Para Foucault (2007) o “sexo” será [...] um ponto imaginário fixado pelos dispositivos da sexualidade. [...] o elemento mais especulativo, o mais ideal e o mais interior dentro de um dispositivo da sexualidade que o poder organiza em suas capturas sobre os corpos, sua materialidade, suas forças, suas energias, suas sensações, seus prazeres. Significa que, para ele, o que entendemos como sexo (tanto no que diz respeito às genitais, quanto, principalmente, às práticas que envolvem essas genitais) é, na verdade, uma abstração, algo que foi criado muito recentemente em nosso mundo (por volta do século XVII), algo que nem sempre foi visto e pensado desse modo e, inclusive, é considerado diferentemente em outros lugares do mundo atualmente. Sobre este assunto, assinale a alternativa INCORRETA: a. Foucault chama de “dispositivo da sexualidade” um certo investimento cultural sobre um determinado objeto empírico. b. Foucault chama de “dispositivo da sexualidade” todas as capacidades associadas aos órgãos genitais masculinos e femininos. c. Sexo, para esse autor, não é o ponto de partida, como se poderia presumir, mas o elemento especulativo necessário ao seu funcionamento. d. Foucault inscreve o sexo na sexualidade ou, em outras palavras, mostra que antes do “sexo” foi preciso existir outro elemento: a sexualidade. e. O que esse autor diz é que sexo, como um objeto empírico, não existe sem um investimento cultural, uma forma de vermos ele, delimitá-lo, normalizá-lo.
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