Em primeiro lugar, o historiador deve reunir os documentos e classificá-los. No segundo momento procede à crítica interna dos mesmos. Depois, por dedução, analogia, esforça-se para encadear os fatos em uma construção lógica. Esse percurso restringe as ambições do historiador ao domínio do visível, do dado; torna-o escravo do documento escrito: ‘a história nada mais é do que o trabalho dos documentos'".

Nas obras de Langlois e Seignobos, representantes de grande destaque da escola metódica no final do século XIX e início do XX, encontra-se a militância por uma História que fosse dotada de rigor científico, que deveria primar por acontecimentos políticos, conhecimentos cívicos e oficiais. Entre as propostas metodológicas da Escola Metódica no que se refere ao trabalho do historiador com as fontes podemos destacar:

Alternativas:

a)
O historiador deve atentar para o caráter muitas vezes polissêmico dos documentos oficiais oriundos de arquivos governamentais. As realizações político-administrativo-burocráticas e sua importância na vida pública de nações ou de grupos sociais não devem ser tomadas como expressão da verdade e da objetividade histórica.

b)
Para além da coleta de fatos e dados documentais, o historiador deveria atentar ao fato de que a grandeza do seu ofício estava na capacidade de controlar a sua subjetividade.

c)
A dedicação ao texto deve ser acrescida da interpretação aos fatos e documentos.

d)
O historiador em seu saber histórico deve se fundamentar metodologicamente rigorosa em intensa relação interdisciplinar e de troca com outras áreas do saber.

e)
Os arquivos documentais dos governos devem ser analisados a partir de uma perspectiva de equivalência entre os diferentes povos e culturas e a soberania.
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