Os indígenas do quinhentismo eram robustos, ágeis, prontos para os desafiantes combates, para enfrentar os rigores da natureza na floresta e o trabalho exaustivo nas aldeias. A flexibilidade dos seus corpos também manifestava-se nos movimentos graciosos com os quais dançavam e cantavam costumeiramente, ao celebrar as cerimônias, tanto as festivas e religiosas, como as de preparação para a guerra, ou as fúnebres. Observe as alternativas abaixo e responda se, de acordo com nossos estudos sobre as festas e rituais dos indígenas quinhentistas, as alternativas estão Corretas ou Incorretas. 1- Muitas festas envolviam toda a comunidade: tanto no preparo dos ornamentos, equipamentos, vestimentas, máscaras e instrumentos, que seriam usados, como Gas comidas e bebidas oferecidas aos convidados. Mas algumas eram específicas para os homens - as guerreiras, as fúnebres. Tantas celebrações se deviam aos diversos vínculos estabelecidos entre a parentela e a íntima relação com a natureza. II Cada flagelo, pescaria, colheita, mito, estação, cada nova posição ocupada por um menino, um rapaz, um homem ou uma menina, uma moça, ou mulher transmutava-se em um ritual que distinguia uma nova fase da vida social. III- Existiam danças típicas dos homens, como as de preparo ou retorno da guerra, as sagradas, executadas apenas pelos velhos pajés, e as das mulheres, dedicadas aos elementos da natureza, e, aquelas em que todos participavam, inclusive as crianças. Algumas dessas danças apenas exigiam a marcação do ritmo pelas pisadas dos participantes, outras, o acompanhamento de instrumentos, máscaras e cantorias. V.As danças tupis até hoje permanecem na cultura indígena, como a dança do toré que apresenta variações de ritmos e toadas dependendo de cada hocalho indígena feito de uma cabaça seca, sem miolo, na qual se colocam pedras ou sementes - marca o tom das pisadas e os índios dançam, em ge circulos. O ritual do toré é considerado o símbolo maior de resistência e união entre os índios do Nordeste brasileiro. Faz parte da cultura de vários taxó, Tupinambá, entre outros. V.O cateretê, outra das danças tupis, pertence hoje ao folclore brasileiro, é executada em diversas regiões do país. É considerada uma das mais g rais brasileiras. É uma espécie de sapateado com bate-pé ao som de palmas e violas, sendo bastante conhecida nos estados de Minas Gerais, São Paul acordo com Lúcia Gaspar da Fundação Joaquim Nabuco é denominada catira. A.Todas as alternativas estão incorretas. B.As alternativas I, IV e V estão incorretas. C..As alternativas: I, II, IV estão corretas. D.Apenas a alternativa IV está incorreto
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Apesar de a endometriose ser uma doença benigna comum que acomete muitas mulheres, é uma inflamação crônica e uma das principais causas de infertilidade. Estima-se que 25%-50% das mulheres com endometriose são inférteis e 25% das mulheres inférteis têm como única causa identificada as lesões endometrióticas. Os mecanismos exatos responsáveis por esses efeitos ainda são desconhecidos, apesar de a endometriose e infertilidade terem uma associação bem estabelecida. Trabalhos científicos têm demonstrado que a fertilidade pode ser afetada por alguns grupos de genes que são expressos durante a oogênese. Mutações nesses genes podem acarretar diversos graus de bloqueio na formação das células germinativas, afetando a resposta à estimulação ovariana, assim como os resultados de reprodução assistida. Estudos indicam que polimorfismos gênicos (pequenas variações nesses genes) poderiam determinar a variabilidade das amostras de folículos ovarianos e consequentemente responder pela variabilidade de resposta à estimulação ovariana controlada com hormônio FSH recombinante em tratamentos de reprodução humana assistida. Leia o texto completo em: BIANCO, B. A. V. Avaliação de mutações e/ou polimorfismos em genes candidatos por sequenciamento de nova geração em mulheres inférteis com e sem endometriose e sua correlação com resultados de estimulação ovariana controlada em tratamentos de reprodução humana assistida. Disponível em: . Acesso em: 19 ago. 2020. A fertilização in vitro (FIV) consiste em propiciar em laboratório a fecundação do óvulo pelo espermatozoide fora do corpo da mulher, em condições específicas determinadas para tal fim. Outras metodologias de reprodução humana assistida (RHA) podem ser empregadas de acordo com a recomendação médica baseada no perfil específico de cada casal. Leia as seguintes afirmativas em relação aos problemas de infertilidade e às técnicas de reprodução humana assistida. I. As técnicas moleculares e citogenéticas visam determinar possíveis anormalidades no DNA que inviabilizariam a fertilização, permitindo uma seleção de embriões com maior probabilidade de sucesso na fertilização. II. Estudos recentes sugerem o papel biológico de microRNAs (miRNAs) no controle da função ovariana, como a expressão alterada de miRNAs em disfunções ovarianas, como Síndrome do Ovário Policístico (SOP) e Falência Ovariana Precoce (FOP). Os genes que contêm os microRNAs são transcritos, na maioria dos casos, pela RNA polimerase II, gerando o miRNA primário (pri-miRNA) com algumas centenas de nucleotídeos. III. A técnica de inseminação artificial consiste na injeção intracitoplasmátca de um único espermatozoide no gameta feminino. IV. A Fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de alta complexidade e consiste em um método por meio do qual os óvulos da mulher são retirados do seu organismo para serem fecundados em laboratório. Caso a fertilização tenha ocorrido, os embriões são inseridos no útero. É CORRETO o que se afirma APENAS em: a. II e III. b. I e IV. c. I, II e IV. d. II e III. e. I, III e IV.
