2- anemia falciforme, deficiência de 6-glicose-fosfato-desidrogenase, hipertensão arterial, doença hipertensiva específica da gravidez e diabetes .
3- “Sabemos que saúde e a doença não são obras do acaso ou do destino. A condição de saúde é determinada por fatores econômicos, políticos, sociais, culturais e ambientais. Logo, para se alcançar o estado de bem-estar é preciso investimentos diversos dentro e fora do serviço de saúde. Se o racismo não for reconhecido e enfrentado, a juventude negra não terá saúde e estará sempre vivenciando maiores riscos de adoecimento e morte”, ressalta.
O excesso de importância dado ao adoecimento tem levado a um ciclo que engloba produção de dados, de um lado, e um olhar das políticas, de outro, ambos bastante concentrados nas causas externas. Isto tem gerado uma zona cinzenta em relação, por exemplo, ao conhecimento das condições mais gerais de saúde da juventude negra.
“Não sabemos o que acomete essa população além das causas externas de morte. Sabemos os dados referentes à gravidez, mas não temos algo referente ao câncer; sabemos alguma coisa sobre HIV/Aids, mas não sabemos como está a prevalência da anemia falciforme. Não sabemos sobre a qualidade do cuidado em saúde das e dos jovens”, diz Lúcia Xavier.
Entre as recomendações da Conferência Sanitária das Américas, está justamente a de que dados e informações desagregadas componham o enfoque étnico na aplicação de estratégias e planos de ação de saúde, de acordo com as realidades nacionais. No Brasil, muito sobre as condições de vida e saúde da juventude negra ainda está por ser conhecido. Este é um dos passos fundamentais para que se alcance as metas da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, sem que nenhum jovem seja deixado para trás.
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Resposta: 1- Em decorrência de fatores étnicos
2- anemia falciforme, deficiência de 6-glicose-fosfato-desidrogenase, hipertensão arterial, doença hipertensiva específica da gravidez e diabetes .
3- “Sabemos que saúde e a doença não são obras do acaso ou do destino. A condição de saúde é determinada por fatores econômicos, políticos, sociais, culturais e ambientais. Logo, para se alcançar o estado de bem-estar é preciso investimentos diversos dentro e fora do serviço de saúde. Se o racismo não for reconhecido e enfrentado, a juventude negra não terá saúde e estará sempre vivenciando maiores riscos de adoecimento e morte”, ressalta.
O excesso de importância dado ao adoecimento tem levado a um ciclo que engloba produção de dados, de um lado, e um olhar das políticas, de outro, ambos bastante concentrados nas causas externas. Isto tem gerado uma zona cinzenta em relação, por exemplo, ao conhecimento das condições mais gerais de saúde da juventude negra.
“Não sabemos o que acomete essa população além das causas externas de morte. Sabemos os dados referentes à gravidez, mas não temos algo referente ao câncer; sabemos alguma coisa sobre HIV/Aids, mas não sabemos como está a prevalência da anemia falciforme. Não sabemos sobre a qualidade do cuidado em saúde das e dos jovens”, diz Lúcia Xavier.
Entre as recomendações da Conferência Sanitária das Américas, está justamente a de que dados e informações desagregadas componham o enfoque étnico na aplicação de estratégias e planos de ação de saúde, de acordo com as realidades nacionais. No Brasil, muito sobre as condições de vida e saúde da juventude negra ainda está por ser conhecido. Este é um dos passos fundamentais para que se alcance as metas da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, sem que nenhum jovem seja deixado para trás.
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