December 2019 1 62 Report
A seguir, leia o relato feito por uma coordenadora pedagógica sobre uma atividade realizada com equipe que coordena.



Na escola em que atuo como coordenadora, a cada início de semestre, os professores se reúnem para elaborar os projetos. Em uma dessas ocasiões, tive a oportunidade de apoiar a realização de uma proposta da professora X, para a turma do 2º ano. A docente partiu de uma curiosidade de seus alunos, que desejavam conhecer melhor o Pantanal, explorar esse lugar tão distinto do ambiente urbano da nossa cidade no interior de Minas Gerais. Sabendo disso, a professora teve a ideia de levar a turma para uma viagem a distância às planícies alagadas, na qual todos pudessem explorar a natureza do lugar. Para planejar as etapas, levantamos quais conteúdos poderíamos trabalhar e a quais áreas eles pertenciam. A análise levou em consideração o currículo do 2º ano e estabeleceu, além de objetivos gerais, outros específicos para cada disciplina. Meu papel foi ajudar a professora a estabelecer relação do tema com o currículo e assim planejar as atividades de forma integrada. Ao fim, concluímos que o projeto sobre o Pantanal deveria contemplar quatro disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Arte. E, em cada uma delas, fizemos as seguintes atividades:

Em Ciências, as crianças puderam identificar as características gerais do ecossistema do Pantanal, os tipos de animais que vivem nele e do que se alimentam.
Os textos utilizados nas aulas de Ciências serviram de apoio para as aulas de Língua Portuguesa. Os alunos conheceram o gênero textual informativo, leram e interpretaram as informações sobre alguns animais e, com base nelas, produziram legendas, fichas técnicas e outros tipos de texto.
Em Artes Visuais, eles observaram diferentes imagens do ambiente e de alguns animais e plantas. Depois, realizaram diversas atividades trabalhando texturas para representar o revestimento do corpo dos animais (pelos, penas, escamas) e algumas plantas.
Em Matemática, realizaram contagens e compararam dados numéricos relativos aos animais, como peso, altura e tempo de vida. Registraram essas informações em tabelas e gráficos organizados com base nas descobertas.



(Disponível em: . Acesso em 10 de ago. 2017)



Partindo da observação da imagem e da leitura do depoimento da coordenadora, assinale, nas alternativas abaixo, aquelas que realmente são características próprias da interdisciplinaridade.



I A interdisciplinaridade não propõe eliminação e/ou descaracterização das disciplinas.

II A interdisciplinaridade propõe uma diluição das atividades de diferentes disciplinas.

III A interdisciplinaridade propõe uma aproximação das atividades docentes numa ação coordenada e orientada para objetivos bem definidos pela escola.

IV Propõe passar de uma concepção unitária para uma concepção fragmentada do conhecimento.

V A interdisciplinaridade propicia a construção de uma escola participativa e decisiva na formação social do indivíduo, bem como uma prática coletiva e solidária na organização da escola.



É correto apenas o que se afirma em:


I, III e V.


I, II, III, IV e V.


I e II.


III e IV.


I e V.
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Analise a música de Tom Jobim, "Águas de Março", e dê uma sugestão de atividade em que a canção possa ser utilizada em um trabalho com artigos definidos e indefinidos. ÁGUAS DE MARÇO É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol É peroba do campo, é o nó da madeira Caingá, candeia, é o Matita Pereira É madeira de vento, tombo da ribanceira É o mistério profundo, é o queira ou não queira É o vento ventando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Das águas de março, é o fim da canseira É o pé, é o chão, é a marcha estradeira Passarinho na mão, pedra de atiradeira É uma ave no céu, é uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão É o fundo do poço, é o fim do caminho No rosto o desgosto, é um pouco sozinho É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto É um pingo pingando, é uma conta é um conto É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando É a luz da manhã, é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada É o projeto da casa, é o corpo na cama É o carro enguiçado, é a lama, é a lama É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um resto de mato, na luz da manhã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É uma cobra, é um pau, é João, é José É um espinho na mão, é um corte no pé São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um belo horizonte, é uma febre terçã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração
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João Guimarães Rosa, em sua obra, dá destaque a suas personagens e vivências. Dentre elas, podemos destacar Rosalina, o Menino, Riobaldo, dentre outros. Marque a alternativa que melhor destaca a relevância dessas personagens na obra do autor. Grande parte das personagens criadas pelo autor apenas determinam o pano de fundo para a elaboração de uma linguagem rebuscada. Nenhuma personagem demonstra importância nas obras de João Guimarães Rosa. Tais personagens têm participação fundamental, pois se misturam à unidade simbólica que perpassa a obra rosiana, e ainda, encarnam grandes questões. Seus comportamentos, modos de pensar, perplexidades e conhecimento intuitivo que lhes são peculiares, são de extrema importância ao corpo da obra, dando-lhe a devida originalidade. Tais personagens têm participação fundamental, pois se misturam à unidade simbólica que perpassa a obra rosiana, mas, grande parte delas, não encarnam grandes questões. Seus comportamentos, modos de pensar, e tudo mais, são meramente subjetivos, e, aspectos como espaço (geralmente, o sertão) não são levados em conta. Podemos dizer que as personagens rosianas, de forma alguma, se irmanam na recorrência simbólica. Estas personagens, cujos perfis são configurados em simbiose com o espaço, geralmente o sertão, encarnam grandes questões que atravessam as estórias de Guimarães Rosa. No entanto, grande parte da obra do autor, compõe-se da chegada destas personagens à cidade grande.
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