A comunicação não se resume apenas à transmissão de informações. É necessário também ser convincente a fim de que o leitor creia nessas informações. Assim, com o propósito de dar credibilidade à opinião formulada em seu texto, o autor utilizou um ou mais procedimentos argumentativos, ou seja, recursos que dão sustentação a um ponto de vista sobre determinado assunto – como comparação, enumeração ou explicitação de ideias. Afinal, uma opinião sem fundamentação não parece verdadeira e, consequentemente, não convence.
MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 135.
Leia atentamente o parágrafo a seguir:
Numa época globalizadora – em que a cidade não se constitui apenas pelo que acontece em seu território, mas também pelo modo como migrantes e turistas, mensagens e bens procedentes de outros países a atravessam – construímos mais intensamente o próprio por meio do que imaginamos sobre os outros. Não só projetamos a fantasia no deserto que se opõe à cidade nas saídas de fim de semana em busca da natureza, mas na proliferação de discursos dos múltiplos grupos que habitam a metrópole ou a percorrem. Daí o interesse em trabalhar com os textos que descrevem mas também imaginam a metrópole: os relatos de informantes, as crônicas de jornais e literárias, as fotos, o que dizem o rádio, a televisão e a música que narram nossos passos urbanos. CANCLINI, Néstor García. Consumidores e Cidadãos. Tradução de Maurício Santana Dias. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008, p. 90.
A respeito do parágrafo lido, assinale a alternativa que apresenta a interpretação correta.
Escolha uma:
a. O autor faz uso da enumeração de diversos fatores que caracterizam a cidade globalizada, a fim de explicar a imagem que o sujeito constrói da cidade.
b. O autor contrasta os textos que descrevem e os que imaginam a metrópole, e conclui que a época globalizadora diluiu tais fronteiras.
c. O autor justifica o interesse em trabalhar com os textos mencionados com base no posicionamento do sujeito em uma época globalizadora.
d. O autor explicita como se dão os discursos dos múltiplos grupos que habitam a metrópole, a fim de explicar a trajetória do sujeito urbano.
e. O autor faz uso da comparação entre a globalização e a metrópole, ambas relacionadas à fantasia do sujeito contemporâneo.
MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 135.
Leia atentamente o parágrafo a seguir:
Numa época globalizadora – em que a cidade não se constitui apenas pelo que acontece em seu território, mas também pelo modo como migrantes e turistas, mensagens e bens procedentes de outros países a atravessam – construímos mais intensamente o próprio por meio do que imaginamos sobre os outros. Não só projetamos a fantasia no deserto que se opõe à cidade nas saídas de fim de semana em busca da natureza, mas na proliferação de discursos dos múltiplos grupos que habitam a metrópole ou a percorrem. Daí o interesse em trabalhar com os textos que descrevem mas também imaginam a metrópole: os relatos de informantes, as crônicas de jornais e literárias, as fotos, o que dizem o rádio, a televisão e a música que narram nossos passos urbanos. CANCLINI, Néstor García. Consumidores e Cidadãos. Tradução de Maurício Santana Dias. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008, p. 90.
A respeito do parágrafo lido, assinale a alternativa que apresenta a interpretação correta.
Escolha uma:
a. O autor faz uso da enumeração de diversos fatores que caracterizam a cidade globalizada, a fim de explicar a imagem que o sujeito constrói da cidade.
b. O autor contrasta os textos que descrevem e os que imaginam a metrópole, e conclui que a época globalizadora diluiu tais fronteiras.
c. O autor justifica o interesse em trabalhar com os textos mencionados com base no posicionamento do sujeito em uma época globalizadora.
d. O autor explicita como se dão os discursos dos múltiplos grupos que habitam a metrópole, a fim de explicar a trajetória do sujeito urbano.
e. O autor faz uso da comparação entre a globalização e a metrópole, ambas relacionadas à fantasia do sujeito contemporâneo.
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c. O autor justifica o interesse em trabalhar com os textos mencionados com base no posicionamento do sujeito em uma época globalizadora.