No pensamento educacional contemporâneo, muitos autores ganharam força e se tornaram destaque ao definir o conceito da existência humana e o papel que ele desempenha na vida. Três autores são referência nesta concepção: Hegel, Marx e Nietzsche. O primeiro deles. Hegel, é um pensador alemão do final do Século XVIII e Início do Século XIX. Ele foi um defensor do idealismo e da dialética. Considerava que um determinado objeto de análise, um determinado tema, deve sempre estar vinculado ao momento histórico que é produzido. O segundo pensador desta lista, Marx, foi discípulo de Hegel, mas divergiu do seu mestre na compreensão dos fatores que determinam a consciência humana. Marx, defensor do materialismo históricos e dialético, criticava as relações de produção da vida material, a economia capitalista e seu sistema de organização social. Já, o terceiro pensador apresentado, Nietzsche, é um crítico da filosofia moderna. Ele considera que tudo o que a civilização ocidental produziu e fez do conhecimento fracassou. Não conseguimos dar um sentido real a vida humana e geramos uma doutrina autoritária da vida idealizando ou supervalorizando a razão. Você terá, na sequência, duas afirmações. Você deve analisá-las, compará-las e posteriormente associá-las aos autores (Hegel, Marx e Nietzsche). Afirmativa I Devemos considerar que a sociedade capitalista está sustentada nas relações de produção dominadas pela classe burguesa, a qual detém os meios para a produção da vida material. Esta vida que é medida pela mercadoria. Vida que só é possível manter se nos submetermos as relações de produção que tem no assalariamento da mão-de-obra uma de suas características principais. Desta forma, a educação é uma condição criada pelas relações capitalistas e que tem como finalidade garantir a permanência da classe operária como assalariada, submissa a dominação capitalista e, por fim, burguesa. Afirmativa II Há um desencantamento com este mundo. O que construímos como a busca de felicidade nesta sociedade é o culto a razão ou uma percep