A inserção histórica e cultura determina que há variadas formas de viver a adolescência, de acordo com o gênero, o grupo social e a geração. Desta forma, não é possível uma universalidade do estágio da adolescência. A escola é obrigatória para todos os adolescentes em nossa sociedade, ela oferece recursos pessoais e sociais, como descoberta de oportunidade e interações sociais, e, mesmo assim, estes recursos são aproveitados de maneira distinta pelos alunos.

SCHOEN-FERREIRA, Teresa Helena; AZNAR-FARIAS, Maria; SILVARES, Edwiges Ferreira de Mattos. Adolescência através dos séculos.Psic.: Teor. e Pesq.,Brasília, v.26,n. 2,p. 227-234, jun.2010.



A partir desse contexto, leia a situação a seguir.



Você é professor do 7º ano em uma escola pública. Em suas aulas, no geral, a turma é participativa, respeita a vez de fala de cada um e entrega as atividades no prazo proposto. No segundo semestre, entrou um aluno novo e você sabe que ele estava cumprindo medida socioeducativa em uma fundação casa, por isso não compareceu durante o primeiro semestre. Este aluno apresenta o comportamento de se isolar do resto da classe, não participa das aulas e se ausenta vários dias da semana da escola.

Nesta situação hipotética, qual seria a melhor postura a ser tomada pelo professor?

Escolha uma:

a. A adolescência é uma fase de rebeldia e inconstâncias. Desta forma, deve-se deixar o adolescente na dele, pois com o tempo ele amadurece.
b. O professor deve tomar medidas punitivas para o aluno que não está participando da aula, já que todos os outros alunos participam.
c. O Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990) não prevê que os jovens em cumprimento de medidas socioeducativas devem frequentar o ensino regular.
d. Cada indivíduo pode vivenciar a adolescência de uma maneira diferente. Pensando nisso, o professor deve se aproximar do aluno, para formação de um vínculo e compreender mais sobre sua história pessoal, e a partir disto, elaborar propostas de inclusão deste aluno na escola. Correto
e. Não é responsabilidade do professor, já que a escola não é lugar estratégico para trabalhar diversas questões, na perspectiva de prevenção de que os adolescentes adentrem na criminalidade.