O principal motivo, dizem os historiadores, para o papa não ter permitido o divórcio do rei foi o fato de Catarina ser tia do imperador Carlos V, que apoiava a Igreja no combate aos luteranos. Mesmo não obtendo a permissão do papa, Henrique VIII tomou uma iniciativa e, em 1534, o parlamento proclamou o ato de supremacia em que o rei inglês criou sob seu poder a religião anglicana. Feito isso, Henrique VIII conseguiu o divórcio e casou-se com Ana Bolena, com a qual esperava ter o herdeiro. Porém, ela, assim como a primeira esposa, deu-lhe uma filha que teve por nome Elizabeth. Como não havia conseguido ainda ter um menino, Henrique VIII, na busca pelo seu objetivo, acusou Ana de adultério e ela acabou sendo morta por essa acusação, dando oportunidade a Henrique de casar-se novamente. Desse modo, o rei casou-se com Jane Seymour, que mesmo morrendo após o parto, gerou Edward I, o tão esperado filho e sucessor ao trono.
Quando Elizabeth completou 13 anos de idade, Henrique VIII morreu e como era de se esperar, o seu filho, Edward I, assumiu o trono com apenas nove anos de idade. Todavia, a saúde do novo rei era vulnerável e, em 1553, ele morreu de tuberculose. Nesse caso, a sucessora por direito era Mary, a primeira filha de Henrique com Catarina. Assumindo o trono em meio a polêmicas por ser católica, Mary casou-se com Felipe II, rei da Espanha, em 1554, e mandou perseguir e queimar na fogueira as pessoas que eram contra o seu governo.
Vários países da Europa enfrentaram verdadeiras crises em relação às reformas religiosas que se espalhavam pelo velho continente, entre elas, podemos destacar o Luteranismo, na Alemanha, e o Calvinismo, na Suíça. Em meio a esse cenário de luta entre católicos e reformistas, a atual rainha inglesa suspeitava que sua irmã, Elizabeth, estava incentivando revoltas contra seu governo e, por isso, deu ordem para prendê-la na torre de Londres. Porém, Mary morreu em 1558 e o direito ao trono ficou com Elizabeth. Surpreendendo em seu governo, a nova rainha adotou medidas para melhorar a economia inglesa e também de impedir possíveis invasões de países inimigos.
Dentre as importantes características de governo de Elizabeth, destacaram-se os investimentos na indústria inglesa, a expansão econômica através da Companhia das Índias e o desenvolvimento no campo das Artes e da Literatura, como as publicações dos romances de alguns autores, entre eles, William Shakespeare, Edmund Spenser e Christopher Marlowe. Com essas atitudes, a rainha inglesa inaugurou um momento áureo para a sua nação.
Além disso, o reinado da rainha Elizabeth (1533 – 1603) destacou-se pelo apoio que recebeu de seus súditos e por complementar a obra reformista de seu pai, Henrique VIII, exigindo que o Anglicanismo fosse tomado novamente com a religião oficial da Inglaterra, já que sua antecessora havia colocado o catolicismo como principal religião. Além disso, ela tomou medidas pragmáticas tentando assimilar características também do calvinismo para não dividir o reino por questões de crença, estabeleceu acordos para evitar possíveis conflitos e deu voz aos católicos no parlamento para que não houvesse uma guerra civil. Mesmo assim, ocorreram confrontos religiosos com os católicos, como o de 1569, que foi violentamente punido. A rainha Elizabeth, além de enfrentar uma delicada relação com a Igreja Católica, teve um duro confronto imposto pelo rei espanhol Felipe II, que acabou perdendo a guerra. O conflito ficou conhecido pelo governo inglês como “castigo protestante” aos espanhóis.
Conhecida também por ser a rainha virgem, Elizabeth, que nunca se casou nem deixou herdeiros, permaneceu no poder até sua morte em 1603, encerrando a dinastia Tudor. No período de seu governo, a Igreja Católica adotou uma série de medidas contrarreformistas, como o Concílio de Trento elaborado pelo papa Paulo III. Essas medidas católicas eram uma maneira de combater o avanço de religiões como o Calvinismo e o Anglicanismo.
