Guerra na Síria Já tem tempo que ouvimos falar muito sobre a Guerra na siria tratam sobre esse assunto de alguma forma e as questões “imigração” e “refugiados”, de repente, conseguiram uma relevância muito grande na mídia.
Vamos explicar tudo certinho, mas só para você ter uma ideia geral do que está acontecendo: existe um conflito brutal rolando na Síria e, por conta disso, as pessoas que moram no local estão fugindo deste território procurando um local seguro para viver. Porém, estamos falando de milhões de sírios migrando para outros estados. Por sua vez, estes alegam não poder receber esse número tão grande de pessoas.
Além disso, existe outro fator que piora a situação: como certos países vizinhos à Síria também estão em conflito, como o Líbano e o Iraque, as pessoas atravessam o mar Mediterrâneo na tentativa de chegar a estados da União Europeia, como Grécia e Itália. E boa parte deles morre afogada nessa travessia.
Complexo, né? Existem vários outros fatores que envolvem esse tema, inclusive muitos de teor político internacional, já que Estados Unidos, Rússia, Irã e Emirados Árabes, por exemplo, também quiseram participar das discussões sobre a Síria. Não podemos deixar de citar também a participação do Estado Islâmico na guerra, o que agrava ainda mais o cenário.
O tema é extremamente relevante para o contexto político atual e por isso está tão evidente na mídia. Tanto é que já caiu em alguns vestibulares em forma de questões na parte de atualidades, como também já foi tema de redação. A Guerra da Síria tem tudo para aparecer nas provas de seleção deste ano e você precisa estar ligado nos detalhes do que está acontecendo – não só para as provas, mas também para agregar ao seu caráter político e reflexivo, certo? Bora nessa?
Como tudo começou
Atualmente, a Síria é governada pelo presidente Bashar Al-Assad. O político está no poder desde 2000. Antes dele, o representante do país era… adivinha quem? Era o seu pai, Hafez al-Assad, que governou o país durante 29 anos. Ou seja, o estado sírio é governado há 46 anos (!) pela mesma família, que adota um posicionamento alauista, uma corrente xiita do islamismo, enquanto a maioria da população é sunita. Não houve eleições democráticas para que a maioria da população os escolhessem como os respectivos presidentes do país.
Difícil, né? Você já pode imaginar que isso incomodava, e ainda incomoda muito!, o povo sírio. Além disso, a família Al-Assad tomava boa parte das suas decisões baseadas em princípios religiosos e a economia do país ia de mal a pior. A situação chegou a um ponto tão insustentável, que todo mundo decidiu ir para as ruas protestar por melhores condições de vida quando a Primavera Árabe estourou em países do Oriente Médio e Norte da África, como Tunísia e Líbia. A população tomou as principais praças do país, sempre de forma pacífica, e as manifestações foram tomando proporções cada vez maiores. Porém, em março de 2011, Al-Assad enviou tropas militares para investirem contra os participantes.
Não precisamos nem dizer que esses ataques eram super violentos. Não raro, pessoas morriam ou então desapareciam nestes embates e, alguns meses depois do primeiro ataque, os manifestantes decidiram revidar. Inclusive, alguns soldados das tropas sírias passaram a lutar do lado dos “rebeldes”. Al-Assad x Manifestantes – estes últimos também se denominam como o “Exército Livre da Síria”. Esse foi o começo do que gerou uma guerra civil no p
Como sugestão de redação sobre a Guerra na Síria considere que o país veio a mergulhar na crise impulsionada por manifestações e pela mídia no ano de 2011, o que gerou a eclosão de um imenso conflito que desejava destituir o presidente Bashar al-Assad.
Isso um erro grotesco que a imprensa mundial alimentou, resultando em uma guerra que já matou milhares de pessoas em todos esses anos, visto que resultou em conflitos armados em vez de mudanças democráticas.
Então Estados Unidos e Rússia entraram em lado opostos, o primeiro desejando a destituição do presidente, enquanto que a Rússia o mantém no poder.
Percebemos que a Guerra na Séria foi resultado da ação inescrupulosa da imprensa e de governos mundiais.
