Em Ensinar a ler, ensinar a compreender (2002), Teresa Colomer e Anna Camps teorizam sobre o processo da leitura. As autoras explicam que, durante o ato de ler, o leitor tece hipóteses que vão se confirmando ou não, no decorrer do processo. O problema está quando o leitor não é capaz de detectar a existência de informações parciais que não combinam entre si, não conseguindo adotar alguma solução para a compreensão do escrito. Diante dessa situação, podemos afirmar que:
I. O texto, certamente, é mal construído.
II. O leitor não deveria tecer hipóteses durante o processo leitor, mas, valendo-se da concepção interativa de leitura, deveria ater-se aos sinais gráficos trazidos pelo texto, com o intuito de decodificá-los apenas, para, em seguida, oralizar o escrito com desenvoltura.
III. Se o leitor não constrói uma estrutura significativa geral suficientemente coerente, ele pode fazer inferências que não se ajustem ao contexto geral, não percebendo, com isso, sua inadequação e/ou contradição.
IV. Se for um leitor mais experiente, o leitor valer-se-á de estratégias de leitura. Então, a estratégia de leitura chamada “verificação” apontará que a leitura ocorreu de forma deficiente e que o leitor precisa buscar novos procedimentos para abordar o mesmo texto, de forma a conseguir sucesso na construção dos sentidos textuais.

Considerando F para falso e V para verdadeiro, as afirmações
I, II, III e IV são, respectivamente:

ALTERNATIVAS
V, F, F, V.
V, V, V, F.
F, F, V, V.
V, V, F, V.
F, F, F, V.
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