?? A Klabin escolheu o estado do Paraná para implantar sua fábrica de celulose e papel, pois é onde já possui florestas plantadas. Para se chegar ao local atualmente selecionado, foi realizado um estudo na região como um todo, utilizando 4 (quatro) princípios básicos que guiaram um estudo mais pontual na região. Esse estudo mais pontual chama-se estudo de microlocalização. Estes princípios ou guias foram importantes para a escolha final do local de instalação da nova indústria. São eles: A existência da base florestal da Klabin e possibilidade dessa base florestal fornecer a madeira para a futura indústria de ce-lulose, que dentro de outras espécies o Pinus e o Eucalipto A existência de características regionais adequadas para permitir o desenvolvimento de um projeto economicamente viável; A situação socioe-conômica que pode ser melhorada e potencializada, a partir do desenvolvimento do projeto; O meio ambiente da região tem características favoráveis ao projeto e a legislação ambiental permite que o pro-jeto se instale. Na região, além desses princípios básicos estabelecidos, também foram considerados e analisados alguns aspectos técnicos e de operação consagrados para implantação dessa indústria de ce-lulose e papel, tais como: a existência de rodovias, ferrovia, rede de energia elétrica, as condições de solo, a direção de ventos, a água disponível, e não ter restrições ambientais. Além dos aspectos técnicos e operacionais já utilizados, foram estabelecidos alguns critérios para essa seleção prévia de locais que são, essencialmente, os elementos ambientais mais importantes para definir o local de instalação da no-va indústria: O Brasil tem sido um local privilegiado no mundo, quando se fala em agronegócios, por causa das van-tagens competitivas para cultivar florestas renováveis e sustentáveis. Nossas condições ambientais são boas para florestas de rápido crescimento como pinus e eucaliptos. Por isso, o Brasil é considerado fu-turo grande fornecedor do mercado mundial de celulose, devido ao clima e a boa produtividade das florestas, resultando num custo bastante competitivo. A implantação da unidade industrial promoverá um desenvolvimento econômico e um aumento da infraestrutura da região. A fabricação da celulose e do papel, o consumo de insumos e matérias-primas e a prestação de serviços de outras empresas diver-sas irão promover um aumento na arrecadação de impostos. Assim, todos estes impostos poderão se tornar investimentos para programas sociais e econômicos. Mapa das Bacias Hidrográficas do rio Tibagi e suas respectivas Unidades Hidrográficas de Ge-renciamento de Recursos Hídricos. Fonte: PBH do rio Tibagi, 2009 (Modificado). A Bacia Hidrográfi-ca do rio Tibagi ocupa área total de ,38 km², que compreende desde as cabeceiras do rio Tibagi, nos municípios de Palmeira e Ponta Grossa, até sua foz, nos municípios de Primeiro de Maio e Sertaneja, junto ao rio Paranapanema. Esta bacia possui um comprimento médio de 320 km e largura média de 78 km, e situa-se em rochas sedimentares e basálticas (PBH do rio Tibagi, 2009). A Bacia do rio Tibagi limita-se, ao sul, com a bacia do rio Iguaçu; a leste, com as bacias dos rios Cinzas e Itararé; a sudeste, com a bacia do rio Ribeira; a oeste, com a bacia do rio Ivaí; a noroeste, com a bacia do rio Pirapó e ao norte, com as bacias denominadas Paranapanema II e Paranapanema III (PBH do rio Tibagi, 2009). Haverá muitos tipos de combustíveis e, devermos estar atentos para propagação de incêndios, que podem causar prejuízos físicos e em materiais. O levantamento da qualidade desses combustíveis devem ser realizadas por estudos de testes da ASTM, DIM e ABNT. 1) Por que foi escolhido o estado do Paraná? 2) O que se pode dizer sobre a arrecadação de impostos? 3) Há água disponível? 4) Terão mais empregos? 5) Se positivo quanto aos empregos, o valor econômico será mais importante? 6) Qual seria o teste da ASTM que fala sobre ponto de fulgor, para termos confiança em seu uso e estocagem? 7) Quais são os representantes vegetais importantes e que crescem rápido na região? 8) Bacias aéreas tendem a se preocupar com o quê? Quais devem ser, se houver, as ultrapassagens de limites em bacias aéreas e do empreendimento?
