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A diferença no número de meninos e meninas inscritos nas escolas primárias e secundários entre 1950 e 1986 é fruto das mudanças econômicas e sociais ocorridas no período.

Havia, inicialmente, mais meninas inscritas no ensino básico que no secundário por ser a educação secundária vista como um "desperdício" para as meninas, já que não iriam trabalhar. Com as mudanças econômicas, aos poucos as meninas passam a frequentar mais a escola e ir mais longe, até que, finalmente, passam a ter índices educacionais mais altos que os dos meninos.