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Fatores internos à área da saúde, como o desenvolvimento de descobertas bacteriológicas ao longo do século XIX; a ênfase na doença e a influência do pensamento positivista ao tentar compreendê-las por meio de relações de causa e efeito; a argumentação a favor de metodologias científicas rigorosas e desconsiderando a relevância de fatores sociais no entendimento do processo saúde-doença, estão relacionados à base de perspectivas higienistas para educação em saúde. Sobre essas perspectivas, analise as afirmativas a seguir. I. A base de perspectivas higienistas para a educação em saúde indica que as condições sanitárias são vistas como fatores preponderantes na eliminação dos focos de doença, e que estão tipicamente presentes nos documentos que orientam práticas escolares em saúde nessa época. II. Essa visão em saúde possui uma contrapartida em visões educacionais que valorizam a ordem e a disciplina, por meio do controle dos espaços e dos corpos como forma de criar condições para a aprendizagem. III. Na ruptura com as perspectivas higienistas são instituídas, na primeira metade do século XX, as orientações nutricionais para a merenda escolar, os exames antropométricos e a valorização da prática de exercícios físicos. IV.As práticas higienistas e de controle sanitário no cenário sociopolítico do início do século XX fazem com que esse seja marcado por preocupações com as consequências da industrialização, seu efeito no crescimento das cidades e no surgimento de doenças. É correto o que se afirma apenas em: a. I, II e III. b. I, II e IV. c. II, III e IV. d. II e III. e. I e II.
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Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. Coluna A I – Maturação II – Experiência com objetos III – Interações sociais Coluna B 1. Dolle (1987) diz que a linguagem é um fator do desenvolvimento, mas não é sua fonte, uma vez que, mesmo antes de dominar a linguagem, a criança já estaria organizando sua estrutura de assimilação, para compreender a própria linguagem. A linguagem só parece, então, estar dominada quando as estruturas necessárias a uma lógica verbal são adquiridas. O desenvolvimento cognitivo não ocorre apenas com interferência do organismo próprio sujeito, como a maturação, ele conta também com os fatores externos para progredir, como a interação com objetos e pessoas. 2. Sobre esse fator, Dolle (1987) diferencia a experiência física da experiência lógico-matemática. A primeira consiste em agir sobre os objetos para abstrair suas propriedades, e a segunda consiste em, igualmente, agir sobre os objetos, mas para conhecer os resultados da coordenação das ações. Como exemplo, podemos citar uma criança que brinca com um carrinho, segura-o na mão, olha suas formas – realizando uma experiência física – e uma criança que faz esse carrinho andar para ver até onde ele consegue ir – testando sua força no objeto – realizando uma experiência lógico-matemática. 3. Ela diz respeito ao crescente número de conexões nervosas que nosso cérebro adquire ao longo da vida e dos novos aprendizados. Dolle (1987) aponta que o cérebro contém conexões neurológicas (entre os neurônios) que são hereditárias, mas que a maioria das novas conexões são adquiridas por meio da interação com o mundo; sendo assim, a maturação neurológica não age sozinha, depende de outros fatores para se desenvolver. a. I – 3; II – 2; III – 1. b. I – 1; II – 3; III – 2. c. I – 1; II – 2; III – 3. d. I – 3; II – 1; III – 2. e. I – 2; II – 3; III – 1.
