1• Qual é a dificuldade dos futuros professores não-surdos a lidar com as crianças surdas? E os futuros professores Surdos com as crianças ouvintes?
2• Crie três (3) novos sinais para determinadas palavras que não existem no Manuário da Libras e descreva como foi o processo para criar sinais na área de Pedagogia.
3• Segundo argumento de Santos e colaboradores (2019, p.79): "Infelizmente toda essa riqueza cultural [...] é desconhecida pela maioria das pessoas, o que contribui para a compreensão de uma visão distorcida das pessoas surdas que pertencem a uma minoria linguística." Qual a ferramenta que você como futuro(a) professor(a) irá usar para quebrar esta “visão distorcida”?
1. A dificuldade dos futuros professores não-surdos ao lidar com crianças surdas pode estar relacionada principalmente à falta de conhecimento e experiência em comunicação e interação com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). A barreira linguística pode dificultar a comunicação efetiva entre o professor e a criança surda, dificultando a compreensão das necessidades, interesses e dificuldades do aluno. Além disso, a falta de conhecimento sobre a cultura surda e a falta de sensibilização para as necessidades específicas da criança surda também podem ser obstáculos no processo de ensino e aprendizagem.
Por outro lado, os futuros professores surdos podem enfrentar desafios ao lidar com crianças ouvintes devido à diferença na modalidade de comunicação. Os professores surdos podem utilizar a Libras como sua língua principal, enquanto as crianças ouvintes se comunicam principalmente através da língua oral. Essa diferença pode dificultar a comunicação e o entendimento mútuo, exigindo estratégias adicionais de mediação e adaptação para facilitar a interação e o aprendizado.
2. Criar novos sinais em Libras envolve um processo de criatividade e negociação dentro da comunidade surda. No contexto da área de Pedagogia, pode ser necessário criar sinais para palavras específicas relacionadas a conceitos ou termos exclusivos dessa área. O processo geralmente envolve consultas com membros da comunidade surda, incluindo professores surdos e estudantes surdos, para discutir a melhor forma de representar visualmente e gestualmente essas palavras. É importante considerar a clareza do sinal, sua capacidade de transmitir o significado de forma eficaz e sua consistência com os princípios linguísticos e culturais da Libras.
3. Como futuro(a) professor(a), uma ferramenta fundamental para quebrar a "visão distorcida" sobre pessoas surdas é a educação inclusiva e a promoção da conscientização. É necessário adotar uma abordagem inclusiva em sala de aula, que valorize a diversidade e a diferença linguística e cultural dos alunos surdos. Isso inclui a promoção do uso da Libras como língua de instrução, a incorporação de materiais e recursos acessíveis, a sensibilização para a cultura surda e a promoção de uma atitude positiva em relação à surdez. Além disso, é importante envolver a comunidade escolar, os pais e a sociedade em geral por meio de projetos, eventos e campanhas educativas para aumentar a conscientização sobre a surdez, a cultura surda e os direitos das pessoas surdas. Essas ações podem contribuir para uma compreensão mais precisa e respeitosa das pessoas surdas e sua riqueza cultural, promovendo a inclusão e a igualdade de oportunidades.
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Resposta:
1. A dificuldade dos futuros professores não-surdos ao lidar com crianças surdas pode estar relacionada principalmente à falta de conhecimento e experiência em comunicação e interação com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). A barreira linguística pode dificultar a comunicação efetiva entre o professor e a criança surda, dificultando a compreensão das necessidades, interesses e dificuldades do aluno. Além disso, a falta de conhecimento sobre a cultura surda e a falta de sensibilização para as necessidades específicas da criança surda também podem ser obstáculos no processo de ensino e aprendizagem.
Por outro lado, os futuros professores surdos podem enfrentar desafios ao lidar com crianças ouvintes devido à diferença na modalidade de comunicação. Os professores surdos podem utilizar a Libras como sua língua principal, enquanto as crianças ouvintes se comunicam principalmente através da língua oral. Essa diferença pode dificultar a comunicação e o entendimento mútuo, exigindo estratégias adicionais de mediação e adaptação para facilitar a interação e o aprendizado.
2. Criar novos sinais em Libras envolve um processo de criatividade e negociação dentro da comunidade surda. No contexto da área de Pedagogia, pode ser necessário criar sinais para palavras específicas relacionadas a conceitos ou termos exclusivos dessa área. O processo geralmente envolve consultas com membros da comunidade surda, incluindo professores surdos e estudantes surdos, para discutir a melhor forma de representar visualmente e gestualmente essas palavras. É importante considerar a clareza do sinal, sua capacidade de transmitir o significado de forma eficaz e sua consistência com os princípios linguísticos e culturais da Libras.
3. Como futuro(a) professor(a), uma ferramenta fundamental para quebrar a "visão distorcida" sobre pessoas surdas é a educação inclusiva e a promoção da conscientização. É necessário adotar uma abordagem inclusiva em sala de aula, que valorize a diversidade e a diferença linguística e cultural dos alunos surdos. Isso inclui a promoção do uso da Libras como língua de instrução, a incorporação de materiais e recursos acessíveis, a sensibilização para a cultura surda e a promoção de uma atitude positiva em relação à surdez. Além disso, é importante envolver a comunidade escolar, os pais e a sociedade em geral por meio de projetos, eventos e campanhas educativas para aumentar a conscientização sobre a surdez, a cultura surda e os direitos das pessoas surdas. Essas ações podem contribuir para uma compreensão mais precisa e respeitosa das pessoas surdas e sua riqueza cultural, promovendo a inclusão e a igualdade de oportunidades.
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