A expressão das nossas identidades se faz presente, portanto, naquilo que consumimos, nas mídias as quais nos informamos e na cultura que reproduzimos e criamos. Em tempos de redes sociais, o sentido de percepção do pertencimento social se torna cada vez mais fluida, líquida e subjetiva, sobretudo se pensarmos nas relações superficiais e não perenes que estabelecemos com o outro. Adaptado de: UEBEL, Roberto Rodolfo Georg. Sociologia Geral e da Comunicação. Maringá-PR: Unicesumar, 2022.
Para identificar o pertencimento social em tempos de consolidação das redes sociais como mecanismos de comunicação e instrumentalização da própria mídia, recomendo a leitura do trabalho “O melhor do Brasil é o brasileiro”: como a “Primeira Guerra Memeal” resgatou o sentimento de nacionalismo nas redes sociais brasileiras”[1], escrito pela jornalista e especialista em cultura digital, Nathalie Abrahão Córdova, cuja monografia refletiu sobre o resgate de sentimentos nacionalistas no Twitter por meio de memes e do humor. Este texto servirá de base para essa atividade.
Para realizar a atividade MAPA responda as questões a seguir.
1) Após o leitura de Córdova (2015), e considerando o papel da comunicação e da mídia para a formulação do senso crítico, elabore um texto entre 7 e 15 linhas que responda a seguinte pergunta: “Como a mídia se comporta nas interações entre o consumo e a cultura para a construção de um sentido de pertencimento social?”.
2) Agora é hora de colocar em prática o que você estudou e aprendeu sobre Pertencimento Social. Pesquise, escolha e apresente 1 (um) exemplo real de uma reportagem veiculada na televisão, rádio ou mídias digitais que aborde o tema da construção das identidades culturais no Brasil contemporâneo.
3) Após analisar a comunicação que você pesquisou, elabore um texto, entre 7 e 15 linhas determinando de que maneira o consumo, a cultura e a própria mídia colaboraram para a afirmação da identidade cultural do caso escolhido, bem como a sua construção de pertencimento social perante à sociedade de modo geral.
1) É importante especificar que o termo "mídia" comporta vários veículos e plataformas com linhas editoriais diferentes. Não existe um uso unificado.
Certas mídias publicitárias podem usar estereótipos ou generalizações que uniformizam e não criam identidade de pertencimento social.
Também há veículos cuja linha editorial seja mais atenta a questões de inclusão social. Neste caso, as ações afirmativas terão prioridade na abordagem.
2) As reportagens do Canal Rural, por exemplo, costumam abordar comunidades de periferia, às vezes do interior, que constituem cooperativas para valorizar sua história regional. Uma reportagem recente abordava um grupo de artesãs de sisal no sertão da Bahia.
3) No caso do coletivo das mulheres artesãs de sisal, a própria presença da reportagem ajuda a identidade do grupo. A divulgação da matéria também ajuda a promover o negócio criado pelas artesãs.
Neste caso, há um exemplo de ação midiática auxiliando na identidade e pertencimento social de um grupo.
A pluralidade da mídia
O exercício trata da mídia e da construção de identidades. Há diversos casos tanto positivos quanto negativos, mas é importante ressaltar que o termo "mídia", conforme apontam especialistas em comunicação, corre o risco de ser amplo demais.
A imprensa escrita, televisionada e falada, mais a blogosfera constituem, atualmente, a chamada mídia.
São milhares de veículos e linhas editoriais, neste caso.
Não há uma postura unificada. Ao analisar "mídia", neste caso, é preciso especificar qual o recorte que se está propondo.
Este conjunto de plataformas inclui vários veículos que, inclusive, militam pelas identidades de gênero ou classe.
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1) É importante especificar que o termo "mídia" comporta vários veículos e plataformas com linhas editoriais diferentes. Não existe um uso unificado.
2) As reportagens do Canal Rural, por exemplo, costumam abordar comunidades de periferia, às vezes do interior, que constituem cooperativas para valorizar sua história regional. Uma reportagem recente abordava um grupo de artesãs de sisal no sertão da Bahia.
3) No caso do coletivo das mulheres artesãs de sisal, a própria presença da reportagem ajuda a identidade do grupo. A divulgação da matéria também ajuda a promover o negócio criado pelas artesãs.
A pluralidade da mídia
O exercício trata da mídia e da construção de identidades. Há diversos casos tanto positivos quanto negativos, mas é importante ressaltar que o termo "mídia", conforme apontam especialistas em comunicação, corre o risco de ser amplo demais.
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