A reforma iniciada por João Calvino, em Genebra, foi tão importante quanto a de Lutero, mas o protestantismo calvinista imprimiu o que o sociólogo Max Weber chamou de “Ética Protestante”, que contribuiu para o desenvolvimento do que o autor chamou de “Espírito do Capitalismo”. Também esta modalidade teológica protestante foi majoritária entre os colonizadores dos Estados Unidos da América. SILVA, S.H. J.; OLIVEIRA, F. R. História da Igreja I. Maringá-PR: UniCesumar, 2017, p. 224 Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Max Weber, sociólogo do século XIX e início do XX, em sua obra “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, atribui ao ideal protestante de trabalho e riqueza a importância para o desenvolvimento do capitalismo. A partir disso, podemos afirmar que muitos burgueses aderiram à causa calvinista. PORQUE II. Diferente do que era pregado pela igreja romana, que condenava o lucro, para Calvino, as aquisições financeiras, ou não, advêm de Deus, é Ele quem proporciona, por meio do empenho do exercício de suas funções A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são falsas.
"As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I."
Explicação: A asserção I é verdadeira porque Max Weber, em sua obra "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", atribui ao ideal protestante de trabalho e riqueza a importância para o desenvolvimento do capitalismo. Esse ideal era baseado na crença de que o trabalho era uma forma de glorificar a Deus, e que a riqueza era um sinal da bênção divina.
A asserção II é verdadeira porque, diferente do que era pregado pela igreja romana, que condenava o lucro, para Calvino, as aquisições financeiras, ou não, advêm de Deus, é Ele quem proporciona, por meio do empenho do exercício de suas funções.
A asserção II justifica a asserção I porque, ao pregar que o trabalho e a riqueza eram sinais da bênção divina, Calvino incentivava os fiéis a trabalharem duro e a buscarem a riqueza. Isso, por sua vez, contribuiu para o desenvolvimento do capitalismo, que é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e na busca do lucro.
Aqui está uma explicação mais detalhada de cada asserção:
Asserção I:
Max Weber, sociólogo do século XIX e início do XX, em sua obra “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, atribui ao ideal protestante de trabalho e riqueza a importância para o desenvolvimento do capitalismo. A partir disso, podemos afirmar que muitos burgueses aderiram à causa calvinista.
A asserção I é verdadeira porque Max Weber, em sua obra "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", afirma que o ideal protestante de trabalho e riqueza contribuiu para o desenvolvimento do capitalismo. Esse ideal era baseado na crença de que o trabalho era uma forma de glorificar a Deus, e que a riqueza era um sinal da bênção divina.
A partir dessa afirmação, podemos inferir que muitos burgueses aderiram à causa calvinista porque o ideal protestante de trabalho e riqueza era compatível com os valores burgueses de empreendedorismo e acumulação de riqueza.
Asserção II:
Diferente do que era pregado pela igreja romana, que condenava o lucro, para Calvino, as aquisições financeiras, ou não, advêm de Deus, é Ele quem proporciona, por meio do empenho do exercício de suas funções.
A asserção II é verdadeira porque, diferente do que era pregado pela igreja romana, que condenava o lucro, para Calvino, as aquisições financeiras, ou não, advêm de Deus. Calvino acreditava que Deus era o dono de todas as coisas, e que os fiéis eram apenas administradores dos bens de Deus.
Portanto, o trabalho e a riqueza eram vistos como sinais da bênção divina, e os fiéis eram incentivados a trabalharem duro e a buscarem a riqueza.
Lista de comentários
Resposta: *Alternativa 1:
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Explicação:
Alternativa 1:
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Resposta:
Explicação:
Resposta: A alternativa correta é a opção 1:
"As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I."
Explicação: A asserção I é verdadeira porque Max Weber, em sua obra "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", atribui ao ideal protestante de trabalho e riqueza a importância para o desenvolvimento do capitalismo. Esse ideal era baseado na crença de que o trabalho era uma forma de glorificar a Deus, e que a riqueza era um sinal da bênção divina.
A asserção II é verdadeira porque, diferente do que era pregado pela igreja romana, que condenava o lucro, para Calvino, as aquisições financeiras, ou não, advêm de Deus, é Ele quem proporciona, por meio do empenho do exercício de suas funções.
A asserção II justifica a asserção I porque, ao pregar que o trabalho e a riqueza eram sinais da bênção divina, Calvino incentivava os fiéis a trabalharem duro e a buscarem a riqueza. Isso, por sua vez, contribuiu para o desenvolvimento do capitalismo, que é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e na busca do lucro.
Aqui está uma explicação mais detalhada de cada asserção:
Asserção I:
Max Weber, sociólogo do século XIX e início do XX, em sua obra “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, atribui ao ideal protestante de trabalho e riqueza a importância para o desenvolvimento do capitalismo. A partir disso, podemos afirmar que muitos burgueses aderiram à causa calvinista.
A asserção I é verdadeira porque Max Weber, em sua obra "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", afirma que o ideal protestante de trabalho e riqueza contribuiu para o desenvolvimento do capitalismo. Esse ideal era baseado na crença de que o trabalho era uma forma de glorificar a Deus, e que a riqueza era um sinal da bênção divina.
A partir dessa afirmação, podemos inferir que muitos burgueses aderiram à causa calvinista porque o ideal protestante de trabalho e riqueza era compatível com os valores burgueses de empreendedorismo e acumulação de riqueza.
Asserção II:
Diferente do que era pregado pela igreja romana, que condenava o lucro, para Calvino, as aquisições financeiras, ou não, advêm de Deus, é Ele quem proporciona, por meio do empenho do exercício de suas funções.
A asserção II é verdadeira porque, diferente do que era pregado pela igreja romana, que condenava o lucro, para Calvino, as aquisições financeiras, ou não, advêm de Deus. Calvino acreditava que Deus era o dono de todas as coisas, e que os fiéis eram apenas administradores dos bens de Deus.
Portanto, o trabalho e a riqueza eram vistos como sinais da bênção divina, e os fiéis eram incentivados a trabalharem duro e a buscarem a riqueza.