Leia a seguir trechos do artigo da coluna de Renato Kramer, no jornal Folha de S. Paulo, publicado em 29/02/2016. Como será o mundo quando os jovens do milênio estiverem no comando? Os jovens de hoje fazem parte da geração dos milenares (millennials), fazendo referência à virada do milênio. "Os milenares nunca foram tão conectados com o que se passa no mundo", observa Jorge Pontual no "Sem Fronteiras" (GloboNews) do último domingo (28). "Via smartphones, internet, redes sociais, estão mais ligados, expressão mais apropriada deles mesmos", conclui Pontual. A geração do milênio nos Estados Unidos enfrenta um desafio sombrio: é a primeira em muitas décadas que não vai ter uma vida melhor do que a anterior, informa a locutora. E acrescenta: "A economia encrencou. Os avanços da alta tecnologia dão a ilusão de que o progresso continua, mas no fundo o que os jovens têm pela frente não é nada animador: salários e empregos estagnados, dívidas enormes para pagar a faculdade, saúde cada vez mais cara, desigualdade crescente. Quem se beneficia dos avanços é uma pequena elite, menos de 1% da população". A maioria dos jovens milenares trabalha por conta própria, com múltiplas tarefas. Eles criaram a economia do trabalho avulso, que paga muito mal, exige longas horas, mas permite independência, criatividade e flexibilidade, informa a matéria. A repórter comenta que fez uma pesquisa na internet e achou um artigo sobre os seis hábitos secretos dos "millennials": milenares de sucesso dormem muito, mais de 8 horas; eles abraçam a tecnologia; eles querem ser seus próprios chefes; eles são focados em manter atividades diárias alinhadas a objetivos estratégicos; eles são multitarefas e levam numa boa ter uma tarefa de 24 horas. Silio Boccanera informa que estatísticas e pesquisas feitas em plano global revelam que os desta faixa etária são mais tolerantes em relação a minorias raciais e preferências sexuais. E que têm um grau de educação formal e um nível de inteligência mais elevados do que seus antecessores. No entanto, o desemprego entre 18 e 24 anos, conforme o padrão usado pela Organização Mundial do Trabalho, chega a 48% na Grécia e na Espanha, 40% na Itália, 63% na África do Sul. Na média mundial, três vezes mais jovens do que adultos estão sem emprego. "Jovens do milênio enfrentam dificuldade maior para conseguir trabalho, renda, moradia independente dos pais. Em parte, como resultado disso estão demorando mais a se casar e ter filhos", diz Boccanera. Como vai ser o mundo quando essa geração dos milenares estiverem no comando? O editor do "The Economist" Robert Guest é quem responde: "Acho que vamos ver um mundo mais tolerante, porque o que se pode são jovens significantemente mais tolerantes em relação à homossexualidade, por exemplo, do que os mais velhos", afirma Guest. (Fonte: Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016) A partir do texto acima, avalie as afirmações a seguir. I - Empreender é uma alternativa e deve ser considerada sempre. II - Desenvolver competências que proporcionem maior autonomia e flexibilidade é essencial. III - Entender as vocações e conquistar espaços para garantir competitividade cada vez mais cedo no mercado de trabalho ganha maior importância. IV - Considerar outras opções de trabalho não é uma alternativa para essa geração. Qual(is) afirmação(ões) representa(m) possibilidade(s) para os millenials? Escolha uma: a. Apenas II e III. b. Apenas I, II e IV. c. Apenas I. d. Apenas III e IV. e. Apenas I, II e III. Próximo home keyboard_arrow_left
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O documento Briefings on Employability: Issues for Employers, elaborado pelo Enhancing Student Employability Coordination Team, da Inglaterra, traz as competências mais desejadas pelos empregadores, naquilo que “vai além do conhecimento subjetivo”: consciência do ambiente de negócios, entendimento do mundo do trabalho e das formas apropriadas de comportamento, capacidade de trabalhar em equipe, capacidade de trabalhar independentemente e sem supervisão, comunicação e habilidade de construir argumentos. Avalie as afirmações abaixo e escolha a alternativa que aponta quais delas apresentam uma iniciativa empresarial que busca desenvolver essas competências em estudantes. I. Promover “dias de empresa aberta”, em que estudantes são convidados a conhecer o funcionamento da empresa durante um dia e entender as formas de atuação nela. II. Estabelecer relações com centros de desenvolvimento de carreira das faculdades, aproximando os estudantes das oportunidades de emprego. III. Criar programas de estágio, que associem a oferta de oportunidades com planejamento de desenvolvimento de carreira, atraindo estudantes para conhecer ambientes de trabalho no decurso de seus estudos. IV. Contribuir com os currículos acadêmicos, especialmente no caso de cursos mais vocacionais, criando associações com a forma de aplicação prática dos conteúdos. Escolha uma: a. Apenas I, II e IV. b. Apenas I e II. c. I, II, III e IV. d. Apenas II e III. e. Apenas I, III e IV. Próximo home keyboard_arrow_left
