Neste primeiro capítulo, Marc Bloch parte do princípio de que o homem é o sujeito da sua história e de que a história não pode ser apenas atrelada a fatos, aos relatos, às datas. Bloch discute um novo método para os historiadores, através da interdisciplinaridade entre as ciências, da crítica e da problematização.
A história é construída a partir do social, nunca do individual na qual é necessário compreender as relações sociais que vieram destes fatos, das problematizações e seus contextos históricos. Contrariando-se a ideia de que a história não tem o princípio informativo e tampouco uma acumulação de acontecimentos históricos.
O objeto de estudo do historiador não é o passado propriamente dito, mas sim o homem como ser social, precisamente no seu tempo, na afirmação de que o tempo é por natureza contínua, na qual a história tem a capacidade de ser mutante e transformadora.
Segundo Bloch a história deve ser reconhecida como tal quando levantado o questionamento sobre a história ser uma ciência ou arte. Ironiza também os historiadores obcecados pelas origens históricas dos fatos, que buscam um começo do terminado fato histórico na qual esta eminente sua causa, explicando-a
Por si o fato histórico o que impossível já que existem várias causas e influências para tal fato histórico.
Bloch não separa o presente do passado, pois acreditava que eles coexistem e têm uma relação dialética sobre o que aconteceu, suas causas e consequências e seus resultados, pois para ele o passado serve para a compreensão do presente, mas também afirma: \u201c A ignorância do passado não se limita a prejudicar a compreensão do presente; compromete, no presente, a própria ação uma vez que as indagações do presente são os que fazem o historiador voltar-se ao passado.
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Neste primeiro capítulo, Marc Bloch parte do princípio de que o homem é o sujeito da sua história e de que a história não pode ser apenas atrelada a fatos, aos relatos, às datas. Bloch discute um novo método para os historiadores, através da interdisciplinaridade entre as ciências, da crítica e da problematização.
A história é construída a partir do social, nunca do individual na qual é necessário compreender as relações sociais que vieram destes fatos, das problematizações e seus contextos históricos. Contrariando-se a ideia de que a história não tem o princípio informativo e tampouco uma acumulação de acontecimentos históricos.
O objeto de estudo do historiador não é o passado propriamente dito, mas sim o homem como ser social, precisamente no seu tempo, na afirmação de que o tempo é por natureza contínua, na qual a história tem a capacidade de ser mutante e transformadora.
Segundo Bloch a história deve ser reconhecida como tal quando levantado o questionamento sobre a história ser uma ciência ou arte. Ironiza também os historiadores obcecados pelas origens históricas dos fatos, que buscam um começo do terminado fato histórico na qual esta eminente sua causa, explicando-a
Por si o fato histórico o que impossível já que existem várias causas e influências para tal fato histórico.
Bloch não separa o presente do passado, pois acreditava que eles coexistem e têm uma relação dialética sobre o que aconteceu, suas causas e consequências e seus resultados, pois para ele o passado serve para a compreensão do presente, mas também afirma: \u201c A ignorância do passado não se limita a prejudicar a compreensão do presente; compromete, no presente, a própria ação uma vez que as indagações do presente são os que fazem o historiador voltar-se ao passado.