2) Considere o fragmento a seguir: Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala. (VIDAS SECAS, GRACILIANO)

O texto em questão é um exemplo de:

A) Uma epopeia

B) uma narrativa

C) um soneto

D) uma peça teatral

E) uma canção


3) Desencanto

Eu faço versos como quem chora

De desalento... de desencanto...

Fecha o meu livro, se por agora

Não tens motivo nenhum de pranto.


Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

Tristeza esparsa... remorso vão...

Dói-me nas veias. Amargo e quente,

Cai, gota a gota, do coração.


E nestes versos de angústia rouca

Assim dos lábios a vida corre,

Deixando um acre sabor na boca.


- Eu faço versos como quem morre.

Os versos acima apresentam vários elementos da linguagem poética. Um exemplo é a conotação que pode ser observada no seguinte verso:

A) " Meu verso é sangue"

B) " Fecha o meu livro se por agora''

C) " Não tens motivo nenhum de pranto"

D) " De desalento... de desencanto"

E) " Fecha o meu livro"
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