[...]

À ilha, entrementes, a nau bem construída chegara depressa, onde as sereias demoram, que vento propício a impelia.

[...]

Uma rodela de cera cortei com meu bronze afiado, em pedacinhos, e pus-me a amassá-los nos dedos possantes.

[...]

Sem exceção, depois disso, tapei os ouvidos dos sócios; as mãos e os pés, por sua vez, me amarraram na célere nave, em torno ao mastro, de pé, com possantes calabres seguro. Sentam-se logo, batendo com o Remo nas ondas grisalhas. Mas, ao chegar à distância somente de grito da praia, com toda a força a remar, não passou nosso barco ligeiro despercebido às Sereias, de perto, que entoam sonoros:
" Vem para perto, famoso Odisseu, dos Aquivos orgulho, traz para cá teu navio, que possas o canto escutar-nos" .

[...]

Dessa maneira cantavam, belíssimas. Mui desejoso de as escutar, fiz sinal com os olhos aos sócios que as cordas me relaxassem; mas eles remaram bem mais ardorosos. Alçam-se, então, perimedes e Euriloco e deitam-me logo novos calabres, e os laços e as voltas mais firmes apertam. Mas, quando essa ilha, na viagem, deixamos ficar bem distantes, sem mais ouvimos a voz das sereias e o canto mavioso, meus companheiros queridos tiraram depressa do ouvido a-cera ali por mim posta e dos laços, por fim, me livraram.

[...]

1- Ulisses elabora uma estratégia para poder ouvir o canto das sereias de forma segura.

a) Descreva o que ele faz para conseguir seu objetivo.

b) O que essa estratégia revela sobre a personalidade de Ulisses?
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