A Educação das Pessoas Surdas está assegurada por políticas que prescrevem e delimitam os profissionais e recursos a partir das especificidades e faixa etária dos estudantes. Para além desses pontos, a discussão sobre o processo de escolarização de pessoas Surdas trata também sobre o processo de conscientização de todos os atores envolvidos no espaço escolar, seus papéis e a importância de um trabalho conjunto com as famílias envolvidas. No livro didático na Unidade II - Legislação, Políticas Públicas e Recursos tecnológicos para a Educação de Surdos traz algumas reflexões pertinentes sobre, como o trecho abaixo: “Os profissionais, de maneira geral, e os professores, em particular, precisam ter clareza de que a participação da família é fundamental para o sucesso do seu trabalho e, ainda mais, precisam entender qual é o seu papel nesse processo. A principal maneira de se conseguir a participação da família na educação da criança especial é firmando parceria entre esta, a escola e a sociedade. Essa não é uma tarefa fácil, e cabe ao professor intermediar para que a família se aproxime da escola e se sinta segura nessa aproximação. De fato, o professor é o agente principal dessa parceria e deve ser capaz de orientar os pais sobre a deficiência de seu filho, sobre os programas de atendimento disponíveis, sejam eles educacionais, de saúde, psicologia ou assistência social. É de responsabilidade do professor, a orientação sobre a atuação da família em toda a vida do filho com necessidades especiais, daí a necessidade do professor conhecer a legislação e as políticas públicas que contemplam os surdos.” p.54 NOGUEIRA, Cléia Maria Ignatius; CARNEIRO, Marília Ignatius Nogueira; SOARES, Beatriz Ignatius Nogueira. Libras. Maringá – PR: Unicesumar, 2017. Reimpresso em 2018, p.54. O papel dos professores está muito além do domínio dos conteúdos e dos momentos em sala de aula, ainda mais quando se trata em ter estudantes surdos em salas inclusivas. Os professores devem ter consciência da importância do seu papel e encont