Tradicionalmente, o texto é visto como o objeto principal de estudo nas aulas de Língua Portuguesa, servindo como meio de ensino e aprendizagem da gramática, ortografia e estrutura da linguagem. Os textos, muitas vezes, foram e ainda são utilizados como exemplos para ensinar as regras da língua e como um meio de avaliar o conhecimento dos alunos. Desse modo, o foco no texto pode levar à negligência de outras habilidades linguísticas, como a conversação e a compreensão oral. No entanto, nos debates contemporâneos sobre o ensino linguístico, o texto continua a desempenhar um papel central, mas esse aspecto tem sido repensado e ampliado.
Considerando as ideias apresentadas, observe as afirmativas a seguir:
Nas últimas décadas, houve um movimento em direção a abordagens comunicativas e funcionais que valorizam o desenvolvimento de habilidades orais e a utilização da língua em contextos significativos e autênticos.
Por muito tempo, a produção de textos nas escolas foi orientada pela reprodução de modelos, como "Minhas férias", o que muitas vezes limitava a capacidade dos alunos de explorar e inovar na utilização da linguagem.
A abordagem estruturalista do texto ainda é utilizada em algumas escolas, embora seja complementada por uma abordagem comunicativa e funcional, que valoriza a utilização do texto em contextos reais de comunicação.
O ensino do texto nas aulas de Língua Portuguesa deve se concentrar prioritariamente em aspectos formais da linguagem, como a gramática normativa e a ortografia, em detrimento de habilidades comunicativas.
Está correto o que se afirma em:
a.
II e III, apenas.
b.
II, III e IV, apenas.
c.
I, II e III, apenas.
d.
I e II, apenas.
e.
I, III e IV apenas.