Pesquisa realizada pela primeira vez pelo Sebrae aponta que 55% das pessoas que conseguiram seu primeiro emprego em 2017 no país foram contratadas por micro e pequenas empresas.
É o equivalente a 775 mil pessoas, de acordo com dados do ano passado do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), compilados pelo Ministério do Trabalho. Comércio de roupas, sapatos e acessórios, de produtos farmacêuticos e de alimentos contrataram um terço desses trabalhadores.
Recrutar jovens é mais barato, mas exige, por outro lado, que o empreendedor dedique horas a mais para capacitar bem esse profissional. "Como o pequeno empresário está muito mais envolvido com o dia a dia do negócio do que donos de grandes empresas, ele deve aproveitar essa chance de treinar a pessoa de perto, do seu jeito", afirma Paulo Fonseca, analista de gestão estratégica do Sebrae.
Fonseca recomenda que, em um primeiro momento, o empreendedor se capacite com bons cursos de gestão de pessoas, disponíveis tanto em plataformas à distância quanto em escolas de negócios.
Vale também incentivar o profissional a experimentar cursos gratuitos nas áreas de finanças, marketing, planejamento, vendas e o que mais ajudá-lo no dia a dia. Mais tarde, quando esse jovem conseguir assumir responsabilidades sem acompanhamento, aí vale gastar com treinamento fora da empresa.
Quem ainda não tem verba para contratar alguém em tempo integral pode testar funcionários intermitentes e criar uma relação de confiança com eles aos poucos, aponta Fonseca. É útil pedir indicações a amigos e parentes, já que custa caro fazer um processo seletivo formal, comum nas grandes empresas.


Folhapress. Primeiro emprego de 55% dos jovens é em micro e pequenas empresas. Disponível em < https://www.valor.com.br/carreira/5661657/primeiro-emprego-de-55-dos-jovens-e-em-micro-e-pequenas-empresas> Acesso em: 07 nov. 2018.


Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Alternativa 1:
As micro e pequenas empresas, no contexto brasileiro, têm apresentado um papel discreto no processo de ingresso de jovens no mercado de trabalho, sendo responsáveis por menos da metade das contratações.

Alternativa 2:
Como a contratação de jovens sem experiência traz altos custos ao empregador, donos de micro e pequenas empresas têm evitado essa prática e optado por contratar pessoas mais experientes e que aceitam receber menores salários.

Alternativa 3:
Não há necessidade de os donos de micro e pequenas empresas buscarem aperfeiçoamento no tocante à gestão de pessoas, visto que seu negócio tem poucos funcionários e pode ser gerido de modo familiar.

Alternativa 4:
Enquanto o empregador deve realizar cursos que lhe auxiliem no processo de gestão de pessoas, este pode também incentivar que seus novos funcionários realizem em um primeiro momento cursos gratuitos, muitos disponíveis online, para se aperfeiçoarem em sua nova função.

Alternativa 5:
Como há grandes chances de o jovem funcionário se estabilizar dentro da micro empresa, o empregador deve, desde o início, investir em cursos privados para que este se torne o melhor possível dentro de sua função.
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