O gestor escolar depara-se diariamente com diferentes necessidades decisórias e não somente sobre recursos financeiros, como exemplo, normatizações, operações, manutenção e reparos, sobre recursos pedagógicos, implementação de projetos e outras. Dada a variedade de eventos e a importância de cada um deles para a escola e desempenho e formação do aluno, os membros de uma organização ‘devem’ recusar a aceitar soluções que beneficiem individualidades e/ou grupos específicos e preferir soluções de interesse de todos os participantes. Sobre esse assunto marque a INCORRETA. Uma decisão autocrática pode conduzir a uma solução que beneficie um setor ou pessoas em particular e pode ser percebida pelos participantes como ‘discriminatória’ ou mesmo ‘tendenciosa’. Uma decisão sob consulta, se mal conduzida, pode fazer com que pessoas e grupos influentes sejam beneficiados em detrimento de outros na hora de serem votadas as demandas. Uma decisão coletiva tem menos chances de satisfazer o conjunto de interesses de forma sistêmica e em prol do todo organizacional, além disso podem aparecer grupos capazes de manipular a decisão, por influência, e ocorrer uma ‘falsa’ democracia participativa e os resultados beneficiarem aqueles que mais precisavam. Uma decisão delegada, desde que não abranja somente questões pouco significativas, possibilita que os níveis inferiores tomem para si e seu grupo de trabalho a responsabilidade sobre certas decisões, mas há, igualmente, o cuidado para que uma área não se sobreponha sobre a outra por se considerar mais importante.
Please enter comments
Please enter your name.
Please enter the correct email address.
You must agree before submitting.

Lista de comentários


More Questions From This User See All
Rosa e Souza (2021) publicaram um artigo nomeado Ciberdependência e infância: as influências das tecnologias digitais no desenvolvimento da criança, no qual discorreram sobre diversos estudos que problematizaram os impactos da tecnologia no desenvolvimento cognitivo comportamental das crianças que nasceram na geração on-line. De acordo com o levantamento dos autores, o uso de tecnologia desde os primeiros anos de vida já tem mostrado seus impactos na capacidade de concentração dos indivíduos, uma vez que a rapidez de acesso a informação, bem como a descontinuidade da leitura pelos hiperlinks os tornam cada vez mais distraídos e com a capacidade de pensar fragmentada. Fonte: ROSA, P. M. F., SOUZA, C. H. M. de. Ciberdependência e infância: as influências das tecnologias digitais no desenvolvimento da criança. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.3, p. 23311-23321 mar 2021 Considerando o exposto, analise as afirmativas a seguir. I. O uso de tecnologia irrestrita por parte na infância compromete o desenvolvimento da atenção, pois a formação dessa função psicológica esta relacionada a experiência mediada pela linguagem. II. A disposição do conteúdo predominante imagético, permeado de sons e cores de intensidade diferenciada mobiliza o funcionamento da atenção secundária, pois requer o interesse do sujeito para se apropriar da informação. III. O excerto acima sugere que há alterações na capacidade de concentração e não comprometimento da atenção, por isso é inválido fazer quaisquer afirmações sobre essa função psicológica. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: II, apenas. Alternativa 3: III, apenas. Alternativa 4: I, II, apenas. Alternativa 5: I, III, apenas.
Responda
Para pensarmos a relação entre desenvolvimento e aprendizagem apresento dois excertos a seguir. O desenvolvimento é “o processo ordenado e contínuo que principia com a própria vida, no ato da concepção, e abrange todas as modificações que ocorrem no organismo e na personalidade” (JOSÉ; COELHO, 2009, p. 10). [...] a relação entre desenvolvimento e aprendizagem é uma questão central para a prática pedagógica, sobretudo porque nos remete às questões relacionadas ao que ensinar (os conteúdos), como ensinar (o modo de organizar o ensino) e porque ensinar (a finalidade da educação escolar).”(ASBAHR; NASCIMENTO, 2013; p.417). ASBAHR, Flávia da Silva Ferreira; NASCIMENTO, Carolina Picchetti. Criança não é manga, não amadurece: conceito de maturação na teoria histórico-cultural. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 33, n. 2, p. 414-427, 2013 . JOSE, E. A., COELHO, M. T. Problemas de Aprendizagem. São Paulo: Editora Ática, 2009. Os excertos apresentados fomentam a discussão acerca da relação entre maturidade e aprendizagem no contexto escolar. Considerando a relação exposta, analise as afirmativas a seguir. I. As teorias inatistas-maturacionais pressupõe que a inteligência está vinculada a fatores hereditários, portanto os pais são referência de quais habilidades as crianças desenvolverão ou não. II. A compreensão da inteligência sendo hereditária possibilita aos educadores fomentarem as capacidades dos alunos, pois todos são aptos a desenvolverem as habilidades acadêmicas. III. Maturidade influencia na aquisição das competências da criança, mas não a restringe, pois os aspectos socioculturais fomentam o desenvolvimento das competências cognitivas dos sujeitos. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: II, apenas. Alternativa 3: III, apenas. Alternativa 4: I e II, apenas. Alternativa 5: I e III, apenas.
Responda

Helpful Social

Copyright © 2025 ELIBRARY.TIPS - All rights reserved.