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Vou te ajudarGuerra na Síria Já tem tempo que ouvimos falar muito sobre a Guerra na siria tratam sobre esse assunto de alguma forma e as questões “imigração” e “refugiados”, de repente, conseguiram uma relevância muito grande na mídia.
Vamos explicar tudo certinho, mas só para você ter uma ideia geral do que está acontecendo: existe um conflito brutal rolando na Síria e, por conta disso, as pessoas que moram no local estão fugindo deste território procurando um local seguro para viver. Porém, estamos falando de milhões de sírios migrando para outros estados. Por sua vez, estes alegam não poder receber esse número tão grande de pessoas.
Além disso, existe outro fator que piora a situação: como certos países vizinhos à Síria também estão em conflito, como o Líbano e o Iraque, as pessoas atravessam o mar Mediterrâneo na tentativa de chegar a estados da União Europeia, como Grécia e Itália. E boa parte deles morre afogada nessa travessia.
Complexo, né? Existem vários outros fatores que envolvem esse tema, inclusive muitos de teor político internacional, já que Estados Unidos, Rússia, Irã e Emirados Árabes, por exemplo, também quiseram participar das discussões sobre a Síria. Não podemos deixar de citar também a participação do Estado Islâmico na guerra, o que agrava ainda mais o cenário.
O tema é extremamente relevante para o contexto político atual e por isso está tão evidente na mídia. Tanto é que já caiu em alguns vestibulares em forma de questões na parte de atualidades, como também já foi tema de redação. A Guerra da Síria tem tudo para aparecer nas provas de seleção deste ano e você precisa estar ligado nos detalhes do que está acontecendo – não só para as provas, mas também para agregar ao seu caráter político e reflexivo, certo? Bora nessa?
Como tudo começouAtualmente, a Síria é governada pelo presidente Bashar Al-Assad. O político está no poder desde 2000. Antes dele, o representante do país era… adivinha quem? Era o seu pai, Hafez al-Assad, que governou o país durante 29 anos. Ou seja, o estado sírio é governado há 46 anos (!) pela mesma família, que adota um posicionamento alauista, uma corrente xiita do islamismo, enquanto a maioria da população é sunita. Não houve eleições democráticas para que a maioria da população os escolhessem como os respectivos presidentes do país.
Difícil, né? Você já pode imaginar que isso incomodava, e ainda incomoda muito!, o povo sírio. Além disso, a família Al-Assad tomava boa parte das suas decisões baseadas em princípios religiosos e a economia do país ia de mal a pior. A situação chegou a um ponto tão insustentável, que todo mundo decidiu ir para as ruas protestar por melhores condições de vida quando a Primavera Árabe estourou em países do Oriente Médio e Norte da África, como Tunísia e Líbia. A população tomou as principais praças do país, sempre de forma pacífica, e as manifestações foram tomando proporções cada vez maiores. Porém, em março de 2011, Al-Assad enviou tropas militares para investirem contra os participantes.
Não precisamos nem dizer que esses ataques eram super violentos. Não raro, pessoas morriam ou então desapareciam nestes embates e, alguns meses depois do primeiro ataque, os manifestantes decidiram revidar. Inclusive, alguns soldados das tropas sírias passaram a lutar do lado dos “rebeldes”. Al-Assad x Manifestantes – estes últimos também se denominam como o “Exército Livre da Síria”. Esse foi o começo do que gerou uma guerra civil no p
Como sugestão de redação sobre a Guerra na Síria considere que o país veio a mergulhar na crise impulsionada por manifestações e pela mídia no ano de 2011, o que gerou a eclosão de um imenso conflito que desejava destituir o presidente Bashar al-Assad.
Isso um erro grotesco que a imprensa mundial alimentou, resultando em uma guerra que já matou milhares de pessoas em todos esses anos, visto que resultou em conflitos armados em vez de mudanças democráticas.
Então Estados Unidos e Rússia entraram em lado opostos, o primeiro desejando a destituição do presidente, enquanto que a Rússia o mantém no poder.
Percebemos que a Guerra na Séria foi resultado da ação inescrupulosa da imprensa e de governos mundiais.
Abraços!