A obra de arte é alvo de olhos curiosos ao longo do tempo. Não importa se está frente a um crítico profissional ou perante aos olhos de uma criança: ela será vista, lida, interpretada, e tal espontaneidade no processo não fará com que ele seja simples. Na verdade, quando mais adentrarmos nas possibilidades para compreender uma obra de arte, mais complexos se torna o processo de leitura e reconhecimento. Fonte adaptada de: MARTINS, Ana Caroline Siqueira, MARTINS, Carla Cristina Siqueira, FAQUIN, César Biégas, OLIVEIRA, Dênis Martins de Oliveira. Fundamentos da linguagem visual. Maringá- PR: UniCesumar, 2020. Reimpresso em 2022. Sobre os processos iniciais para leitura e análise de imagem, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Podemos considerar dois fatores iniciais, sendo um técnico (ligado a percepção da linha, ponto, cor, textura...), e outro subjetivo (relacionado ao tema, mensagem transmitida e contexto histórico). Salientando que, ambos os fatores coexistem na obra. PORQUE II. Ainda, para que uma boa leitura seja realizada, é necessário que essa coexistência seja desconsidera, somente assim poderemos compreender a obra na totalidade em seus aspectos de produção. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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O modo como a forma de um objeto se apresenta a nós está relacionada como fatores externos e internos ao nosso sistema de percepção visual. Leia o trecho abaixo escrito por Gomes Filho no seu livro Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. "A percepção da forma é o resultado de interação entre o objeto físico e o meio de luz agindo como transmissor de informação, condições e imagens que prevalecem no sistema nervoso do observador que é, em partes, determinada pela própria experiência visual. Para se perceber uma forma é necessário que existam variações, ou seja, diferenças no campo visual. As diferenças acontecem por variações de estímulos visuais, em função dos contrastes, que podem ser de diferentes tipos, dos elementos que configuram um determinado objeto ou coisa.’’ Fonte: GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 8 ed. São Paulo: Escrituras Editora, 2008. Considerando o texto apresentado sobre a percepção da forma, avalie as afirmações a seguir: I. A interação entre o objeto físico e o meio de luz são fatores internos ao ser humano. II. A experiência visual é um fator totalmente descartável no processo de percepção da forma. III. O fator contraste para podermos captar a forma de um objeto é um fator irrelevante para nossa percepção visual. IV. Para percebermos a forma, é necessário que existam diferenças entre o objeto e o meio, ou seja, diferenças no campo visual. V. A interação entre objeto físico e o meio de luz são fatores externos ao ser humano, que irão atuar como transmissores de informações se relacionando com o sistema nervoso do ser do observador, revelando assim, a forma. ​ É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: I, II e III, apenas. Alternativa 3: III, IV e V, apenas. Alternativa 4: IV e V, apenas. Alternativa 5: I, III e V, apenas.
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Para conseguirmos formas bons leitores conscientes da imagem é necessário ensinarmos o ver: educar a visão. Segundo Kraube (1995): "Para se construir um leitor de imagem da arte, é necessário adotar um certo olhar na duratividade da leitura: aberto e disponível, articulador de fragmentos, tal como é o olhar do arqueólogo ou do aventureiro; olhar do expedicionário que sai disposto a vivenciar os mais inesperados encontros; olhar desprendido para melhor capturar os guizos do mundo. Fonte: KRAUBE, A. C. História de la pintura: del renascimento a nuestro dias. Barcelona: Konemann, 1995. Considerando as conclusões de Kraube apresentadas pela citação anterior e o material de estudo, podemos afirmar sobre a leitura de imagem que: Alternativas Alternativa 1: A leitura da obra de arte deve se atentar única e exclusivamente ao fator histórico, sendo este, expoente cultural da época em que a tela foi produzida. Alternativa 2: O processo de leitura de imagem deve ser guiado por uma receita fixa e imutável para ser aprimorado constantemente, gerando assim, melhor conhecimento e domínio do leitor. Alternativa 3: O processo de leitura de uma obra é simples, a relação entre a pintura e o observador é natural e ocorrerá instantaneamente, não necessitando de expansão do conhecimento para melhor desenvolvimento e compreensão. Alternativa 4: A leitura de imagem, quando se relaciona diretamente com as obras de arte, deve ter seu foco somente no desenvolvimento técnico apresentado, sendo que, quaisquer apontamentos para além dos técnicos, serão meros pontos de vista e devem ser descartados para não influenciar na observação. Alternativa 5: O processo de leitura de uma obra exige conhecimento sobre a técnica, repertório por parte do observador e busca de um olhar subjetivo/ interpretativo da imagem. Quanto mais o observador se debruçar a compreender a obra, maior será a apreensão de conhecimento sobre todos os aspectos possíveis da produção.
