Leia o texto que segue e responda:
“Neste sentido, embora não se possa ignorar o fato de que os historiadores elaboram narrativas que não se encontram diretamente observáveis no próprio passado, a história não deve ser tomada enquanto relato ficcional, como outro qualquer: as narrativas históricas apresentam relações causais que não equivalem a construções livremente formuladas, mas antes são edificadas a partir de provas, controles e operações cognitivas sobre as quais se alicerça a sua condição de conhecimento verdadeiro. Logo, reputamos ser lícitos que os historiadores, na consecução de seu ofício, exponham quais seriam os possíveis fatores, ou antecedentes, relativos ao desenrolar de certos acontecimentos ou processos históricos (ANTIQUEIRA, Moisés. Modelos causais e a escrita da história. In. Revista História e Historiografia. Ouro Preto/MG, n. 14, abril/2014, p. 14).
Na elaboração do conhecimento histórico, o historiador deve estar atento às circunstâncias que envolvem os acontecimentos que analisa. Sendo assim, é correto afirmar que:
Escolha uma:
a) O estabelecimento das causas de determinado acontecimento contribui à construção do relato ficcional.
b) As relações causais na narrativa histórica são pautadas em provas, controles e operações cognitivas.
c) Não é possível construir conhecimento histórico por meio do levantamento de causas.
d) O conhecimento histórico é um relato ficcional porque usa modelos causais.

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No início do século XX a história das ideias políticas não era uma disciplina específica, pois estava subordinada à filosofia política. Porém ela foi gradativamente se firmando como um campo de estudo autônomo e institucionalmente reconhecido, e uma característica digna de nota dessa História do pensamento político é que, nas primeiras décadas do século, na França e nos Estados Unidos, seu estudo tinha, sobretudo, o objetivo pedagógico de educar futuros cidadãos. À medida que a História intelectual ganhava espaço, suas diretrizes também se alteravam, em grande parte devido à condições exteriores aos ambientes acadêmicos. Assim, nas décadas 40 e 50, disseminou-se uma vertente da História do pensamento político que tratava as ideias dos autores quase de forma intemporal, comparando as questões existentes em obras escritas a século de distância como se elas fossem pertinentes à épocas bem distintas daquelas em que foram propostas. O texto acima trata do desenvolvimento da história política. Assim podemos afirmar: I)A História Política estava subordinada a filosofia política, portanto, não tinha autonomia como disciplina do conhecimento; II)O objetivo principal da história política sempre foi educar os futuros cidadãos, preparando-os para o exercício da democracia; III)Nas décadas de 40 e 50, houve uma mudança nas diretrizes da história política, em função de mudanças externas ao mundo acadêmico. Já nos anos de 1980 e 1990, com o processo da União Europeia, uma revalorização da História Política como instrumento de análise da efetivação da união, será uma realidade. Está(ão) correta(s): Escolha uma: a) I e II; b) Somente a II; c)e III; d) Somente a I.
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Leia o trecho abaixo extraído do material de apoio da Unimes Virtual e depois responda ao que se pede: “Os camponeses também “possuíam” seu pedaço de terra. A terra mansionaria, manso servil ou mansus, era caracterizada pela dupla posse, uma vez que o ponto de vista legal ela era propriedade od senhor feudas, mas na prática era utilizada como se fosse do servo. Era como se fosse uma concessão ao servo, que dela fazia uso para garantir seu sustento, e que, em, média tinha 15 hectares. O camponês era um trabalhador “livre”, mas havia também uma minoria de escravos, com seus próprios mansus, chamados de mansus servilles, pelos quais deram encargos mais pesados ao senhor. Entre as obrigações dos camponeses pelo uso dessa terra estava um pagamento anual em moeda, uma quantidade fixa de produtos agrícolas e produtos da indústria doméstica (objetos de madeira e tecido). Porém, as prestações de serviço, eram mais importantes para o senhor feudal do que o fornecimento de produtos agrícolas ou moedas.” (Material Unimes, pag.56). Interpretando as idéias acima à luz do que foi estudado sobre feudalismo, é correto concluir que: a) A servidão era uma forma de trabalho com peculiaridades não homogêneas; b) A despeito de pequenas diferenças, a servidão era uma forma de trabalho que impunha apenas obrigações e nenhum direito aos servos. c) O pouco apreço dos senhores feudais por moedas deve-se à ausência de atividade comercial na Idade Média.d) O feudo era unidade de produção exclusivamente agrícola.
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