Leia a letra da música "Parabólica", do grupo Engenheiros do Hawaii.
Ela para E fica ali parada Olha-se para nada (Paraná)
Fica parecida (Paraguaia) Para-raios em dia de sol Para mim
Prenda minha parabólica Princesinha parabólica O pecado mora ao lado E o paraíso paira no ar
Pecados no paraíso
Se a TV estiver fora do ar Quando passarem Os melhores momentos da sua vida Pela janela alguém estará De olho em você (Paranoica) Prenda minha parabólica Princesinha Clarabólica Paralelas que se cruzam Em Belém do Pará E longe, longe, longe (aqui do lado) (Paradoxo: Nada nos separa)
Eu paro E fico aqui parado Olho-me ara longe A distância não separabólica
A) EXTRAIA do texto exemplo de figuras de linguagem encontradas no poema.
B) Sabendo que a música é uma homenagem do vocalista à sua filha recém nascida, Clara, PRODUZA um parágrafo com sua interpretação da música, ilustrando com elementos do texto.
C) O eu lírico compara a criança a um elemento tecnológico. Que elemento é esse? A que se deve essa comparação? ILUSTRE com elementos do texto.
D) EXPLICITE a intenção comunicativa do eu lírico com os versos "Prenda a minha parabólica".
E) RELACIONE os versos "O pecado mora ao lado / E o paraíso paira no ar" com a imagem estereotipada que se tem da vida de um popstar do rock em contraste com a chegada da criança.
F) Em um determinado trecho, o eu lírico se compara a um elemento também tecnológico para expressar sua ausência na vida da filha em momentos por causa de sua vida artística. IDENTIFIQUE e EXPLIQUE como ele se coloca diante da situação a fim de consolar a filha.
G) O vocalista da banda estava em um show no momento em que sua filha nasceu. A partir disso, EXPLIQUE a aparente incoerência dos versos "Paralelas que se cruzam / Em Belém do Pará" e qual a sua importância para o texto.
H) Observe os versos que iniciam a letra e os versos que a concluem. APRESENTE as diferenças do tratamento dada ás pessoas do discurso e EXPLIQUE o impacto que essa estratégia traz para o final do texto.
a) O autor usa de varias metáforas para se referir a filha "Prenda minha parabólica /Princesinha parabólica". Aliteração " a repetição da consoante P". Assonância "repetição das vogais" "Ela para/E fica ali parada". Anáfora repetição de uma mesma palavra " E longe, longe, longe (aqui do lado)", esse trecho é também um paradoxo.
b) Humberto Gessinger não viu sua filha nascer, pois estava fazendo show. Ele compõe a musica com elementos observados no comportamento da criança "Ela para/ E fica ali parada”. Ele fala da distância que pode se encontrar, por causa dos constantes shows. Fala que mesmo distante eles estarão conectados “Olho-me para longe/ A distância não separabólica”.
c) O musico compara a criança a uma parabólica. Essa comparação é por causa da funcionalidade da parabólica, que é o de conectar ou captar o sinal. O pai, mesmo estando distante estaria de algum modo conectado à filha. Ele pede que ela o prenda a ele. “Se a TV estiver fora do ar/ Quando passarem/ Os melhores momentos da sua vida/ Pela janela alguém estará/De olho em você”.
d) A intenção destes versos é referir a sua esposa e mãe da criança, ela lhe deu um presente, a filha.
e) Ele fala que a vida corrida de um músico tem muitas provações, ele esta cercado de perigos ( e pode errar, cometer algum pecado), mas ele esta ligado a ela ( sua filha e sua esposa) por meio do pensamento.
f) “Se a TV estiver fora do ar/ Quando passarem/ Os melhores momentos da sua vida/ Pela janela alguém estará/ De olho em você”. Ele se compara a uma TV e, quando ela estiver fora do ar ( quando ele estiver longe) ele estará sempre lembrando da filha.
g) A incoerência é o fato de usar paralelas que se cruzam ( as paralelas não podem se cruzar). Ele recorre a essa forma para dizer o local que estava fazendo seu show, quando a filha nasceu, por isso o trecho é muito importante. Ele “cruzou as paralelas”, para dizer que a sua vida estava para sempre ligada a da filha.
h) Ele inicia falando que a filha para e fica olhando para o nada. No fim ele diz que ele é que para e fica olhando. Ele está pensando que mesmo diante das distancias ele estará sempre presente, já que a distância não os separa. “A distância não separabólica”
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a) O autor usa de varias metáforas para se referir a filha "Prenda minha parabólica /Princesinha parabólica". Aliteração " a repetição da consoante P". Assonância "repetição das vogais" "Ela para/E fica ali parada". Anáfora repetição de uma mesma palavra " E longe, longe, longe (aqui do lado)", esse trecho é também um paradoxo.
b) Humberto Gessinger não viu sua filha nascer, pois estava fazendo show. Ele compõe a musica com elementos observados no comportamento da criança "Ela para/ E fica ali parada”. Ele fala da distância que pode se encontrar, por causa dos constantes shows. Fala que mesmo distante eles estarão conectados “Olho-me para longe/ A distância não separabólica”.
c) O musico compara a criança a uma parabólica. Essa comparação é por causa da funcionalidade da parabólica, que é o de conectar ou captar o sinal. O pai, mesmo estando distante estaria de algum modo conectado à filha. Ele pede que ela o prenda a ele. “Se a TV estiver fora do ar/ Quando passarem/ Os melhores momentos da sua vida/ Pela janela alguém estará/De olho em você”.
d) A intenção destes versos é referir a sua esposa e mãe da criança, ela lhe deu um presente, a filha.
e) Ele fala que a vida corrida de um músico tem muitas provações, ele esta cercado de perigos ( e pode errar, cometer algum pecado), mas ele esta ligado a ela ( sua filha e sua esposa) por meio do pensamento.
f) “Se a TV estiver fora do ar/ Quando passarem/ Os melhores momentos da sua vida/ Pela janela alguém estará/ De olho em você”. Ele se compara a uma TV e, quando ela estiver fora do ar ( quando ele estiver longe) ele estará sempre lembrando da filha.
g) A incoerência é o fato de usar paralelas que se cruzam ( as paralelas não podem se cruzar). Ele recorre a essa forma para dizer o local que estava fazendo seu show, quando a filha nasceu, por isso o trecho é muito importante. Ele “cruzou as paralelas”, para dizer que a sua vida estava para sempre ligada a da filha.
h) Ele inicia falando que a filha para e fica olhando para o nada. No fim ele diz que ele é que para e fica olhando. Ele está pensando que mesmo diante das distancias ele estará sempre presente, já que a distância não os separa. “A distância não separabólica”