Leia com atenção: Esse tipo de direção, frequentemente associado com um exercício de poder concentrado, foi atribuído à tradição caudilhista e à imaturidade política das democracias tardias na América Latina. É claro que as tradições pesam, mas não parecem ser suficientemente explicativas dos vínculos contemporâneos. A desarticulação do sistema de partidos em países europeus, em proveito de forças emergentes, algumas com pretensão de agremiação, mas encarnadas num líder ou líderes em disputa, e outras com liderança análoga às latino-americanas, assim como as candidaturas presidenciais inesperadas nos Estados Unidos em 2016 – como o fora a de Obama oito anos atrás –, ilustram o sucesso de outsiders e renovadores, que canalizam a desconfiança nos políticos e o repúdio aos aparatos partidários. (CHERESKY, Isidoro. Dilemas e desafios da democracia na América Latina. Deterioração ou renovação? Revista USP, 2016, p. 60) O texto aponta o surgimento de um novo tipo de liderança política, que emergiu nos últimos anos, na América Latina, em virtude do descontentamento dos cidadãos contra o aparato político. O autor denomina essa nova modalidade de: Novo populismo Novo caudilhismo Liderança neosocialista Liderança de popularidade Liderança neomilitarista​
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