Leia o seguinte fragmento extraído do texto “E a Sociedade Pergunta: Surdo, Surdo-Mudo, ou Deficiente Auditivo?”, presente na coletânea Ética e Sociedade:

O termo Surdo tem sido utilizado quando a pessoa com surdez é caracterizada como surdez profunda no âmbito da medicina, quando é leve ou moderada ainda persiste o termo Deficiente Auditivo, já na Comunidade Surda, o Surdo é aquele que é usuário de Libras e é pertencente a tal. Se ao termo Deficiente Auditivo não estiver impregnada de preconceito por parte de quem o utiliza não deve ser errôneo, do ponto de vista que devamos tratar o termo DEFICIENTE não como incapaz, mas como Déficit, ou seja, algo que não está em sua totalidade, mas que não impede da pessoa viver em sua plenitude, caracterizando também aos que não são usuários da LIBRAS e fazem a leitura labial. Entretanto o termo surdo-mudo de fato deve ser banido da sociedade, visto que a surdez não acarreta nenhuma perda no aparelho fonador do indivíduo, o surdo não fala porque não ouve, e não porque suas cordas vocais foram comprometidas devido à surdez.

CONSTANTINO, Cristina Herold; MALENTACHI, Débora Azevedo. Formação Sociocultural e Ética: Ética e Sociedade. Maringá: Unicesumar, 2019.

Com base nas considerações acima e o texto na íntegra, é possível inferir que

I. A surdez pode se diferenciar de deficiência auditiva, considerada a intensidade de sua manifestação.
II. O termo “Libras” abrange somente os aspectos da leitura labial.
III. No que diz respeito aos indivíduos com déficit auditivo, a expressão “surdo-mudo” é uma definição cabível.
IV. O conjunto de órgãos responsáveis pela fala, nos surdos, comumente, é saudável.

É correto o que se afirma em:

Alternativa 1:
I, apenas.

Alternativa 2:
I e IV, apenas.

Alternativa 3:
II e III, apenas.

Alternativa 4:
II, III e IV, apenas.

Alternativa 5:
I, II, III e IV.