeiras).
Interpretação da Civilização Eclesiástica
O conceito não se limita a uma cidade fechada para o catolicismo ou à "Cidade de Deus" agostiniana. A citação mencionada destaca a transição da teologia escolástica para o protestantismo, onde a interpretação individual das Escrituras é enfatizada, eliminando a necessidade de autoridades religiosas infalíveis.
O teólogo Ernst Troeltsch observa que a modernidade tornou inviável a restauração de uma civilização eclesiástica. Isso reflete o declínio da autoridade religiosa institucionalizada e a ascensão de uma abordagem mais individualizada da fé.
Sobre as assertivas falsas:
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