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No artigo abaixo, Mariane Guerra escreve sobre mudanças na forma de gestão de recursos humanos nas empresas. Inovação em tecnologia de RH: o futuro da gestão de talentos Poucas pessoas sabem como inovar, ou até mesmo como orientar o processo de inovação dentro das empresas. Pergunte a qualquer um: qual é o segredo de uma empresa bem-sucedida atualmente? Aposto que nove entre dez pessoas dirão “inovação”. O problema é que pouquíssimas pessoas sabem como inovar, ou até mesmo como orientar o processo de inovação dentro das empresas. Embora as organizações globais e mid-market estejam trabalhando o assunto de maneiras completamente diferentes, os líderes de RH devem começar a considerar que o processo de inovação é um caminho sem volta e são eles os principais responsáveis por nortear as mudanças. Além da instituição, a maneira que as pessoas se comunicam e compartilham o conhecimento também tem mudado e se transformado. Uma das inovações no mundo corporativo que já é acessível para muitos são as novas plataformas e ferramentas que incentivam a interação e o engajamento, como aplicativos de recursos humanos para tablets e celulares, que facilitam o recrutamento por meio das mídias sociais e possibilitam que os profissionais de RH tenham outra dinâmica de trabalho e uma melhor visão dos colaboradores. Em 2015, o Facebook atingiu um bilhão de usuários em apenas um dia, portanto, talvez não seja nenhuma surpresa constatar que hoje a rede também é uma ferramenta essencial para buscar oportunidades de trabalho, especialmente para a geração Milênio. A probabilidade de pessoas abaixo dos 30 anos utilizarem as redes sociais como recurso na busca de emprego é três vezes maior que a de indivíduos acima dos 45 anos. Isso quer dizer que 60% da geração milênio que planeja sair do emprego atual nos próximos três anos utiliza as redes sociais para tal, por isso é primordial que as empresas que pretendem ter esses jovens como força de trabalho passem a utilizar essas mídias. Em uma pesquisa recente realizada pela ADP Institute, “quatro entre cinco empregadores afirmam que a mídia social tem um impacto de moderado a grande na imagem do empregador”, e cerca da metade acha que ela ajuda a criar estratégias bem-sucedidas a um baixo custo, o que mostra o quão importante é integrar as mídias sociais às soluções de recrutamento. Na América Latina, 72% dos funcionários entrevistados acreditam que as mídias sociais já se tornaram uma plataforma colaborativa de trabalho, especialmente a geração Milênio, sendo que 81% deles acredita que futuramente estarão preparados para trabalhar de qualquer lugar do mundo, por meio das novas tecnologias que estão cada vez mais fazendo parte do nosso cotidiano. Segundo o estudo, a tecnologia permitirá mais independência para os funcionários gerenciarem sua produtividade e desempenho, enquanto também recebem feedback e reconhecimento em tempo real. Isso eliminará barreiras à colaboração e ajudará a redefinir o relacionamento entre funcionários e seus gerentes. Avanços recentes em automação, máquinas inteligentes e inteligência artificial estão começando a substituir pessoas para trabalho repetitivo. No futuro, porém, a produtividade das pessoas será aprimorada fazendo uma parceria eficaz com essas máquinas inteligentes. Com a tecnologia necessária para ajudar a gerir e manter indivíduos e equipes, um ambiente de trabalho em que departamentos e hierarquias deixem de existir pode não ser uma ideia absurda. Nesse tipo de local de trabalho do futuro, as pessoas estarão livres para focar mais em trabalho, em vez de gerenciar outras pessoas ou ser gerenciada. Portanto, é fundamental destacar que para ter funcionários engajados, as empresas devem se enquadrar nessas novas tendências do ambiente de trabalho para atingir o sucesso. *Este artigo é de autoria de Mariane Guerra (VP de Recursos Humanos na ADP Brasil) e não representa necessariamente a opinião da revista (Fonte: Disponível em: . Acesso em: 29 jul. 2016.) Escolha qual das alternativas não aponta uma tendência recente de mudança na forma de exercício do trabalho e gestão de recursos humanos. Escolha uma: a. Uso de plataformas colaborativas de trabalho. b. Atuação em parceria com máquinas inteligentes. c. Gestão independente do próprio desempenho. d. Concentração da atuação no local de trabalho. e. Recrutamento por mídias sociais, especialmente entre jovens. Próximo home keyboard_arrow_left
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