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Em relação ao sistema de tratamento de efluentes líquidos, foi descrito no projeto ambiental que este irá ocorrer por meio de uma caixa separadora de água e óleo/graxa. Já com relação aos resíduos sólidos, estes serão encaminhados a empresas especializas no tratamento. 1) A proposta de identificação que poderá ocorrer, quais seriam os impactos ambientais se os controles que foram mencionados falharem? (Veja sólidos e líquidos). 2) Quais análises de efluentes devem ser feitos para que possamos mensurar orgânicos, pois óleos e graxas o são, pois são normalmente estruturas que apresentam acidez naturalmente e, aqueles que medem consumo de oxigênio, para que a água do corpo receptor pelo menos na zona de mistura, não fique com hipoxia? (Veja valores para efluentes líquidos no Conama 430). 3) A areia com óleo pode ser enviada, principalmente o óleo que retiram dos frascos e os retidos na limpeza, para as empresas de cimenteira, nos seus bicos(sai chama e calor para o processo), a fim de gerar energia para a sua produção. Veja na net ou em livros, o porquê, da utilização do óleo e quantas Kcal(quilocalorias) os óleos têm em suas moléculas= em média. 4) Sabendo-se que 1 Kcal = 1 Joule[que mede trabalho(W=F.S) e, consequentemente energia(não se cria e nem se destrói, mas se transforma)]. 1 Kcal = 4184 joules. 1 Joule = 1 Newton. 1Newton = corresponde a uma força(F=m.a) exercida sobre um corpo de 1kg que lhe induz uma aceleração de 1 m/s2 na mesma direção e sentido da força. Imagine um produto com 5x103 Kcal, quantos joules possui? 5) Quanto as cimenteiras, devemos cobrar a licença de operação para empresas que utilizam tais óleos em sua produção, pois como sabemos, a gasolina( C = 12g e H = 1g) cuja massa molecular dela = 114g/mol(C=12x8 + 1x18 = 96+18 = 114g), quando queimada nessas proporções, geram 8 mols de CO2, ou 179,2 litros de CO2 para a atmosfera. Um óleo lubrificante, aquele vendido nos postos, possui de 15 a 50 carbonos, enquanto a gasolina somente 8. Sabe-se que a produção de CO2 na queima de orgânicos é estequiométrica, ou seja, é proporcional a substância original que sofreu queima. Para ajudar na compreensão dessa tarefa, a gasolina é C8H18 e, om nosso óleo possui teoricamente C30H62(para alcanos, hidrocarbonetos com ligação simples entre os carbonos a fórmula para cálculo dos hidrogênios é: H = número de carbonos x 2 + 2 unidades. Vamos pegar a gasolina como base, supondo que não soubéssemos o número de hidrogênios. Temos que a gasolina tem 8 carbonos: Assim, 8 x 2 + 2 = 18. Assim, C8 tem 18 hidrogênios. Vamos fazer mais uma analogia com o butano, um dos gases integrantes do botijão de gás que usamos em nossas residências. Butano tem 4 carbonos. Quantos hidrogênios possui? NoC x 2 + 2. Substituindo: 4 x 2 + 2 = 10. Com efeito, o butano é C4H10. O Butano tem 4 carbonos, então produz 4 mols de CO2. Litros = 4 x 22,4L = 89,6 litros de CO2. a) Quanto vale o g/mol do nosso óleo? b) Quantos litros de CO2 serão formados?(nem precisa de cálculo). 1 mol de gás = 22,4 litros. Obs: Caso deseje saber quantos litros de CO2 serão formados, basta multiplicar o número de mols do óleo por 22,4 litros. Na gasolina, como foi? C8H18, logo forma 8 moles de CO2. Assim, 8 x 22,4 L = 179,2 litros. Pensamento análogo para o nosso óleo que queremos descobrir.
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