QUESTÃO 2 Fernandes (2015) em suas reflexões acerca da guarda compartilhada e da alienação parental aponta na história da humanidade a existência de diversos tipos de famílias. Acerca disso, destaca que no século XV era comum a ausência do caráter sentimental nessas relações, apontando que essa características é algo moderno, valorizado e impulsionado principalmente pela igreja, no século XVIII.
FERNANDES, Helena Maria Ribeiro. Guarda compartilhada pode prevenir a alienação parental. In: Alienação parental e família contemporânea: um estudo psicossocial / organização de Álvaro de Oliveira Neto, Maria Emília Miranda de Queiroz e Andreia Calçada; coordenação, Maria Quitéria Lustosa de Sousa. - Recife : FBV /Devry, 2015, p. 26 - 35.
Acerca do exposto, assinale a alternativa que corresponde às características da família burguesa moderna expressa por Fernandes (2015). Alternativas Alternativa 1: A estruturação desse tipo de núcleo familiar, considerado burguesa, em suas origens tem como princípio a manutenção dos filhos juntos aos pais, apontando para a importância dada a relação consanguínea.
Alternativa 2: É um tipo familiar no qual não é prezada a autoridade do chefe, originada no poder despótico do pater famílias, à qual mulher e filhos deviam subordinação.
Alternativa 3: Esse tipo de família não tinha como princípio o reconhecimento pela consanguinidade, mas pelo interesse comum gregário.
Alternativa 4: O interesse comum, mútuo, é a característica principal para um núcleo familiar ser originado.
Alternativa 5: Se constitui numa realidade moral e social, mais que sentimental.
Resposta: 5: "Se constitui numa realidade moral e social, mais que sentimental."
Explicação:
Segundo Fernandes (2015), o caráter sentimental nas relações familiares é algo moderno e valorizado, impulsionado principalmente pela igreja no século XVIII. Portanto, a família burguesa moderna expressa por Fernandes (2015) não se baseia na relação sentimental entre seus membros, mas sim em uma realidade moral e social.
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Resposta: 5: "Se constitui numa realidade moral e social, mais que sentimental."
Explicação:
Segundo Fernandes (2015), o caráter sentimental nas relações familiares é algo moderno e valorizado, impulsionado principalmente pela igreja no século XVIII. Portanto, a família burguesa moderna expressa por Fernandes (2015) não se baseia na relação sentimental entre seus membros, mas sim em uma realidade moral e social.
Resposta: Alternativa I
Explicação:
Com o passar dos séculos iam surgindo novos modelos familiares, dando ênfase à poligamia ou à poliandria, ao matriarcado
ou patriarcado, determinando ou condenando as uniões entre parentes, mas somando no seu entorno grande poder, como na
Grécia e em Roma.
Áries (1975) destaca um aspecto relevante no século XV, a ausência do caráter sentimental.
(...) a família, até o século XV se constituía numa realidade moral e social, mas que sentimental... A família quase não existia
sentimentalmente entre os pobres e, quando havia riqueza e ambição, o sentimento se inspirava no mesmo sentimento provocado
pelas antigas relações de linhagem. (ARIÉS, 1975, p.231).
A valorização do sentimento familiar, principalmente pela igreja, no início do século XVIII, o surgimento da escola e da
privacidade, a manutenção dos filhos junto aos pais e a intenção de igualdade entre esses filhos, formaram o primeiro esboço da
família nuclear burguesa, até hoje resistindo para manter-se como modelo e norma.