(Enade, adapt.)
“Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de idéias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: “conversando também conheço o que é que eu digo”.
Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações).

A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação texto-leitor.
Escolha uma:
a. A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes.
b. Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de ideias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos.
c. A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de “valetudo interpretativo”
d. A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade.
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