Acessibilidade e espaços adaptados

“No Brasil vivem cerca de 45 milhões de portadores de necessidades especiais*, segundo o Censo IBGE 2010. São cadeirantes, deficientes visuais, deficientes auditivos, entre outros, que se deparam cotidianamente com obstáculos formados por espaços que, infelizmente, não foram projetados tendo em mente este grupo da população. Muitas vias e espaços públicos, áreas sociais e de uso comum ou até mesmo lares em que um PNE se faz presente padecem desse mal: a falta de adaptação do espaço priorizando a acessibilidade.


Ambientes adaptados são projetados seguindo a regra básica de serem facilitadores ao acesso de portadores de necessidades especiais em suas tarefas. Além deste grupo, os idosos também geram uma demanda por adaptações em seus lares. Seja na locomoção pelo local ou na execução de uma atividade, os espaços acessíveis têm o papel de eliminar dificuldades geralmente presentes em ambientes que não seguem essa premissa. A chamada Arquitetura Universal e também o Design Inclusivo são as áreas responsáveis por satisfazer a essas necessidades e por trazer à tona a discussão da importância dessas adaptações. [...]”.


Disponível em: . Acesso em: 03 ago. 2017.


Desde meados da década de 1990 o termo "portador de necessidades especiais" passou a ser criticado por diversas entidades e, por indicação da ONU, foi substituido por "pessoa com deficiência". Apesar disso, é comum ainda que as pessoas utilizem a antiga denominação, considerada bastante ofensiva.


Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2017.



Como designer de interiores, temos a obrigação social e civil de aplicar a acessibilidade em nossos projetos, especialmente os de uso coletivo, em espaços públicos e privados. Atualmente, precisamos até pensar além, em conceito de design universal, e não somente acessibilidade.


Desta maneira, a partir dos conceitos de design universal, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I. Segundo a definição do Center for Universal Design (North Caroline State University, EUA), o propósito do Design Universal é gerar ambientes, produtos, serviços, programas e tecnologias acessíveis de forma a atender o maior número de pessoas, na maior extensão possível, sem a necessidade de adaptação ou design especializado.

PORQUE

II. Tem como objetivo a inclusão de todas as pessoas em todas as atividades da vida, promovendo sempre a inclusão – é o design para todos.



Alternativas
Alternativa 1:
As duas asserções são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.

Alternativa 2:
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.

Alternativa 3:
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.

Alternativa 4:
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

Alternativa 5:
As asserções I e II são proposições falsas.
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