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O principal motivo, dizem os historiadores, para o papa não ter permitido o divórcio do rei foi o fato de Catarina ser tia do imperador Carlos V, que apoiava a Igreja no combate aos luteranos. Mesmo não obtendo a permissão do papa, Henrique VIII tomou uma iniciativa e, em 1534, o parlamento proclamou o ato de supremacia em que o rei inglês criou sob seu poder a religião anglicana. Feito isso, Henrique VIII conseguiu o divórcio e casou-se com Ana Bolena, com a qual esperava ter o herdeiro. Porém, ela, assim como a primeira esposa, deu-lhe uma filha que teve por nome Elizabeth. Como não havia conseguido ainda ter um menino, Henrique VIII, na busca pelo seu objetivo, acusou Ana de adultério e ela acabou sendo morta por essa acusação, dando oportunidade a Henrique de casar-se novamente. Desse modo, o rei casou-se com Jane Seymour, que mesmo morrendo após o parto, gerou Edward I, o tão esperado filho e sucessor ao trono.
Quando Elizabeth completou 13 anos de idade, Henrique VIII morreu e como era de se esperar, o seu filho, Edward I, assumiu o trono com apenas nove anos de idade. Todavia, a saúde do novo rei era vulnerável e, em 1553, ele morreu de tuberculose. Nesse caso, a sucessora por direito era Mary, a primeira filha de Henrique com Catarina. Assumindo o trono em meio a polêmicas por ser católica, Mary casou-se com Felipe II, rei da Espanha, em 1554, e mandou perseguir e queimar na fogueira as pessoas que eram contra o seu governo.
Vários países da Europa enfrentaram verdadeiras crises em relação às reformas religiosas que se espalhavam pelo velho continente, entre elas, podemos destacar o Luteranismo, na Alemanha, e o Calvinismo, na Suíça. Em meio a esse cenário de luta entre católicos e reformistas, a atual rainha inglesa suspeitava que sua irmã, Elizabeth, estava incentivando revoltas contra seu governo e, por isso, deu ordem para prendê-la na torre de Londres. Porém, Mary morreu em 1558 e o direito ao trono ficou com Elizabeth. Surpreendendo em seu governo, a nova rainha adotou medidas para melhorar a economia inglesa e também de impedir possíveis invasões de países inimigos.
Dentre as importantes características de governo de Elizabeth, destacaram-se os investimentos na indústria inglesa, a expansão econômica através da Companhia das Índias e o desenvolvimento no campo das Artes e da Literatura, como as publicações dos romances de alguns autores, entre eles, William Shakespeare, Edmund Spenser e Christopher Marlowe. Com essas atitudes, a rainha inglesa inaugurou um momento áureo para a sua nação.
Além disso, o reinado da rainha Elizabeth (1533 – 1603) destacou-se pelo apoio que recebeu de seus súditos e por complementar a obra reformista de seu pai, Henrique VIII, exigindo que o Anglicanismo fosse tomado novamente com a religião oficial da Inglaterra, já que sua antecessora havia colocado o catolicismo como principal religião. Além disso, ela tomou medidas pragmáticas tentando assimilar características também do calvinismo para não dividir o reino por questões de crença, estabeleceu acordos para evitar possíveis conflitos e deu voz aos católicos no parlamento para que não houvesse uma guerra civil. Mesmo assim, ocorreram confrontos religiosos com os católicos, como o de 1569, que foi violentamente punido. A rainha Elizabeth, além de enfrentar uma delicada relação com a Igreja Católica, teve um duro confronto imposto pelo rei espanhol Felipe II, que acabou perdendo a guerra. O conflito ficou conhecido pelo governo inglês como “castigo protestante” aos espanhóis.
Conhecida também por ser a rainha virgem, Elizabeth, que nunca se casou nem deixou herdeiros, permaneceu no poder até sua morte em 1603, encerrando a dinastia Tudor. No período de seu governo, a Igreja Católica adotou uma série de medidas contrarreformistas, como o Concílio de Trento elaborado pelo papa Paulo III. Essas medidas católicas eram uma maneira de combater o avanço de religiões como o Calvinismo e o Anglicanismo.