Brumadinho, município localizado em Minas Gerais, recentemente foi vítima de uma terrível tragedia que foi provocada pelo rompimento de barragem da Vale no dia 25 de Janeiro. O caso tomoi tamanha dimensão que chegou superar o número de desaparecidos do caso de Mariana. Segundo a UOL, de São Paulo, foram 121 corpos até agora resgatados (107 identificados) e ainda restam 212 desaparecidos. A situação deixou para a Vale uma dívida bilionária e uma sequela na imagem da mesma que estima-se que levará um bom tempo para recuperar, Após a tragédia, as ações da Vale chegaram a cair 24,52%, mas nos últimos tempo começaram a subir lentamente. (trecho tirado do ISTOÉ) Segundo a mineradora, o lugar passou por inspeção periódica e nenhum erro foi encontrado, e diz também que devido a velocidade do ocorrido não foi possível acionar o alarme. funcionarios da vale e engenheiros foram presos após o desastre, e a detenção inclui o gerente de meio ambiente, saúde e segurança e o gerente-executivo operacional do complexo minerário Paraopeba da Vale.
Em decorrência do rompimento de barragens, o Brasil na última década vem sofrendo com enormes danos ambientais. Em 2015 na cidade de Mariana a Barragem do Fundão se rompeu causando o maior desastre ambiental do País. Recentemente foi o município de Brumadinho que sofreu com mais uma tragédia envolvendo mineração. É notório que o método empregado para construção foi um dos principais motivos que causou as duas maiores catástrofes do país.
No dia 25 de Janeiro de 2019 a Barragem I da Mina do Feijão que estava inativa se rompeu, 12,7 milhões de metros cúbicos de lama invadiram a área administrativa da empresa soterrando mais de 200 pessoas e deixando dezenas de desaparecidos. A preocupação é muito grande, pois além dos impactos psicológicos sofridos por aqueles que perderam seus familiares, existe também o dano ambiental que é de grande preocupação, Especialistas temem que os efeitos sejam sentidos a curto, médio e longo prazo, já que os rejeitos atingiram o rio Paraopeba afetando a biodiversidade ao qual poderá acarretar no surgimento de várias doenças, como: febre amarela, dengue, esquistossomose e até doença mentais por conta dos metais pesados altamente tóxicos para a saúde.
Sabe-se que o método alteamento a montante utilizado pela Vale na construção da Dique é o mais econômico e com maior potencial de rompimento pois é edificado com o próprio rejeito elevando assim as chances de liquefação pois vários fatores podem influenciar na rigidez do solo tornando-o assim mais propenso a movimentações.
Diante de tamanha perda de vida humanas e preocupantes danos ambientais é indecoroso pensar-se adotar métodos mais econômicos. Portanto, é de extrema necessidade que haja uma mudança urgente na legislação Brasileira com relação ao modelo de construção de represas, Adotando sistemas mais seguros como o alteamento a jusante empregue no Chile ou linha de centro.
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Brumadinho, município localizado em Minas Gerais, recentemente foi vítima de uma terrível tragedia que foi provocada pelo rompimento de barragem da Vale no dia 25 de Janeiro.O caso tomoi tamanha dimensão que chegou superar o número de desaparecidos do caso de Mariana. Segundo a UOL, de São Paulo, foram 121 corpos até agora resgatados (107 identificados) e ainda restam 212 desaparecidos.
A situação deixou para a Vale uma dívida bilionária e uma sequela na imagem da mesma que estima-se que levará um bom tempo para recuperar, Após a tragédia, as ações da Vale chegaram a cair 24,52%, mas nos últimos tempo começaram a subir lentamente. (trecho tirado do ISTOÉ)
Segundo a mineradora, o lugar passou por inspeção periódica e nenhum erro foi encontrado, e diz também que devido a velocidade do ocorrido não foi possível acionar o alarme.
funcionarios da vale e engenheiros foram presos após o desastre, e a detenção inclui o gerente de meio ambiente, saúde e segurança e o gerente-executivo operacional do complexo minerário Paraopeba da Vale.
Resposta:
Em decorrência do rompimento de barragens, o Brasil na última década vem sofrendo com enormes danos ambientais. Em 2015 na cidade de Mariana a Barragem do Fundão se rompeu causando o maior desastre ambiental do País. Recentemente foi o município de Brumadinho que sofreu com mais uma tragédia envolvendo mineração. É notório que o método empregado para construção foi um dos principais motivos que causou as duas maiores catástrofes do país.
No dia 25 de Janeiro de 2019 a Barragem I da Mina do Feijão que estava inativa se rompeu, 12,7 milhões de metros cúbicos de lama invadiram a área administrativa da empresa soterrando mais de 200 pessoas e deixando dezenas de desaparecidos. A preocupação é muito grande, pois além dos impactos psicológicos sofridos por aqueles que perderam seus familiares, existe também o dano ambiental que é de grande preocupação, Especialistas temem que os efeitos sejam sentidos a curto, médio e longo prazo, já que os rejeitos atingiram o rio Paraopeba afetando a biodiversidade ao qual poderá acarretar no surgimento de várias doenças, como: febre amarela, dengue, esquistossomose e até doença mentais por conta dos metais pesados altamente tóxicos para a saúde.
Sabe-se que o método alteamento a montante utilizado pela Vale na construção da Dique é o mais econômico e com maior potencial de rompimento pois é edificado com o próprio rejeito elevando assim as chances de liquefação pois vários fatores podem influenciar na rigidez do solo tornando-o assim mais propenso a movimentações.
Diante de tamanha perda de vida humanas e preocupantes danos ambientais é indecoroso pensar-se adotar métodos mais econômicos. Portanto, é de extrema necessidade que haja uma mudança urgente na legislação Brasileira com relação ao modelo de construção de represas, Adotando sistemas mais seguros como o alteamento a jusante empregue no Chile ou linha de centro.
Explicação:
Resuma para ficar do tamanho que precisa