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Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. Coluna A I – Maturação II – Experiência com objetos III – Interações sociais Coluna B 1. Dolle (1987) diz que a linguagem é um fator do desenvolvimento, mas não é sua fonte, uma vez que, mesmo antes de dominar a linguagem, a criança já estaria organizando sua estrutura de assimilação, para compreender a própria linguagem. A linguagem só parece, então, estar dominada quando as estruturas necessárias a uma lógica verbal são adquiridas. O desenvolvimento cognitivo não ocorre apenas com interferência do organismo próprio sujeito, como a maturação, ele conta também com os fatores externos para progredir, como a interação com objetos e pessoas. 2. Sobre esse fator, Dolle (1987) diferencia a experiência física da experiência lógico-matemática. A primeira consiste em agir sobre os objetos para abstrair suas propriedades, e a segunda consiste em, igualmente, agir sobre os objetos, mas para conhecer os resultados da coordenação das ações. Como exemplo, podemos citar uma criança que brinca com um carrinho, segura-o na mão, olha suas formas – realizando uma experiência física – e uma criança que faz esse carrinho andar para ver até onde ele consegue ir – testando sua força no objeto – realizando uma experiência lógico-matemática. 3. Ela diz respeito ao crescente número de conexões nervosas que nosso cérebro adquire ao longo da vida e dos novos aprendizados. Dolle (1987) aponta que o cérebro contém conexões neurológicas (entre os neurônios) que são hereditárias, mas que a maioria das novas conexões são adquiridas por meio da interação com o mundo; sendo assim, a maturação neurológica não age sozinha, depende de outros fatores para se desenvolver. a. I – 3; II – 2; III – 1. b. I – 1; II – 3; III – 2. c. I – 1; II – 2; III – 3. d. I – 3; II – 1; III – 2. e. I – 2; II – 3; III – 1.
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Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. Coluna A I – Maturação II – Experiência com objetos III – Interações sociais Coluna B 1. Dolle (1987) diz que a linguagem é um fator do desenvolvimento, mas não é sua fonte, uma vez que, mesmo antes de dominar a linguagem, a criança já estaria organizando sua estrutura de assimilação, para compreender a própria linguagem. A linguagem só parece, então, estar dominada quando as estruturas necessárias a uma lógica verbal são adquiridas. O desenvolvimento cognitivo não ocorre apenas com interferência do organismo próprio sujeito, como a maturação, ele conta também com os fatores externos para progredir, como a interação com objetos e pessoas. 2. Sobre esse fator, Dolle (1987) diferencia a experiência física da experiência lógico-matemática. A primeira consiste em agir sobre os objetos para abstrair suas propriedades, e a segunda consiste em, igualmente, agir sobre os objetos, mas para conhecer os resultados da coordenação das ações. Como exemplo, podemos citar uma criança que brinca com um carrinho, segura-o na mão, olha suas formas – realizando uma experiência física – e uma criança que faz esse carrinho andar para ver até onde ele consegue ir – testando sua força no objeto – realizando uma experiência lógico-matemática. 3. Ela diz respeito ao crescente número de conexões nervosas que nosso cérebro adquire ao longo da vida e dos novos aprendizados. Dolle (1987) aponta que o cérebro contém conexões neurológicas (entre os neurônios) que são hereditárias, mas que a maioria das novas conexões são adquiridas por meio da interação com o mundo; sendo assim, a maturação neurológica não age sozinha, depende de outros fatores para se desenvolver. a. I – 3; II – 2; III – 1. b. I – 1; II – 3; III – 2. c. I – 1; II – 2; III – 3. d. I – 3; II – 1; III – 2. e. I – 2; II – 3; III – 1. RESP A
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Interpretar a função de determinadas práticas em uma sociedade significa compreender uma operação de sentido que nem sempre é clara (e quase nunca é) para as pessoas que vivem na sociedade em questão. Muitas vezes são hábitos naturalizados pelos membros dessa sociedade e, portanto, são simplesmente reproduzidos. Se esse sentido nem sempre é claro, cabe ao etnógrafo tentar trazer à luz esses elementos obscuros e estrangeiros. Contudo, esse sentido tem de ser buscado na própria forma como os povos estudados o elaboram. Aqui se encontra algo que explica a grande importância da pesquisa de campo: só é possível chegar nesse grau de compreensão com a convivência, na imersão com as culturas estudadas. Isso porque existem aspectos que só são captados com a presença constante. Esses aspectos são indescritíveis e levam em conta de modo importante a subjetividade do antropólogo – a que Malinowski chamou de imponderáveis da vida cotidiana. Considerando este excerto, quais são as consequências e implicações para o pensamento histórico de tomar essas práticas a partir de suas funções presentes em uma sociedade? a. O funcionalismo pôde demonstrar como cada uma das culturas teria um modo semelhante de transformar algo em parte de seu cotidiano e de dar um significado para aquilo. b. No que diz respeito às temporalidades e possibilidades históricas, esse pensamento inauguraria, juntamente com o culturalismo, a ideia de temporalidades universais. c. Em oposição ao tempo único dos evolucionistas, pensava a passagem do tempo não como uma categoria estendida para todos os lugares do Planeta, mas como algo que teria um ritmo muito próprio em cada cultura, com objetivos e princípios próprios. d. As implicações dessas novas formulações, propostas pelo funcionalismo malinowskiano estariam na continuação de um paradigma de interpretação baseado em categorias universalistas. e. Uma de suas implicações estaria em demonstrar que a própria noção de passagem do tempo teria um sentido compartilhado por todas as culturas.
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