Leia atentamente o trecho da música “Bala Perdida”, de Gabriel O Pensador. Em seguida, analise as assertivas propostas:
“Eu sou uma bala perdida, uma bala desgraçada
Inofensiva, feito uma criança abandonada
Eu estou sendo injustiçada
Não sou culpada
Se eu tô aqui é porque eu fui disparada
Eu não queria entrar na arma mas o dedo foi mais forte
O dedo me pôs na arma, puxou o gatilho, então porque que eu sou responsabilizada pela morte?
Eu gostaria de ser uma bala de mel
Feita com amor, embrulhada num papel
Mas vocês me fizeram pra acabar com a vida
Desde que eu nasci eu sou uma bala perdida
Eu sempre fui perdida, por natureza
Até num suicídio ou em legítima defesa
A maioria ainda nem percebeu:
Vocês tão muito mais perdidos do que eu.”
I.Na música em questão, a bala afirma sua intenção de firmar-se como instrumento de morte e tragédia, já que reitera seu poder destruidor.
II.A função humanizadora da arte reside principalmente em sua capacidade de nos sensibilizar e, por conseguinte, fazer-nos mais abertos aos problemas do outro e do mundo.
III.No caso do fragmento acima, a linguagem figurada, própria do discurso literário, permite que tenhamos contato com uma possibilidade de discurso de um objeto inanimado. A bala perdida ganha vida e se defende do fato de ser considerada vilã, atribuindo ao homem a culpa por seu poder destrutivo.
IV.Na segunda metade do século XX, surgem com muita força movimentos musicais urbanos de rap, break e funk, voltados para a desmistificação das periferias como centros de pobreza e marginalidade.
V.O compositor faz uso de uma linguagem erudita, a fim de valorizar o discurso acadêmico que defende os manifestos anticriminalidade no Brasil.
Estão CORRETAS:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
II, III e IV, apenas.
III, IV e V, apenas.
I, II e III, apenas.
I, IV e V, apenas.
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I, II e III - A música tem a finalidade de expressar o poder do homem e a sua superioridade diante de um artefato material. Foi o homem que inventou a arma e a bala que mata os outros homens.Na música em questão é possível perceber o quanto o homem é destruidor e responsável pelas diversas guerras e mortes que ocorrem. Não é a arma ou a bala que são culpadas, pois não agem sozinha, mas sim a mente do homem que inventou tal poder destruidor.