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Sobre a composição visual e o artista, reflita a partir do trecho abaixo: "Ao projetar determinada composição visual, o artista usa de seu repertório combinado com a técnica, a fim de trazer para a tela uma composição que expressa, plasticamente, uma mensagem visual. Esta mensagem, por sua vez, pode representar o mundo que o cerca e ter ou não determinada intencionalidade. Do outro lado, temos o espectador que, então, analisará a obra e fará associações com sua bagagem, seu repertório e suas vivências, portanto, criará interpretações ao observar determinada composição" (MARTINS, et. al, 2022). ​MARTINS, Ana Caroline Siqueira, MARTINS, Carla Cristina Siqueira, FAQUIN, César Biégas, OLIVEIRA, Dênis Martins de Oliveira. Fundamentos da linguagem visual. Maringá- PR: UniCesumar, 2020. Reimpresso em 2022. Considerando o trecho destacado, podemos afirmar que: Alternativas Alternativa 1: O artista tem a obrigatoriedade de representar de modo fidedigno o mundo que o cerca. Alternativa 2: A expressão única do artista é a técnica. O importante é o domínio do material que utilizar. Alternativa 3: A obra de arte é incapaz de carregar uma mensagem visual de modo intencional, sendo uma produção de cunho pessoal. Alternativa 4: O observador só conseguirá realizar uma leitura e se conectar com uma obra de arte a partir que conhecer as intenções do artista produtor. Alternativa 5: O artista utiliza sua experiência de vida e técnicas para se expressar, enquanto o espectador utilizará toda sua experiência também para criar interpretações ao se deparar com a composição.
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Considere a seguinte situação fictícia. Pedro, que sempre se declarou contrário aos interesses sociais, mudou seu ponto de vista no momento em que, durante sua graduação, realizou diversas ações de voluntariado junto à comunidade em que mora. Nessas ocasiões, ele teve a oportunidade de compreender de forma mais abrangente os problemas sociais, que antes eram quase invisíveis aos seus olhos. Entendendo, portanto, de uma nova maneira o que é ética, cidadania e vida em coletividade. A partir da situação hipotética acima e dos conhecimentos abordados no Material Digital, assinale a resposta correta. Alternativas Alternativa 1: Há uma perspectiva única que permeia a vida em sociedade, que faz com que os indivíduos mantenham o mesmo papel social, independente da situação em que se encontram. Alternativa 2: Apesar de ser concebida enquanto um ramo da Filosofia, a ética possui um modo de pensamento essencialmente subjetivo, uma vez que se trata de uma ciência que ignora o pensamento crítico. Alternativa 3: O conceito de ética e de cidadania permanece o mesmo ao longo dos séculos, ou seja, historicamente, desde a clássica sociedade grega até a modernidade, não houve alterações consideráveis. Alternativa 4: Embora a responsabilidade com a vida coletiva se constitua como um dos objetivos da ética, é cabível que o comportamento dos indivíduos esteja pautado na liberdade ilimitada em relação aos outros. Alternativa 5: As ações de voluntariado, assim como a interação com os outros indivíduos no âmbito familiar, nas relações afetivas e nos ambientes sociais - como escolas, clubes e igrejas - relacionam-se com as implicações da ética no campo da consciência (racional e sentimental).
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