Nas últimas cinco décadas observa-se um crescente desenvolvimento de pesquisas relacionadas à História das Ciências e, em particular, a História da Matemática, que estão se constituindo um valioso elemento para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem da Matemática, nas diferentes áreas e nos diversos níveis, o que permite compreender as origens das ideias que deram forma à nossa cultura, observar os diversos aspectos de seu desenvolvimento e perceber que as teorias que hoje aparecem acabadas e elegantes resultaram de desafios enfrentados com grandes esforços e, em grande parte, numa ordem bem diferente daquela apresentada após todo o processo de formalização. Pesquisas atuais indicam que a inserção de fatos do passado pode ser uma dinâmica bastante interessante para introduzir um determinado conteúdo matemático em sala de aula, tendo em vista que o aluno pode reconhecer a Matemática como uma criação humana que surgiu a partir da busca de soluções para resolver problemas do cotidiano, conhecer as preocupações dos vários povos em diferentes momentos e estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente. [...] Neste sentido, os estudos apontam que a história da matemática, combinada com outros recursos didáticos e metodológicos, pode contribuir para a melhoria do ensino e da aprendizagem da Matemática, emerge como uma possibilidade de buscar uma nova forma de ver e entender a Matemática, tornando-a mais contextualizada, mais integrada às outras disciplinas, mais agradável, mais criativa, mais humanizada”. CHAQUIAM, Miguel. Ensaios Temáticos: história e matemática em sala de aula. Belém: SBEM/SBEM-PA, 2017. P. 13-14.   Cada vez mais os caminhos da educação apontam para a necessidade de se estabelecer conexões entre o conhecimento formal ofertado pelas instituições de ensino de Educação Básica e as experiências e vivências cotidianas dos alunos. Isso significa que a aprendizagem escolar deve estar atrelada à realidade do aluno, ampliando o sentido e significado deste conhecimento formal e levando os alunos a perceberem como ele se relaciona com seu dia-a-dia, contribuindo para que o processo de ensino e aprendizagem seja mais interessante e significativo. Diante disso, considerando as discussões apresentadas na disciplina, a proposta deste MAPA é que você, futuro professor(a) de matemática, elabore uma situação problema que envolva os Objetos do Conhecimento propostos na Unidade Temática Números, conforme a BNCC para o componente curricular Matemática, no 7º ano do Ensino Fundamental que estabeleça uma relação entre o conteúdo escolhido e a vida cotidiana e na qual percebe-se o uso da Matemática como solução para resolver problemas do cotidiano.   Orientações para realização deste MAPA: a) Consulte a BNCC para conhecer a Unidade Temática Números e seus respectivos Objetos de Conhecimento, propostos para o Componente Curricular Matemática - 7º ano do Ensino Fundamental e as habilidades a serem desenvolvidas para este ano. b) Elabore uma problematização que relacione a proposta desta Unidade Temática e os Objetos de Conhecimentos escolhidos com eventos da vida cotidiana de um indivíduo.  c) Para ajudá-lo na realização do MAPA, consulte os materiais disponibilizados na disciplina (livro, aulas conceituais e ao vivo, materiais extras). d) Faça seu MAPA em forma de um texto, contendo de 20 a 30 linhas.​
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Para que serve ler a Super? “As pessoas poderão deslizar em cima de um tapete mágico.” A profecia de um entrevistado na primeira matéria de capa da Super, em 1987, não se concretizou. Mas a edição fez história. Pudera. Há 25 anos, saciar a fome de conhecimento era osso duro de roer. Ou a informação vinha crua, escrita no tecniquês dos centros de pesquisa, ou em forma de prato gourmet para poucos, sintetizada em enciclopédias que não cabiam em qualquer bolso nem biblioteca. Quem viveu o tempo das vacas magras do acesso ao conhecimento tirou a barriga da miséria. A SUPER era um verdadeiro PF do conhecimento: bom, barato e acessível a todos. E assim continuou sendo. Porque, na essência, há muito em comum entre aquela revista e esta. Principalmente o fato de ser feita por e para quem ama o conhecimento. [...] GWERCMAN, Sérgio; REZENDE, Rodrigo. Superinteressante, 31 out. 2016. Disponível em . Acesso em: 27 dez. 2017. (Adaptado) 02. O texto apresentado é uma carta ao leitor, a qual comemora os 25 anos da revista Superinteressante. Pelas características do texto, pode-se compreender corretamente que o público-alvo da revista é o leitor que se interessa por: Marcar apenas uma oval. A) conhecimento em geral, principalmente sobre a história da ciência. B) edições históricas de livros e enciclopédias científicas. C) assuntos científicos variados, mas com linguagem fácil e acessível. D) textos escritos em uma linguagem própria do meio acadêmico-científico. E) ideias científicas que levam a um estado de bem-estar coletivo.​
