Leia, a seguir, um trecho da letra da música “Absurdo”, de Vanessa da Mata, disponível na coletânea Ética e Meio Ambiente:
Absurdo Vanessa da Mata
[...] Havia tanto pra lhe mostrar Era tão belo Mas olhe agora o estrago em que está Tapetes fartos de folhas e flores O chão do mundo se varre aqui Essa ideia do natural ser sujo Do inorgânico não se faz Destruição é reflexo do humano Se a ambição desumana o Ser Essa imagem infértil do deserto Nunca pensei que chegasse aqui Autodestrutivos, Falsas vítimas nocivas? [...] Naqueles rios a gente banhava Desmatam tudo e reclamam do tempo Que ironia conflitante ser Desequilíbrio que alimenta as pragas Alterado grão, alterado pão Sujamos rios, dependemos das águas Tanto faz os meios violentos Luxúria é ética do perverso vivo Morto por dinheiro [...] Falsos bens, progresso? Com a mãe, ingratidão Deram o galinheiro Pra raposa vigiar. (FSCE UniCesumar, Coletânea Ética E Meio Ambiente, 2016, p.52)
A leitura do texto permite inferir que:
ALTERNATIVAS
A música exalta o progresso que foi possibilitado pela exploração dos recursos naturais, fato que trouxe inúmeros benefícios aos seres humanos.
Há alguns anos, havia inúmeras belezas naturais no Brasil, hoje, entretanto, todas foram destruídas em virtude da ação do homem.
Na letra da canção, encontram-se indícios de que o impacto da ação humana sobre a natureza provoca efeitos negativos que atingem o próprio ser humano.
Apesar de lamentar o atual estado da natureza, a letra da música é finalizada com a exposição de expectativa de que a situação tende a melhorar nos próximos anos.
A busca pelo progresso das sociedades modernas justifica os impactos ambientais, por isso, a música aponta que o homem é o ser mais indicado para administrar os recursos naturais.
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