December 2019 2 410 Report
O Traumatismo Raquimedular (TRM), também chamado de Lesão Medular Traumática (LME). Ocorre quando a medula espinal é danificada e provoca alterações, temporárias ou permanentes, na função motora, na sensibilidade ou na função autonômica.
Acomete mais homens que mulheres, entre 16 e 30 anos, maioria com lesões cervicais, seguida de lesões torácicas e lombosacras. No momento da alta hospitalar a maioria dos pacientes se encontra em tetraplegia incompleta, seguida de paraplegia completa, tetraplegia completa e por ultimo paraplegia incompleta.


De acordo com a epidemiologia do Traumatismo Raquimedular, assinale a alternativa correta:

Escolha uma:

a. O Traumatismo Raquimedular pode ser dividido em duas categorias etiológicas, as traumáticas e virais.

b. As lesões não traumáticas geralmente estão relacionadas a doenças como disfunções vasculares, subluxações secundárias a artrite reumatoide, gripes e resfriados.

c. Forças de impacto, forças diretas sobre a vértebra ou forças indiretas e alterações imunológicas e ambientais são as causas das lesões medulares.

d. O trauma é a causa mais comum de lesões medulares, pode ocorrer como resultado de forças ambientais e alterações imunológicas.

e. As estatísticas indicam que os acidentes automobilísticos são a causa mais frequente, seguido de quedas, violência, lesão de esporte, recreativo e outras causas.
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A Síndrome de Guillain-Barré é uma Polineuropatia mediada pelo sistema autoimune. É a mais freqüente causa de paralisia flácida aguda neuromuscular. É também conhecida como Polineurite Idiopática Aguda e Polirradiculoneurite Inflamatória Idiopática. Ainda apresenta outras variantes como Polineuropatia Desmielinizante Aguda (PDIA), Neuropatia Axonal Motora Aguda (NAMA), Neuropatia Axonal Motora e Sensitiva Aguda (NAMSA) e a Síndrome de Miller-Fisher. Com relação a Síndrome de Guillain-Barré: Escolha uma: a. O quadro clínico típico da Síndrome de Guillain-Barré é uma paralisia simétrica e ascendente, que piora em um período de 12 horas a 28 dias, seguida de uma fase de platô. O aparecimento súbito da fraqueza muscular pode ser generalizado ou com maior freqüência iniciar-se nos MMII para posteriormente acometer outras regiões. A fraqueza é progressiva podendo afetar a musculatura respiratória e facial, podendo causar insuficiência respiratória grave e paralisia facial. b. Geralmente os sintomas neurológicos são precedidos por infecção virótica das vias aéreas superiores ou do trato gastrointestinal como: “Campylobacter Jejuni” e “Paramyxorividae Rubivirus” “Papiloma Vírus Humano”, causadores da diarreia nos humanos. Isto ocorre porque a resposta imune conta o agente infeccioso resulta na produção de anticorpos que reconhece epitipos semelhantes ao do microorganismo no nervo periférico desencadeando o ataque imune que provoca a lesão axônica. c. A Síndrome de Guillain-Barré cursa com tetraparesia ou tetraplegia, paralisia facial, hiperreflexia, hipertrofia, fraqueza muscular simétrica, hiperestesia nas mãos, pés e abdômen ao mesmo tempo e sinais autonômicos. d. Além do “Campylobacter Jejuni” e “Haemoplhylus Influenzae” o vírus da dengue é um potencial agente causador da Síndrome de Guillain-Barrré, a afinidade do vírus pelo nervo periférico causa diminuição da velocidade de condução nervosa, caracterizada pela desmielinização do nervo o que causa o hipermobilidade, hipertrofia, hipertonia e reflexos exaltados e. A Síndrome de Guillain-Barré geralmente não progride por mais de 5 semanas e a recuperação da fraqueza se inicia entre 2 e 4 semanas após o pico dos sintomas serem atingidos, podendo durar meses. Todos os pacientes se recuperam, não tendo risco de complicações maiores como contraturas, deformidades, infecções, ulceras, pneumonias e insuficiência respiratória.
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No Traumatismo Cranioencefálico os mecanismos fisiopatológicos são consequências da ação de forças externas sobre o tecido cerebral. Essas forças externas são: força de aceleração, desaceleração e força de rotação do encéfalo em relação ao crânio ósseo causam compressão, tensão, ruptura e deslocamento de tecido cerebral. Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas: I. O encéfalo pode ser afetado tanto no ponto do impacto do trauma quanto no lado oposto, que se choca contra a parede craniana contralateral. II. Pode também produzir ruptura de nervos e de vasos sanguíneos, agravando ainda mais as consequências. III. As lesões no Traumatismo Cranioencefálico podem ser focais (é a lesão no local do impacto com o crânio) ou difusas (lesão axonal difusa, caracterizada por afetar crânio, medula e sistema nervoso periférico e autônomo). IV. Ainda podem ocorrer lesões hipóxico-isquêmica e aumento da Pressão Intratorácica e intra-abdominal, complicando ainda mais o quadro clínico. V. O Aumento da pressão intracraniana (PIC) pode ser causado por edema, anormalidades na pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória. Sobre a fisiopatologia do Traumatismo Cranioencefálico, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de V e F: Escolha uma: a. V – V – F – F – V. b. V – V – F – F – F. c. F – F – V – V – V. d. F – V – F – V – F. e. V – V – V – V – V.
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Apesar da incerteza associada a recuperação das lesões incompletas, diversas síndromes apresentam características previsíveis, útil para planejar a reabilitação do Traumatismo Raquimedular. As Síndromes Clínicas são: Síndrome de Brown-Sequard, Síndrome anterior da medula, Síndrome centro medular, Síndrome posterior da medula, Preservação sacral, Lesão da cauda equina. Associe as especificidades da coluna A com a definição da coluna B. Coluna A: I. Formulário de avaliação motora e sensorial recomendado pela ASIA (American Spinal Cord Injury Association), a Escala de comprometimento neurológico, Medida de Independência funcional (FIM). II. Específico para a fase aguda: foco no trabalho respiratório, prevenção de complicações, manutenção da ADM e facilitação dos movimentos ativos da musculatura remanescente. III. Específico para a fase de reabilitação ativa: continuação das atividades do período agudo, fortalecimentos musculares, controle postural e equilíbrio. Seguindo assim programas de tratamento no tatame, na cadeira de rodas e deambulação. IV. Manuseio cuidadoso do paciente, cuidados com a pele, uso de meias de compressão para evitar Trombose Venosa Profunda e faixa abdominal, gerenciamento de bexiga e intestino, posicionamentos corretos. V. As complicações mais comuns são: pneumonia, úlceras de pressão e trombose venosa profunda, perda da ADM e contraturas, ossificação heterotópica e outras. Coluna B: A. Complicações do Traumatismo Raquimedular. B. Intervenção Fisioterapêutica no Traumatismo Raquimedular. C. Avaliação Fisioterapêutica no Traumatismo Raquimedular. D. Objetivos de Tratamento no Traumatismo Raquimedular. E. Orientações gerais no Traumatismo Raquimedular. De acordo com a atuação fisioterapeutica no Traumatismo Raquimedular, assinale a alternativa que contém a sequência correta: Escolha uma: a. I-C, II-D, III-B, IV-E, V-A. b. I-B, II-A, III-C, IV-E, V-D. c. I-A, II-B, III-C, IV-D, V-E. d. I-D, II-C, III-E, IV-B, V-A. e. I-E, II-D, III-C, IV-B, V-A.
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