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A matemática quando desenvolvida de forma adequada, como aponta a Base Nacional Comum Curricular, desde a Educação Infantil auxilia não só no desenvolvimento escolar da criança, mas também no desenvolvimento como ser humano. A matemática tem uma importância fundamental para o desenvolvimento integral das capacidades e habilidades do ser humano, na Educação Infantil ela auxilia no desenvolvimento do raciocínio lógico e na capacidade de criação.”   ALVES, André Luciano. DENSE, Lisiane Stein. A importância de trabalhar a matemática na educação infantil. FACCAT. Disponível em: . Acesso em 20 de fev. de 2022. A Matemática é uma área do conhecimento muito importante, ensinada formalmente desde a Educação Infantil. Com base nas informações apresentadas sobre a Educação Infantil, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.   I. Para trabalhar como professor regente na Educação Infantil, é exigida formação em Pedagogia.   POR QUE   II. O trabalho do professor com os pequenos alunos é mais lúdico o norte de todas as ações deve ser tanto a interação quanto a brincadeira, que ajudam na construção da identidade de cada criança. As atividades que os professores da Educação Infantil realizam com as crianças são diferentes das que a própria família poderia desenvolver.    A  respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são falsas. ​
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Com certeza você acompanhou a mudança que aconteceu na educação nos últimos dois anos, vamos relembrar: no início da pandemia de Covid 2019, diversas ordens e decretos pediam o afastamento social, essa decisão impactou diretamente na Educação. O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou uma portaria que permitia as escolas públicas e particulares do Brasil a oferecer ensino remoto enquanto durar a pandemia e todas as escolas passaram a ofertar ensino remoto, as pessoas comentavam que estavam estudando EAD.  Agora que você estudou sobre Políticas Educacionais, você já sabe que Ensino remoto e Educação a Distância não são iguais.  Sobre esse tema, classifique as afirmações abaixo em Verdadeiras (V) ou Falsas (F):   I. De acordo com a legislação, a oferta de EAD não se restringe às universidades, chegando às escolas de Ensino Fundamental e Médio. II. A EAD é  aliada às pessoas que possuem alguma restrição de acesso ao ensino presencial durante os Ensinos Fundamental e Médio. III. No Brasil, sobretudo na década de 90, a TV foi o meio de propagar o ensino a distância, principalmente voltado à formação continuada de professores. IV. Para que que as instituições de Ensino Superior ofertem o ensino a distância, é necessário disponibilizar ao aluno: corpo docente capacitado, tutores e material didático. As afirmações I, II, III e IV, são respectivamente:   Alternativas Alternativa 1: V, V, V, V. Alternativa 2: V, V, V, F. Alternativa 3: F, V, V, F. Alternativa 4: F, F, V, V. Alternativa 5: F, V, F, F.​
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Janaina trabalha em uma empresa de tecnologia associada à prefeitura de sua cidade. Dentre suas atribuições, está a de apresentar propostas inovadoras para a melhora de vida dos cidadãos. Em uma de suas viagens para Pequim, a fim de conhecer e pesquisar sobre a modernização tecnológica dos grandes centros urbanos, chamou a atenção de Janaina o uso em grande escala de bicicletas pelos habitantes da capital. Percebeu que essa tecnologia urbana além de reduzir poluição, trânsito, acidentes, gastos públicos e privados, ainda proporciona uma melhora na saúde daqueles que optam por pedalar. Ao voltar para o Brasil, Janaina explicou à equipe sua experiência em Pequim: com o app baixado no celular, o cidadão faz a leitura do QR CODE da bicicleta que será usada, imediatamente o app desconta um valor baixo da conta do usuário e este pode circular pela cidade pelo período determinado.  Inspirada nessa modernização, Janaina apresentou o seu projeto VÁ DE BIKE! que, sem demora, foi aprovado pela empresa e pela prefeitura. A partir da leitura da situação hipotética e do estudo do Material Digital, assinale a resposta correta. Alternativas Alternativa 1: No caso apresentado, pode-se inferir que Janaina trabalha em uma empresa que tem o desenvolvimento de cidades inteligentes como ao menos um de seus objetivos. Alternativa 2: Preocupar-se com a segurança do compartilhamento de dados é irrelevante, já que a tecnologia só tem apresentado vantagens e avanços para a vida comum da sociedade. Alternativa 3: A economia compartilhada é um modelo econômico muito usado para desenvolver aplicativos de compartilhamento de serviço, portanto não se aplica aos casos de cidades inteligentes. Alternativa 4: A situação hipotética apresentada não poderia ser vivenciada em nenhuma cidade brasileira, dado que em nosso país não se encontram exemplos semelhantes aos de cidades inteligentes. Alternativa 5: Apesar de ser um conceito inovador, planejar cidades inteligentes é inviável, devido à necessidade de compartilhamento de dados, prática perigosa e desencorajada pelas empresas de tecnologia. ​
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