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O Realismo em Portugal teve início em 1865 com a questão Coimbrã. Nessa época, haviam cessado as lutas entre os liberais e as facções que representavam a monarquia deposta pela revolução de 1820, sendo consolidado o liberalismo. Porém, apesar das mudanças no cenário político e cultural, a literatura portuguesa ainda se encontrava impregnada de velhas ideias românticas e árcades, e o Realismo foi o “esvaziamento” dessas ideias.



Das características apresentadas a seguir, assinale a característica do realismo português presente no conto O tesouro:


Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval.


Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras.


A narração revela o relacionamento humano, o caráter de egoísmo, ganância, inveja e cobiça.


A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em toda narrativa, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo.


O autor busca inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo.
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Analise a música de Tom Jobim, "Águas de Março", e dê uma sugestão de atividade em que a canção possa ser utilizada em um trabalho com artigos definidos e indefinidos. ÁGUAS DE MARÇO É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol É peroba do campo, é o nó da madeira Caingá, candeia, é o Matita Pereira É madeira de vento, tombo da ribanceira É o mistério profundo, é o queira ou não queira É o vento ventando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Das águas de março, é o fim da canseira É o pé, é o chão, é a marcha estradeira Passarinho na mão, pedra de atiradeira É uma ave no céu, é uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão É o fundo do poço, é o fim do caminho No rosto o desgosto, é um pouco sozinho É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto É um pingo pingando, é uma conta é um conto É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando É a luz da manhã, é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada É o projeto da casa, é o corpo na cama É o carro enguiçado, é a lama, é a lama É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um resto de mato, na luz da manhã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É uma cobra, é um pau, é João, é José É um espinho na mão, é um corte no pé São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um belo horizonte, é uma febre terçã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração
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João Guimarães Rosa, em sua obra, dá destaque a suas personagens e vivências. Dentre elas, podemos destacar Rosalina, o Menino, Riobaldo, dentre outros. Marque a alternativa que melhor destaca a relevância dessas personagens na obra do autor. Grande parte das personagens criadas pelo autor apenas determinam o pano de fundo para a elaboração de uma linguagem rebuscada. Nenhuma personagem demonstra importância nas obras de João Guimarães Rosa. Tais personagens têm participação fundamental, pois se misturam à unidade simbólica que perpassa a obra rosiana, e ainda, encarnam grandes questões. Seus comportamentos, modos de pensar, perplexidades e conhecimento intuitivo que lhes são peculiares, são de extrema importância ao corpo da obra, dando-lhe a devida originalidade. Tais personagens têm participação fundamental, pois se misturam à unidade simbólica que perpassa a obra rosiana, mas, grande parte delas, não encarnam grandes questões. Seus comportamentos, modos de pensar, e tudo mais, são meramente subjetivos, e, aspectos como espaço (geralmente, o sertão) não são levados em conta. Podemos dizer que as personagens rosianas, de forma alguma, se irmanam na recorrência simbólica. Estas personagens, cujos perfis são configurados em simbiose com o espaço, geralmente o sertão, encarnam grandes questões que atravessam as estórias de Guimarães Rosa. No entanto, grande parte da obra do autor, compõe-se da chegada destas personagens à cidade grande.
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