January 2020 2 151 Report
Leia, a seguir, um trecho da letra da música “Absurdo”, de Vanessa da Mata, disponível na coletânea Ética e Meio Ambiente:

Absurdo
Vanessa da Mata

[...] Havia tanto pra lhe mostrar
Era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está
Tapetes fartos de folhas e flores
O chão do mundo se varre aqui
Essa ideia do natural ser sujo
Do inorgânico não se faz
Destruição é reflexo do humano
Se a ambição desumana o Ser
Essa imagem infértil do deserto
Nunca pensei que chegasse aqui
Autodestrutivos,
Falsas vítimas nocivas?
[...] Naqueles rios a gente banhava
Desmatam tudo e reclamam do tempo
Que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas
Alterado grão, alterado pão
Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro [...]
Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro
Pra raposa vigiar.
(FSCE UniCesumar, Coletânea Ética E Meio Ambiente, 2016, p.52)

A leitura do texto permite inferir que:

ALTERNATIVAS



A música exalta o progresso que foi possibilitado pela exploração dos recursos naturais, fato que trouxe inúmeros benefícios aos seres humanos.



Há alguns anos, havia inúmeras belezas naturais no Brasil, hoje, entretanto, todas foram destruídas em virtude da ação do homem.



Na letra da canção, encontram-se indícios de que o impacto da ação humana sobre a natureza provoca efeitos negativos que atingem o próprio ser humano.



Apesar de lamentar o atual estado da natureza, a letra da música é finalizada com a exposição de expectativa de que a situação tende a melhorar nos próximos anos.



A busca pelo progresso das sociedades modernas justifica os impactos ambientais, por isso, a música aponta que o homem é o ser mais indicado para administrar os recursos naturais.
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