*Leia o texto e responda as questões 1 e 2*
Pardalzinho
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!

1-Responda:
a) A quem se refere a palavra “essa” no penúltimo verso?

b) Observe: “Quebram-lhe a asa / Sacha lhe deu uma casa.”. Nesses versos, aparece duas vezes a palavra
“lhe”. Você acha que nas duas vezes em que aparece essa palavra refere- se ao pardalzinho?

2)Sacha cuidou do pardalzinho, mas, mesmo assim, ele morreu. Por que o passarinho morreu?

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 3, 4, 5 e 6

A mão do Poeta
Poeta tem mão de fada.
Quando ele escreve, a caneta
voa que nem borboleta,
vira vareta encantada.
Não é mais caneta, não,
é varinha de condão.

Poeta tem mão-de-obra.
Tijolo aqui, laje cá,
cola a rima, tira a sobra,
encontra a palavra mágica.
Segura a letra, senão
ela cai na contramão!

Poeta é também mão-leve.
Rouba os sonhos infantis,
sem plateia nem juiz,
mistura num caldeirão
e ninguém diz que ele escreve
versos de segunda mão.

Xii: o livro virou jogo,
parou na tela, pois é...
Será que isso vai dar pé?
É claro, poeta, pega
a onda, surfa, navega.
Põe essa mão no fogo!

Põe essa mão na massa,
no mouse, que o susto passa.
Cai na rede, cai na estrada,
entra logo nessa teia,
que uma tela não é nada
prum poeta de mão cheia

3.Em “que uma tela não é nada /prum poeta de mão cheia.”. Qual o significado da expressão “mão cheia”
no texto?

4. No trecho “Xii: o livro virou jogo,/ parou na tela, pois é.../Será que isso vai dar pé?”, o que o poeta quis
dizer com a expressão “vai dar pé”?

5. Observe:
a) Na segunda estrofe do poema “A mão do poeta”, há duas palavras que indicam lugar. Quais são elas?

b)A que lugar essas palavras se referem?

6. O que acontece quando o poeta escreve?

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 7 e 8.

Para Sempre
Carlos Drummond de Andrade
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

7. Nos versos “veludo escondido na pele enrugada.”, o que a expressão “pele enrugada” sugere?

Leia esses versos do texto:
“mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.”

8.Explique qual é o tipo de relação que a palavra “e” estabelece entre as frases que liga.

Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 8, 9 e 10.

BOLHAS
Olha a bolha d’água
no galho!
Olha o orvalho!
Olha a bolha de vinho
na rolha!
Olha a bolha!
Olha a bolha na mão
que trabalha!
Olha a bolha de sabão
na ponta da palha:
brilha, espelha
e se espalha
Olha a bolha!
Olha a bolha
que molha
a mão do menino:
A bolha da chuva da calha !

9.O poema de Cecília Meireles é predominantemente descritivo. O que a poeta quer retratar?

Leia os versos:
“Olha a bolha d’água
no galho!
Olha o orvalho!”

10.Observe a ocorrência repetida do som vogal “o”. Que efeito de sentido você acha que a repetição da vogal “o” produz no texto?

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