Revolução Francesa e Império Napolêonico
Convocação dos Estados Gerais
Monarquia Constitucional
Convenção Nacional
Diretório
Consulado
Império Napoleônio
Bloqueio Continental
Congresso de Viena
Convocação dos Estados Gerais
Monarquia Constitucional
Convenção Nacional
Diretório
Consulado
Império Napoleônio
Bloqueio Continental
Congresso de Viena
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Convocação dos Estados Gerais: com a crise que assolava a França com intensidade cada vez maior, o povo pedia mudanças no governo, já que eles eram os que mais sofriam com a crise. Após muita pressão do 3° Estado, o então ministro do governo Necker convocou o 1° Estado (clero), 2° Estado (nobreza) e o 3° Estado (resto do povo). Apesar da maioria do povo francês ser do 3° Estado, a votação era feita contando o Estado, descartando o número de votantes. Assim, como havia uma aliança entre o 1° e o 2° Estado, nunca que o povo conseguiria uma vitória, e consequentemente mudar algo no poder. Todavia, mesmo com a derrota, o 3° Estado não desistiu e exigiu mudança, através da criação de uma Assembleia, caso contrário partiriam para a violência. Por isso, o então rei Luis XVI decidiu aderir a pressão e criar uma Assembleia Geral.Monarquia Constitucional (1789-1792): Foi decidida em 1789, através da pressão do povo. A principal característica dessa monarquia é que apesar de haver um rei, seu poder não era mais absoluto como antes, era dividido e regido sobre outros poderes. O poder ficou dividido em: Executivo (rei), Legislativo e Judiciário. Foi nesse período em que se criou a famosa Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, onde todos eram iguais perante a lei. Também foram extinguidos os privilégios feudais do clero e da nobreza, fazendo-os perder bastante influência. Foi nesse período também em que houve a Queda da Bastilha e as sucessivas invasões de castelos, onde a nobreza era perseguida e morta de forma mais brutal possível.
Convenção Nacional (1792-1795): foi o período mais obscuro e cruel da revolução, onde ocorreram grandes reformas e instalado o terror no país. Já de início, como a burguesia viu que negociar o poder com o rei a com a nobreza não deu certo, decidiram tirá-lo do poder. Assim, quem assumiu foram os burgueses mais conservadores, chamados de girondinos, que queriam a mudança, porém mantendo alguns aspectos do Antigo Regime. Todavia, houve um golpe e quem assumiu o poder foi Maximilien Robespierre, conhecido como "o incorruptível", representando os burgueses mais radicais, conhecidos como jacobinos ou montanheses. Após assumir o poder, Robespierre mandou o rei Luis XVI para a guilhotina, instalando um medo e terror na população. Aos poucos, ele ia eliminando quem fosse contra seu governo, mandando-os para a guilhotina. Foi responsável por criar um novo calendário, seguindo as estações do ano do país ; criou um Comitê de Salvação Pública, onde o povo poderia denunciar aqueles que estavam contrariando a revolução ; criou uma lei que tabelava o preço do pão, dando acesso a população a compra. No final, Robespierre acabou sendo traído e foi parar na guilhotina assim como muitos.
Diretório (1795-1799): foi um período marcado pela volta de líderes conservadores ao poder após os períodos de sangria no país. No total eram 5 líderes que tomavam a conta do poder na França, todos eles ligado a elite, por isso, nesse anos eles fizeram ações para não perderem seus privilégios e criar uma nova Constituição, excluindo assim as ações radicais dos jacobinos. Todavia, nesse período houve novas tentativas de golpe, como a conspiração dos iguais, onde alguns jacobinos lutaram contra o diretório, porém, sem sucesso. O diretório serviu como base para a ascensão de Napoleão Bonaparte, que em 9/11/1799 aplicaria o famoso Golpe 18 Brumário, dando fim ao período de revolução e iniciando o período napoleônico.
Consulado: foi nesse período em que Napoleão promoveu uma série de reformas no país, começando por criar uma nova Constituição, onde foi decidido que o senado deveria escolher 3 cônsules a cada 10 anos, para juntos liderarem o país. Napoleão ocupava o cargo de primeiro cônsul, podendo assim nomear ministros para os demais setores. Napoleão também aumentou a relação do governo com a Igreja Católica, que durante a revolução sofrera muito, perdendo muitos fiéis. E o mais importante que foi criado pelo líder foi o Código Civil Napoleônico, onde foi-se estabelecido a igualdade de todos perante a lei, direito a propriedade, além da criação de ensino público para o povo.